Pela 58ª vez vai comemorar-se, a 30 de Janeiro (último Domingo de Janeiro), o «Dia Mundial dos Leprosos», instituído em 1954 pela ONU (Organização das Nações Unidas), a pedido desse testemunho admirável de solidária fraternidade entre os homens, que foi Raoul Follereau, com o objectivo principal de chamar a atenção da população mundial para a situação de atroz sofrimento e forte miséria vivido por 25 milhões de pessoas afectadas pela doença da lepra que então existiam em todos os Continentes.
Não obstante a redução daquele número a Lepra não é uma enfermidade erradicada da face da Terra e muitos são os milhões que dela continuam terrivelmente a sofrer.
Raoul Follereau (1903/1977) iniciou a sua vida dedicada aos outros aos 15 anos apoiando os mutilados, órfãos, viúvas e desempregados da I Grande Guerra Mundial (1914/1918) e quando, como jornalista, realizava em 1935, uma viagem ao Níger (África) encontrou em plena floresta um grupo de leprosos excluídos da sociedade «porque eram leprosos». Principiou toda uma aventura de amor em prol dos afectados por esta doença, mantendo-se o seu espírito, com marcante presença neste «Dia Mundial dos Leprosos».
A GOVERNADORA CIVIL
ISILDA VARGES GOMES
