sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Governadora civil garante que níveis de criminalidade violenta têm descido no Algarve

A governadora civil de Faro Isilda Gomes afirmou esta quarta-feira que os níveis de criminalidade violenta têm descido no Algarve e que os dados só serão tornados públicos quando estiverem "consolidados".

"Não vamos divulgar os dados porque os que temos são até Novembro comparativamente ao ano anterior", afirmou Isilda Gomes, sublinhando que na altura certa os dados serão tornados públicos.

A governadora civil de Faro falav aos jornalistas à margem de uma reunião realizada com uma delegação do PSD/Algarve, composta pelo líder da distrital do partido e dos presidentes de Câmara de Loulé e Albufeira, entre outros elementos.

"A criminalidade baixou quer na área da PSP como na da GNR e tenho a mesma informação por parte da Polícia Judiciária", afirmou Isilda Gomes, frisando que há uma grande diferença entre o sentimento de insegurança e a insegurança real no terreno.

A governadora civil de Faro garantira esta semana que o Algarve vai contar com um reforço de 200 militares no efectivo da GNR para o Natal e Passagem de Ano, sendo que metade ficará definitivamente na região.

Contudo, à margem da reunião de hoje, o líder do PSD/Algarve, José Mendes Bota, disse aos jornalistas não entender por que razão o número exacto de forças de segurança existentes no Algarve é um "segredo de Estado".

"Queremos saber exactamente numa série cronológica quantos havia no ano de 2000, em 2005 e quantos vão haver em 2010, acho que isto não tem nada de mais", afirmou o também deputado do PSD.

Isilda Gomes disse aos jornalistas saber "naturalmente" qual o número aproximado de efectivos que há no Algarve, mas lembrou que essa é uma questão "operacional", que diz respeito às forças de segurança.

"A mim compete-me saber da operacionalidade e de como é dada resposta aos problemas da região", frisou, acrescentando que quanto a essa matéria "não houve omissões" durante a região com o PSD/Algarve.

A governadora civil sublinhou ainda que, no espaço de seis meses, só a GNR foi reforçada em 218 efectivos que vão trabalhar como operacionais no terreno e não "atrás de uma secretária".

"Pela primeira vez em muitos anos há um saldo positivo em termos do número de efectivos da GNR", concluiu.

Lusa