A promoção de Albufeira como destino turístico, com um pavilhão na "cidade do rock", e a aproximação do sul do país ao Rock in Rio Lisboa são os objetivos do protocolo hoje assinado entre a autarquia algarvia e o festival.
O presidente da Câmara de Albufeira, Desidério Silva, e a presidente executiva do Rock in Rio Lisboa, Roberta Medina, assinaram hoje o documento numa cerimónia realizada na praia dos Pescadores, em Albufeira, onde depois se realizou um pequeno concerto com alguns dos nomes que vão estar presentes no festival.
"Sendo Albufeira uma cidade turística e com uma dinâmica forte em termos de eventos, achámos que esta era uma boa oportunidade para estarmos presentes no Rock in Rio e promover a cidade", afirmou Desidério Silva, em declarações à Lusa.
O autarca frisou que “vão passar milhares de pessoas” pelo festival e, quando “há possibilidade de promover e divulgar Albufeira desta forma, é sempre de aproveitar”.
“O Rock in Rio é uma grande montra para a promoção do turismo ao nível interno e, porque não, também externo”, disse ainda o presidente da Câmara de Albufeira, que terá um pavilhão na “cidade do rock” no Parque da Bela Vista, em Lisboa.
Roberta Medina que “Albufeira viu no Rock in Rio uma forma de promoção como destino turístico” e o protocolo concretiza essa parceria, “à semelhança do que aconteceu com o Rio de Janeiro, o Brasil e a Madeira”.
A responsável do Rock in Rio Lisboa disse ainda que esta é também uma forma de “aproximar o sul do país do festival”.
“Já tínhamos feito ações no norte do país e agora fazemos um gesto na direção do sul”, afirmou Roberta Medina à Lusa, anunciando que vai haver “um pacote que inclui o bilhete para o festival e o comboio a partir de Faro por 69 euros” para quem quiser deslocar-se à quarta edição do Rock in Rio Lisboa.
Medina anunciou ainda que o Rock in Rio fez uma parceria com uma agência de viagens que promoverá autocarros de todos os distritos do país com destino a Lisboa para quem quiser ir ao festival.
“Desta forma, todos podem ir ao festival descansados, de forma mais económica, segura, sem se preocuparem com carros e viagens depois dos espetáculos”, explicou.
Lusa
