COMUNICADO
A propósito do anunciado corte do fornecimento de energia eléctrica à sede da Associação de Futebol do Algarve, vem a Direcção deste organismo esclarecer o seguinte:
1 – Há mais de 20 anos, desde a sua inauguração, a sede da Associação de Futebol do Algarve é servida por uma ligação à rede eléctrica estabelecida por anuência da Câmara de Faro, que facilitava esse serviço a algumas instituições de relevante importância concelhia e distrital.
2 – Na altura, o fornecimento da energia aos concelhos de Faro, Loulé, Albufeira, Tavira, S.Brás de Alportel e Silves era assegurado por uma Associação de Municípios e, aquando da integração desse serviço na EDP, continuou a AF Algarve a dispor de energia nos mesmos moldes que até então vinha a suceder, tal como diversas outras instituições e entidades.
3 – A Associação de Futebol do Algarve não espera usufruir gratuita e eternamente de tal facilidade, antes está na disposição de pagar os seus consumos de energia eléctrica e, no sentido de discutir esse e outros assuntos relevantes, a Direcção da AFA solicitou uma reunião com o actual Presidente da Câmara Municipal de Faro, pouco depois da sua posse. Esse encontro acabou por não efectivar-se mas tiveram lugar outros contactos, nomeadamente com o Vereador Paulo Santos, visando a resolução do problema, através da colocação de um contador; foi mostrada total disponibilidade para encontrar soluções, considerando outras contas pendentes entre as duas entidades.
4 - Sucede que a instalação eléctrica que serve a sede é antiga e tornam-se necessárias obras (já há algum tempo em curso) para que a mesma respeite as exigências em vigor e obtenha a necessária certificação (Certiel). Só depois de concluídas as obras e de assegurada a necessária certificação a Associação de Futebol do Algarve pode solicitar a instalação de um contador próprio.
5 – Até lá, e caso a ligação actualmente existente seja cortada, a Associação de Futebol do Algarve terá de suspender as suas actividades e os campeonatos que promove, dada a impossibilidade de os seus serviços funcionarem – não haverá condições para marcar jogos, nomear árbitros e outros procedimentos indispensáveis ao desenrolar do calendário competitivo.
6 – Em causa estará a prática desportiva proporcionada a cerca de oito mil atletas de todo o Algarve, incluindo cerca de dois mil do concelho de Faro, o terceiro com maior número de praticantes em todo o Algarve.
O Presidente,
