domingo, 17 de outubro de 2010
«NO ANIVERSÁRIO DA MORTE DE TEIXEIRA GOMES» - 18 DE OUTUBRO
Foi nesta data e no ano de 1941 que, com 81 anos de idade, faleceu na cidade argelina de Bougie e no exílio voluntário a que desde Dezembro de 1925 se votara, frente ao Mediterrâneo, que sempre amou e que tanto lhe fazia lembrar o seu amado Algarve, o escritor, diplomata e Presidente da República, Manuel Teixeira Gomes.
Quando se assinala o 150º aniversário (nascera na então Vila Nova de Portimão, a 27 de Maio de 1860) deste homem – neoclássico e democrata exemplar, que ao país prestou os mais assinalados serviços e se assumiu sempre com uma grande dignidade cívica enorme, em coincidência com o Centenário da República (5 de Outubro de 1910), é um dever de gratidão honrada e de reverência pátria, recordar Manuel Teixeira Gomes – o seu testemunho, a sua vida e o seu portuguesismo.
Em qualquer das suas facetas – o escritor admirável (no conto, na novela, na dramaturgia, nas memórias, no romance ou nas viagens); o político que viveu e serviu o ideal da República; o diplomata, nas difíceis missões em que prestigiou o País e o firmou no espectro mundial e nos momentos de então (de que destacamos a sua acção como Embaixador em Londres, em Madrid e na Sociedade das Nações) ou o Presidente da República, que entre 6 de Agosto de 1923 e 11 de Dezembro de 1925, viveu com uma dignidade exemplar e um aprumo indefectível, honra-nos esta figura excelsa de algarvio e de democrata.
Volvidos 69 anos sobre a data da sua morte, recordamos, com uma sentida homenagem Manuel Teixeira Gomes.
A GOVERNADORA CIVIL
ISILDA VARGES GOMES