quarta-feira, 21 de setembro de 2011
UAlg acolhe 321 estudantes estrangeiros de 53 nacionalidades
Este ano a Universidade do Algarve (UALG) vai receber mais estudantes internacionais, não só no âmbito de programas de mobilidade e de intercâmbio, mas também no âmbito de protocolos. No 1º semestre esperam-se cerca de 321 estudantes de 53 nacionalidades de todo o mundo, estimando-se, para o 2º semestre, mais meia centena.
Enquanto que o programa europeu Erasmus apresenta o maior número de estudantes em mobilidade (160), o programa Erasmus Mundus apresenta maior diversidade de nacionalidades (38).
De realçar o aumento significativo (75%) do número de estudantes no âmbito de protocolos, especialmente com o Brasil.
A nacionalidade mais representada é, como já vem sendo hábito, a espanhola, e depois a brasileira. Seguem-se nacionalidades de outros países como a Polónia, a Roménia, a República Checa, a Moldávia e a Ucrânia.
Durante esta semana, a todos os estudantes internacionais estarão envolvidos na “Orientation week” onde serão dadas informações sobre a Universidade, as suas instalações e funcionamento, bem como aspectos relevantes sobre Portugal, incluindo a sua história, língua, cultura e tradições.
A semana terminará com um passeio pela cidade velha de Faro, com o apoio da Câmara Municipal.
Segundo a Pró-reitora para as Relações Internacionais e Mobilidade, Professora Teresa Borges, “apesar de a língua portuguesa poder ser considerada uma barreira, não podemos dizer que seja intransponível”. Saliente-se que a oferta de cursos internacionais, com ensino em inglês, tem vindo a aumentar, como acontece com os programas de mestrado Erasmus Mundus. “No entanto, a Universidade do Algarve está a leccionar, desde Agosto, cursos intensivos de língua portuguesa para estrangeiros, continuando depois com oferta de cursos semestrais”, explica a mesma fonte.
Teresa Borges acrescenta ainda que, “depois de um semestre ou mesmo de um ano, não se espera que os estudantes saibam falar Português, mas sim que saibam o básico e fiquem, pelo menos, a reconhecer a nossa língua”.