A família do ténis algarvio voltou a reunir-se no passado sábado, no Hotel Dom Pedro em Vilamoura, para mais uma grande festa anual dos campeões, ocasião em que a Associação de Ténis do Algarve (ATA) entrega troféus de mérito aos atletas, treinadores e dirigentes que mais se destacaram durante a época transacta. Afinal, é o momento em que a comunidade tenística se une para consagrar e reconhecer todo o trabalho e sacrifícios investidos ao longo de uma época longa e desgastante.
FRANCISCO E NUNO DELFINO
Rui Machado, Marco Romão, C.T. de Portimão e Rocha e Plínio Ferrão foram os grandes vencedores de uma gala em que nunca há vencidos
Sem surpresa, Rui Machado foi condecorado com o galardão de atleta do ano. Com diversas vitórias, o tenista farense alcançou o que aqui há uns anos era impensável: tornou-se o 1º algarvio a entrar no top 100 e o português mais bem classificado do ano (89º).
O treinador do ano foi Plínio Ferrão, do Clube de Ténis de Portimão e Rocha, que alcançou diversos títulos regionais e nacionais em individuais e por equipas. Aliás, muito justamente, o clube portimonense arrecadou igualmente o troféu de clube do ano.
Marco Romão recebeu também uma homenagem especial uma vez que se trata do primeiro árbitro internacional algarvio a alcançar a categoria de bronze badge, a confirmar a excelente opção tomada pelo algarvio ao abraçar o profissionalismo.
A noite encerrou com uma emocionada homenagem à memória do Dr. Francisco Delfino, recentemente desaparecido, e que para além de uma enorme saudade, deixa um importante legado à família do ténis algarvio, como antigo atleta e dirigente – este reputado clínico foi um dos elementos pioneiros do dirigismo associativo na nossa modalidade. Para receber a condecoração especial, esteve presente o seu filho, Nuno Delfino.
De referir finalmente as presenças ilustres do Presidente da Câmara de Faro, Eng.º Macário Correia e do vereador da Câmara de Loulé com o pelouro do Desporto e Juventude, Dr. Joaquim Guerreiro. Com as suas simpáticas palavras, representaram bem as entidades oficiais que mais têm colaborado no desenvolvimento da nossa modalidade, o que de resto, foi bem reconhecido pelo nosso Presidente, Prof. José Rosa Nunes na sua intervenção.
2011: o Ano mais difícil
O ano que já começou antevê-se de enormes dificuldades para os clubes associados. Com menos provas, menor número de patrocinadores e menos prize-moneys, a nossa modalidade não escapa incólume ao ambiente de crise e retracção que se vive um pouco por todo o lado. Não obstante, a ATA compromete-se a continuar a apoiar e a fomentar o ténis no Algarve, com a organização das mais importantes provas; a negociação de melhores condições para os clubes quer ao nível do abastecimento de bolas quer de seguros desportivos e de todas as actividades de promoção previstas.