terça-feira, 9 de novembro de 2010

“Olhar Estanco” assinala 7º Aniversário da atribuição do nome de patrono da Biblioteca Municipal de São Brás de Alportel


A Biblioteca Municipal de São Brás de Alportel celebrou a passagem de 7 anos sobre a atribuição do nome do seu patrono – Dr. Manuel Francisco do Estanco Louro, a 8 de Novembro de 2003, com letras e imagens.
A inauguração da exposição de Carlos Medeiros “Olhar Estanco” na Galeria Zem Arte, no sábado, dia 7, pelas 17h30, marcou o início das comemorações do 7º aniversário da atribuição do nome do patrono da Biblioteca Municipal. Esta exposição de fotografia apresenta trabalhos do conceituado fotógrafo Carlos Medeiros, patente de 7 a 30 de Novembro neste novo espaço de lazer e arte.
Natural dos Açores, este fotógrafo profissional começou a sua carreira na década de 70, contando com um vasto palmarés de exposições colectivas, em França e nos Estados Unidos da América e com representação em inúmeras colecções artísticas conceituadas no país e no estrangeiro. Na exposição “Olhar Estanco” Carlos Medeiros capta a “estranheza dos lugares, espaços estáticos, varridos por uma qualquer, mas muito pródiga fonte de luz…A luz sugere outros volumes, traça caminhos, sempre reutilizada como elemento, mas entendemos ao olhar aquele tríptico que elimina a composição pelo enquadramento sucessivo, que estas imagens que instauram a calmaria das sensações, também apontam para a fragilidade do próprio olhar”.
As comemorações prosseguiram durante a manhã de segunda-feira, dia 8, entre as 10h30 e as 12h00, na Sala João Belchior Viegas, na Biblioteca Municipal com a palestra “O Falar do Alportel, segundo Estanco Louro”, proferida pela Dr.ª Alice Fernandes, professora e investigadora da Universidade do Algarve que há vários anos pesquisa sobre a História da Língua e, principalmente, os aspectos particulares da linguística no Algarve.
A pesquisa minuciosa e sistemática de Estanco Louro sobre o Algarve e, em particular, sobre São Brás de Alportel, tornam o conjunto da sua obra uma fonte inesgotável de consulta para historiadores, arqueólogos, linguistas, etnólogos, sociólogos, botânicos e de todos aqueles que querem colocar a ciência ao serviço do desenvolvimento comunitário local.