sexta-feira, 2 de setembro de 2011

NÃO ÀS PORTAGENS NA VIA DO INFANTE

A Assembleia Distrital do PSD/Algarve reunida a 1 de Setembro, na cidade de Albufeira, através de nota de imprensa, que transcrevemos na íntegra, "vem manifestar o seu profundo desagrado pelo pagamento de portagens na Via do Infante (A22) em virtude desta imposição ser um forte e evidente rombo na já débil economia da região e na vida dos algarvios.
Se bem que o conceito do utilizador-pagador, nos tempos de dificuldades financeiras que o país atravessa pareça correcto, não é menos válido o conceito SCUT, que visa diminuir e minimizar assimetrias entre o país procurando fomentar o dinamismo económico e a circulação célere de bens, pessoas e serviços nas zonas economicamente mais fragilizadas ou mais periféricas de Portugal Continental, como é o caso concreto do Algarve, que apresenta neste momento a mais elevada taxa de desemprego do país e onde o investimento quer público, quer privado é praticamente inexistente. Para além disso, no caso concreto da Via do Infante convém referir que o lanço desta estrada entre VRSA e Alcantarilha foi co-financiada em parte, com o apoio da União Europeia, nomeadamente através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e a restante parte financiada pelo Estado português. De referir que muitos especialistas defendem que esta via não pode ser considerada uma Auto-Estrada em virtude de não cumprir os requisitos técnicos impostos a estas estradas, Como se isto não bastasse, acresce a falta de uma alternativa viável à A22 uma vez que a EN 125 é praticamente uma rua que atravessa a maior parte das cidades algarvias não garantindo condições satisfatórias de segurança e de escoamento de tráfego. Convém relembrar que a EN 125, antes da existência da Via do Infante, era tristemente conhecida como uma das mais mortíferas estradas europeias, sendo raro o algarvio que não conhece alguém que tenha perdido a vida nesta estrada, condição que não queremos nem podemos permitir que volte a suceder-se, pois uma vida humana não tem custo nem preço",conclui o documento do PSD-Algarve .