Um estudo recente do Observador Cetelem questionou os portugueses sobre os locais onde compram habitualmente os livros escolares. A maioria dos inquiridos (99%) respondeu que o faz em papelarias e prefere comprar novo, a pedir emprestado ou utilizar em segunda mão.
A utilização de livros em segunda mão não é um hábito entre os portugueses. Só 6% dos inquiridos com filhos em idade escolar pretende recorrer a livros em segunda mão no próximo ano lectivo.
Também, com base nos dados obtidos pelo estudo pode concluir-se que a maioria dos inquiridos, cerca de 57%, afirmam preferir repartir a compra dos livros pelo ano lectivo, os restantes 43% respondem adquirir os livros escolares num único momento, facto que pode dever-se à agressiva crise financeira que o país, e consequentemente, as famílias atravessam. As despesas de material escolar são previsíveis, acontecem sempre em Setembro. Como tal as famílias planeiam com alguma antecedência, comparando os preços e faseando a compra destes artigos. Face a esta mesma questão, de destacar o peso da resposta dos indivíduos com idades compreendidas entre os 45 e os 54 anos, 67% respondem “adquirir os livros escolares em vários momentos”.
As papelarias são um local privilegiado para a compra deste tipo de artigos (99%), mas os consumidores utilizam também massivamente os hiper e supermercados (80%), nomeadamente os pais com filhos em idade escolar (83%). Verificamos também que 7% dos entrevistados não hesita em recorrer à Internet. A compra online de livros escolares é um comportamento mais consolidado junto do segmento dos jovens que estão a estudar (18%) do que nos indivíduos com filhos em idade escolar (apenas 4%).
Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 600 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 27 a 29 Junho. O erro máximo é de +0,4 para um intervalo de confiança de 95%.