quinta-feira, 6 de outubro de 2011
CFC contra encerramento dos correios na Baixa: CTT e Câmara merecem condenação
"É mais um golpe mortal contra a Baixa: é condenável a intenção dos CTT e o Conselho de Administração deve ser demitido; é condenável a passividade da Câmara", critica o movimento CFC, liderado pelo ex-edil de Faro, José Vitorino, através de nota de imprensa, que transcrevemos na íntegra.
"Para o CFC - Movimento Autárquico Independente "Com Faro no Coração", o anunciado encerramento da estação dos correios da Pontinha é mais um "golpe mortal" contra a Baixa de Faro, sendo condenável a intenção dos CTT e condenável a passividade da Câmara.
É inadmissível que sendo os correios um monopólio que devia servir as populações, haja um comportamento ganancioso próprio do capitalismo mais selvagem, procurando reduzir custos de forma cega, roubando à zona de maior concentração do pequeno comércio, restauração e serviços do Concelho o que é de direito. Tal irá contribuir para acelerar a morte da zona, sendo ainda mais inexplicável porque a estação foi profundamente remodelada há relativamente pouco tempo.
Sem os serviços que a estação de correios da Pontinha prestam, a Baixa vai tornar-se ainda menos atrativa e menos competitiva. As empresas vão sofrer grandes transtornos e prejuízos, pois têm que recorrer aos CTT do Largo do Carmo, muito mais distantes, com dificuldades de estacionamento e demoradas filas de espera.
Face à gravidade da situação, o Governo deve impedir o "crime" e demitir o Conselho de Administração dos CTT.
Quanto à Câmara, que devia ser a principal frente de luta, não serve para nada. Mantém-se passiva e aceitando, tal como fez com as portagens, despedimentos da Groundforce etc.
Como o CFC sempre tem denunciado, a Câmara e outros poderes públicos têm um plano para asfixiar e levar à falência os empresários da Baixa.
A Câmara é a principal responsável, pela politica "ruinosa" de autorização continuada de grandes superfícies que fazem um cerco à cidade, provocando a desertificação e asfixia. Por outro lado, as atividades para captar visitantes e gerar movimento são escassas, sendo até afastadas da cidade grandes iniciativas.
Acresce que a insegurança na Baixa é enorme, com assaltos, roubos e desacatos, por falta de efectivos da PSP e não instalação pela Autarquia de câmaras de vigilância, como o CFC tem reivindicado", conclui o documento CFC.