segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Células estaminais do sangue do cordão umbilical oferecem novas opções terapêuticas contra o cancro

No âmbito do Dia Nacional da Luta contra o Cancro, que se celebra a 1 de Novembro, a BEBÉ VIDA, banco privado de criopreservação das células estaminais do sangue do cordão umbilical, relembra a importância destas células no tratamento do cancro. As células estaminais adultas são células multipotentes, capazes de originar alguns tipos de tecidos, e podem ser encontradas na medula óssea, no sangue periférico após estimulação adequada e, ainda, no sangue e no tecido de cordão umbilical. Desde 1988 que as células estaminais hematopoiéticas do sangue de cordão umbilical, que podem originar a componente celular do sangue, têm sido utilizadas para o tratamento alogénico de patologias oncológicas e pré-malignas, tais como leucemias mielóides e linfóides agudas e síndromes de insuficiência medular congénita.
As células não hematopoiéticas, nomeadamente as células mesenquimais, apresentam propriedades anti-inflamatórias e imunomodulatórias e têm sido aplicadas para o tratamento da doença do enxerto contra o hospedeiro, uma complicação frequente e temível no transplante hematopoiético alogénico. Segundo a Dra. Marika Bini, Médica Imuno-hemoterapeuta e Directora Clínica da BEBÉ VIDA «o sangue de cordão umbilical, em particular, constitui uma preciosa fonte de células estaminais adultas, hematopoiéticas e não hematopoiéticas, e contém, como o sangue periférico, uma subpopulação de linfócitos, chamados células natural “killer” cujas propriedades citotoxicas directas as tornam boas candidatas para a investigação de novas terapias antitumorais». O laboratório da BEBÉ VIDA e o laboratório de Citometria do Centro Hospitalar do Porto encontram-se a desenvolver um projecto de investigação, para melhor caracterizar as propriedades fenotípicas e citotóxicas das diferentes populações de células NK no sangue de cordão umbilical, «facto que poderá contribuir para delinear novas opções terapêuticas contra o cancro no futuro», acrescenta a especialista. Para mais informações, consulte www.bebevida.pt