terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Tavira: Na Biblioteca Álvaro de Campos - Apresentado “A Casa da Oliveira”, um livro de Luís Horta




Com a presença de muito público, foi apresentado na Biblioteca Municipal, Álvaro de Campos, o livro “A casa da Oliveira”, da autoria de Luís Horta.
O Pe. David Sequeira, autor do Prefácio, referiu que os tempos em que a história se desenrola, eram tempos muito difíceis. “Um tempo em que há uma certa míngua de meios e mesmo assim, tem a capacidade de fazer obras que noutras situações talvez não fosse capaz de o fazer. Neste livro encontramos a dor, sofrimento, alegria e esperança. Há infortúnio, mas depois uma Fé que às vezes transcende o normal e leva os personagens a acreditarem e ultrapassar muitas dificuldades. À também o cómico, tipo filme policial. Há também a amostra de que os amigos são apenas palavras e quando lhes convém. Às vezes esses falsos amigos procuram causar a desgraça dos outros. Normal estar a dizer, o livro apresenta, lendo, e podeis ter a certeza que ao começarem a ler não paramos sem ver o fim. Felicito o autor, o nosso amigo Luís, para que não pare. É perder-se e perder a sua vida e por isso enquanto mantiver esta capacidade, redija, porque inspiração não lhe falta e também a linguagem a utilizar é a que lhe discorre facilmente e estes são os condimentos necessários para se fazer um livro.
Luís Horta, disse-nos que o livro trás recordações a partir dos anos 30/40 e “refere-nos as circunstâncias que na época eram difíceis para todos e mais difíceis ainda para uma família numerosa. Aquele retrato que está ali, pode ser igual a uma possível realidade ou não. É uma questão do leitor interpretar e meter isso na sua própria realidade. Portanto, não se trata de uma autobiografia, mas sim da possibilidade daqueles acontecimentos se realizarem no contexto da época que era muito, muito difícil.”
- O Pe. David Sequeira disse que ainda há muito tempo para continuar a obra.
- Naturalmente. Já tenho uma coisa em vista e é muito possível que daqui a um certo tempo apareça nova obra.

Geraldo de Jesus