domingo, 19 de junho de 2011

São Brás de Alportel celebra aniversário com arte

O Município de São Brás de Alportel celebrou o seu aniversário com arte. No passado dia 1 de Junho, data do aniversário do Município, três exposições foram inauguradas no âmbito do ciclo de exposições de 2011: na Galeria Municipal, no Centro de Artes e Ofícios e no Centro Museológico de Alportel, com “Senhora das águas&Torrentes da Terra”, “Almas D’Arte” e “Fragmentos”, respectivamente. A mostra esteve patente até 15 de Julho e foi muito visitada.

O Centro de Artes e Ofícios apresentou “Almas D’Arte”, uma mostra de trabalhos dos alunos de Artes Decorativas da Universidade Sénior de São Brás de Alportel, realizados ao longo do ano lectivo, sob a condução sábia de um conjunto de professoras que leccionam Scrapbooking, Artes Plásticas, Bordados e Bordados da Madeira, Bilros e Frioleiras e Decoração Floral - Arte Ikebana.

O Centro Museológico de Alportel, na aldeia de Alportel (a norte de São Brás de Alportel), inaugurou no dia 1 a exposição de escultura de inspiração erótica, de autoria de Noémia Cruz, “Fragmentos”, para ver até dia 31 de Agosto.

Licenciada em escultura e com um Vasco currículo na área das artes plásticas e visuais, Noémia Cruz exibe zonas proibidas, até do próprio imaginário sexual, numa figuração erótica, que rejeita o falso moralismo duma sociedade capada, por um deus ressabiado, porque o homem tomou consciência da sua própria sexualidade na descoberta do erotismo, que nega o direito de celebrar a vida em todo o seu esplendor.

Junta-se a esta rota da arte comemorativa do aniversário do município a exposição patente na Galeria Municipal: mostra fotográfica “Senhora das águas&Torrentes da Terra”, de autoria de Helena Tapadinhas.

Nesta exposição patente até ao final do mês, Helena Tapadinhas apresenta, na sua maioria, imagens abstractas sobre aspectos do património natural do Algarve. A autora capta as micro-paisagens que encontra nas nascentes termais, na cortiça, nos cogumelos, flores e insectos da serra, barrocal e litoral, sintetizados na sua essência enquanto água, terra, ar e fogo. Mundos paralelos criados por um olhar que ousa entrar nos segredos do infinitamente pequeno. Olhares que ficam eternizados pela fotografia sem qualquer tratamento digital.