Na passada sexta-feira dia 11 de Fev, alguns comerciantes do Mercado Municipal de Faro foram surpreendidos pela presença de uma força da PSP, para retirarem as esplanadas. A Administração do Mercado Municipal ao não conseguir os resultados, optou por colocar baías a redor dos estabelecimentos.
O actual Administrador do Mercado Municipal líder do CDS- PP, utiliza práticas efectivas de um partido de extrema-direita, onde as pessoas não contam quer sejam , proprietários, funcionários ou clientes. Quando não é possível agir pela Justiça, faz-se pela repressão. Em causa está a assinatura de novos contratos com o aumento das rendas de 4 € para 10 € por metro quadrado. No entender destes proprietários não existe o direito de os obrigarem a assinar novos contratos, quando já o fizeram em 2007, com validade até 2020, e o único direito que lhes assiste é o recurso à Justiça.
Na Campanha eleitoral, o Candidato Eng. Macário Correia, cabeça de lista pela coligação de Direita, anunciou publicamente que não iria aumentar as rendas dos operadores, e a pergunta que fazemos é, se existem duas lideranças, uma na Câmara Municipal exercida pelo PSD e, outra nas Empresas Municipais, exercida pelo CDS-PP? Concorda este Executivo com a medida de révanche tomada no sábado passado, de colocarem os estabelecimentos/esplanadas entre baías?
O PS-Faro está totalmente contra este tipo de atitudes, e na sequência do sucedido irá apresentar um documento na próxima reunião de Câmara, para que o Município, como accionista maioritário do Mercado Municipal, SA, solicite a retirada das baías desta infra-estrutura e que conteste o tipo de atitudes de coação feitas pela actual Administração Presidida pelo líder do CDS-PP, Dr. Francisco Paulino, para levar os proprietários a assinarem novos contratos.
Lamentável são as noticias vindas a publico, por declarações do Dr. Francisco Paulino em órgãos de comunicação social, quando confrontado com a existência de contratos para esse efeito, respondeu que “só podem ser falsos”.
Estas declarações levam o PS-Faro a exigir uma posição do Executivo perante este quadro do Mercado Municipal SA, visto existirem contratos assinados pelo mesmo. A seriedade do Município de Faro, e do Mercado Municipal SA, como Instituições de bem, não devem ser postas em causa, por afirmações, atitudes e comportamentos de quem as dirige.
Má fé, é como se caracteriza as atitudes da Administração MMF, ao cortarem a luz dos estabelecimentos em causa a partir das 18 horas, e o encerramento dos WC`s a partir das 22 horas. Estes proprietários lutaram e investiram sempre no espaço, com o objectivo de terem qualidade e dignidade de serviços para uma das principais infra-estruturas da Cidade de Faro, e seus clientes, pelo que merecem com certeza outro tipo de tratamento e comportamento.
