O Observador Cetelem dedicado ao Automóvel concluiu que o consumidor está disposto a mudar de hábitos para beneficiar de uma diminuição do preço de compra do automóvel, entre os quais aceitar que lhe entreguem o veículo em locais que não o concessionário. 72% dos portugueses referiram estar dispostos a receber o seu automóvel num armazém ou num centro comercial e 61% referiu não se importar com um prazo de entrega superior a três meses como forma de reduzir os custos.
Ao analisar a média europeia percebe-se que 68% dos consumidores aceitam que o seu carro seja entregue num armazém ou num centro comercial e 57% aceita prazos de entrega superiores a três meses. A poupança substancial está a fazer com que as exigências do consumidor em termos de qualidade no acolhimento, do enquadramento do concessionário e a urgência em desfrutar de um carro novo se tornem secundárias.
Apesar de tudo, a distribuição física continua a ser a preferida dos consumidores. Em média 45% dos consumidores mostram-se dispostos a comprar o carro na internet. Se analisarmos por país percebemos que os britânicos são a única excepção, e que 66% considera como segunda opção para diminuir o custo de compra de um carro a compra na Internet, comparativamente com 42% dos portugueses.
Apenas em questões de serviços como a escolha da seguradora ou da instituição de crédito, o consumidor continua a preferir tomar essa decisão independentemente de poder baixar o preço do seu veículo. Ainda assim, os portugueses são em maior número do que a média europeia a ponderar estas imposições, desde que seja para beneficiar de um preço mais competitivo na compra do automóvel. 31% dos portugueses aceitariam o seguro recomendado pelo vendedor versus 28% dos europeus e 25% aceitariam determinada instituição bancária versus 23% dos europeus.
