quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CFC MANTÉM "LUTA CONTRA PORTAGENS NA VIA DO INFANTE"


Com a marcha lenta que se realiza na sexta-feira promovida por uma comissão de utentes, "o não às portagens na Via do Infante volta à ordem do dia de forma visível. É dada expressão positiva ao sentimento da revolta dos algarvios", destaca o movimento CFC, liderado por José Vitorino, que transcrevemos.
"Numa região com a economia debilitada e enorme desemprego, as portagens seriam desastrosas, com perda de competitividade no turismo e outros setores, maiores gastos para os trabalhadores que exercem a atividade longe da residência e aumento de número de mortos e deficientes, pelo maior fluxo de tráfego e sinistralidade na EN125, que nunca será uma alternativa.
Por isso, CFC repudia e está contra a condenável subordinação da Comissão Executiva da AMAL (Comunidade Intermunicipal do Algarve, composta por 16 Presidentes de Câmara) e outros agentes, aos poderes do Terreiro do Paço, traindo a confiança antes neles depositada pelo povo algarvio. Eram contra as portagens e agora aceitam-nas, mas fazem ainda pior: procuram boicotar ações de pressão e luta perfeitamente legais, como são os buzinões, marchas lentas e outras formas de sensibilização!
Numa prática de descrédito da classe política, com desfaçatez e total incoerência, chega-se ao cúmulo do Presidente da AMAL dizer que os Presidentes de Câmara “ falam em nome dos eleitores” e que “não é necessário dar espetáculo”. Por um lado, cometem abuso de confiança e invocam maldosamente os eleitores, traindo-os, porque estes continuam a ser contra. Por outro lado, há poucos anos participaram em grandes ações e até há poucos meses falavam duro, mas isso não era espetáculo, agora é que seria!
Concluímos que não atuam por convição, mas por oportunismos político - partidários!A Associação Cívica CFC e o Movimento Autárquico Independente CFC, sempre foram contra as portagens. Manteremos essa posição com coerência e nesse sentido fizémos uma intervenção na última reunião da Assembleia Municipal protestando contra a posição da AMAL. Assim continuaremos", conclui o documento CFC