sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

"Câmara desleixada deixa degradar a Ilha de Faro e o Concelho" - CFC


Segundo uma nota de imprensa, que transcrevemos, do movimento Cidadãos com Faro no Coração (CFC), liderado pelo ex-presidente da Câmara, José Vitorino, "Ilha cheia de areia e buracos nas vias de todo o Concelho, provocam graves prejuízos na imagem da capital e muitos problemas e danos".
"Pelo que temos observado e protestos que nos têm chegado nos últimos tempos, CFC vem fazer eco público da falta de respeito de uma Câmara desleixada pelos munícipes, deixando chegar a Ilha de Faro e vias rodoviárias do Concelho a um lastimável estado de degradação de que não há memória recente.
O acesso à Ilha e estrada interior estão degradados e os passeios, largos, rotundas e a própria estrada e acessos às casas, têm permanecido com muita areia, nalguns casos amontoada há largo tempo; na Cidade e resto do Concelho, são em grande número as estradas, ruas e caminhos com buracos, piso irregular com desníveis muito perigosos e piso e bermas degradadas .
Há casos de grandes buracos abertos durante meses, que só as notícias nos jornais obrigaram a Câmara a tapar. Outros, ainda se mantêm.
É uma situação que entristece e envergonha os munícipes farenses, causa graves prejuízos à imagem da capital e provoca danos e problemas a automobilistas, peões e empresários.
Quanto aos semáforos, uns estão avariados e muitos descontrolados.
No caso particular da Ilha, é certo que houve temporais, mas a solução era uma intervenção rápida para retirar a areia, em vez da degradação e abandono, desrespeitando os residentes e provocando uma imagem vergonhosa de uma zona que na época do fim de ano e Ano Novo é frequentada e visitada por milhares de residentes e turistas nacionais e estrangeiros.
Além disso, há na Ilha de Faro, além de um Hotel, alguns dos melhores Restaurantes do Concelho e também Bares , que são prejudicados pelo desleixo da Câmara.
Num ato de muita má gestão, a Câmara contratou os serviços de limpeza, à FAGAR, EM, por um valor superior em cerca de 6 milhões de € (no mandato), em relação ao que a Câmara suportaria se executasse directamente o serviço. Agora, o resultado é ser muito mais caro e com este descalabro", conclui o documento CFC.