"No decurso dos últimos meses, o Engº Macário Correia tem sido pródigo em referências públicas aos entraves que trabalhadores da autarquia farense e Sindicatos constituiriam ao sucesso das suas boas intenções de gestão do município e de desenvolvimento de reformas imprescindíveis", critica através de nota de imprensa, que transcrevemos, a União dos Sindicatos do Algarve (USAL).
"Fértil em medidas de gestão interna da autarquia, que, a crer nas suas próprias palavras, parcos resultados têm obtido, o Engenheiro aumenta o alarido desculpabilizante, servindo se do palco das comemorações do Dia da Cidade de Faro, para, indiscriminadamente, responsabilizar todos quantos estiveram, estão ou estarão de atestado médico, pelo insucesso das suas extraordinárias capacidades de gestão anunciadas em campanha eleitoral.
O senhor Presidente da autarquia dispõe de instrumentos legais e poderá recorrer a quem conheça processos de gestão democráticos e orientados para o desenvolvimento do espírito de serviço público para resolver as insuficiências dos serviços autárquicos. Repetir em Faro a política de guerrilha que aposta no acirrar da animosidade entre funcionários e munícipes, acusar indiscriminadamente ”justos e pecadores”, substituir a atitude política pela de polícia de funcionários e médicos, tudo são indícios de incapacidade de concretizar as reformas anunciadas.
É tempo de o Engº Macário Correia, no âmbito da gestão de pessoal fazer mais que despedir, não renovar contratos e não seguir as orientações da Associação Nacional de Municípios relativas aos quadros de pessoal. É tempo de deixar de se desculpar com os trabalhadores, com os Sindicatos e, pelos vistos, com os médicos. E, se tem obra para fazer…, que a faça. É isso seguramente que os munícipes, os trabalhadores da autarquia e os Sindicatos desejam. É a isso que o seu mandato o obriga", conclui o documento da USAL.
