segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Natal 2011: portugueses pensam gastar em média 32€ por presente
As famílias portuguesas pretendem gastar até 192 euros em presentes de Natal para seis pessoas, um valor médio de 32 euros por presente. 70% dos inquiridos revelou ainda que iriam gastar menos do que no Natal anterior. São as principais conclusões do mais recente estudo do Observador Cetelem, que analisou as intenções de consumo para o Natal 2011.
De acordo com a análise do Observador Cetelem, a maioria das famílias portuguesas (25%) irá gastar entre 151 e 250 euros, para a aquisição de seis ofertas de Natal. Uma parte significativa (23%) irá despender entre 76 e 150 euros. 17% das famílias portuguesas afirma que irá gastar mais de 250€ e 13% irá desembolsar até 75€, valores para a compra de seis presentes.
Quando questionados se irão “gastar com os presentes de Natal um valor inferior, igual ou superior ao do ano passado”, os inquiridos do Porto e da região Norte são os mais numerosos a declarar que irão gastar o mesmo valor (31% no Porto e 35% na região Norte, contra uma média nacional de 24%).
Na análise por idade destaca-se o facto de 78% dos indivíduos entre os 35 e os 54 anos declarar que irá reduzir as suas despesas em presentes em relação ao Natal 2010. Entre os inquiridos dos 18 aos 24 anos, 34% afirma que irá gastar um valor semelhante ao ano transacto e 57% afirma que poderá gastar menos do que em 2010.
«A percentagem de indivíduos que afirma que irá gastar menos este Natal do que em 2010 é idêntica à percentagem de indivíduos que afirmou que o corte no subsídio de Natal irá ter impacto nas suas compras de Natal. Conseguimos ver aqui uma relação causa-efeito, ou seja, com um poder de compra mais limitado, as intenções de compra/despesa acabam por diminuir» afirma Conceição Caldeira Silva, responsável pelo Observador Cetelem em Portugal.
Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 500 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 3 a 4 de Outubro de 2011. O erro máximo é de + 4,4 para um intervalo de confiança de 95%.