terça-feira, 13 de setembro de 2011

Telemóveis continuam a ser prioritários para os portugueses

Mesmo em época de recessão, com os consumidores a afirmarem que não pretendem aumentar as suas despesas, os telemóveis continuam a estar entre as preferências dos consumidores portugueses. Num inquérito realizado recentemente pelo Observador Cetelem, o telemóvel é o equipamento com maiores intenções de compra, com 16% dos consumidores a afirmar que pretendem adquirir um equipamento deste tipo nos próximos meses.
No entanto, quando comparamos os 16% de intenções de compra obtidos este ano, com os 21% obtidos o ano passado no mesmo inquérito, constatamos que apesar de se manterem entre as preferências de consumo dos portugueses, as intenções de compra são mais moderadas. Da análise geral do Observador Cetelem, destaca-se ainda o facto de em primeiro lugar nas intenções de consumo se encontrarem as viagens/lazer (22%), em terceiro os electrodomésticos (13%), seguidos da electrónica de consumo (8%). Entre as intenções de compra futuras menos prováveis encontramos o automóvel, os bens imobiliários e as motos/scooters, por serem produtos que requerem um grande investimento.
«O facto do consumo dos telemóveis se manter entre as preferências de consumo dos portugueses, é justificado em grande parte por estarmos em pleno regresso de férias e, consequente, regresso às aulas e/ou trabalho. Nesta altura, as operadoras de telemóveis, as cadeias de distribuição e as próprias marcas de telemóveis apresentam sempre grandes campanhas promocionais para que os clientes possam ter acesso facilitado às mais recentes novidades e aos mais avançados equipamentos do mercado. Ou seja, de certa forma condicionam os desejos do consumidor, o que, claramente, se revela nesta análise.» afirma Conceição Caldeira Silva, responsável pelo Observador Cetelem em Portugal. Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 600 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 27 a 29 Junho. O erro máximo é de +0,4 para um intervalo de confiança de 95%.