sexta-feira, 28 de maio de 2010

Governo investe no “Algarve Seguro”





“Algarve Seguro” é um projecto pioneiro do Governo, que vai arrancar em Julho, na região mais turísitica do país e prevê a criação de uma plataforma de georreferenciação para leitura automática de matrículas falsas e deteção de veículos roubados, com a maioria do investimento oriunda do mecenato, até porque o "interesse estratégico para o turismo português" levou o Governo a implementar no Algarve, como região piloto, este projeto de segurança.
"Prometemos lançar no Algarve um dispositivo inovador em matéria de segurança, policiamento de proximidade e envolvimento da comunidade, porque é uma região que coloca problemas de segurança especiais", reconheceu hoje, em Faro, o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, referindo-se à população flutuante que aumenta no verão e à dispersão na construção de moradias.
Na cerimónia de apresentação do projeto "Algarve Seguro", que se realizou esta tarde no salão nobre do Governo Civil de Faro, repleto de representantes de forças de segurança e autarcas, cujo investimento principal vem do mecenato, através da acção de diversas empresas, o ministro Rui Pereira não divulgou os custos do “Algarve Seguro”, mas admitiu que, para o Governo, a região algarvia tem um "interesse estratégico para o turismo português, também por isso foi escolhida como a região piloto para avançar com este projeto de segurança”.
Mas o ministro acabou poor salientar que “o projeto “Algarve Seguro" só foi possível com o envolvimento do Governo Civil de Faro, autarcas, forças de segurança e sociedade civil, nomeadamente empresas de segurança privada, seguros, comunicações, mas também das comunidades estrangeiras e membros do corpo diplomático”.
Acompanhado do secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, José Conde Rodrigues, e da secretária de Estado da Administração Interna, Dalila Araújo, o ministro revelou que “este projeto implica que 225 veículos das forças de segurança - GNR e PSP - passem a ser georreferenciados em permanência para se saber onde está cada viatura policial e para acorrerem mais rapidamente a qualquer problema de ordem pública ou a qualquer ocorrência criminal”.
Rui Pereira explicou ainda que o “Algarve Seguro” vai permitir “a ligação das centrais de alarmes privadas às forças policiais onde são recebidos os pedidos de auxílio, o aumento do número de câmaras móveis e a introdução de câmaras fixas, num total de oito, em locais estratégicos de circulação no Algarve”, tanto mais que, igualmente para o ministro, “a segurança é um caminho sem fim".
Assim, com a implementação do "Algarve Seguro", o ministro está ciente que “a região fica mais segura e que tanto os cidadãos residentes como os turistas e os comerciantes passam a estar mais protegidos”.