terça-feira, 25 de maio de 2010

PSD/ALGARVE REJEITA PORTAGENS NA VIA DO INFANTE


...E AMEAÇA COM PROTESTOS DE RUA

A Comissão Política Distrital do PSD/Algarve considera preocupantes certas notícias que pretendem criar ambiente para uma suposta inevitabilidade de serem impostas portagens na Via do Infante (A22), quer a pretexto de ser mais uma medida anti-crise, quer sob a alegação de se acabar com o “privilégio” de que o Algarve beneficia de uma auto-estrada sem pagar portagem.

O PSD/Algarve responde desde já, de forma cabal, que se opõe frontalmente a essa eventualidade, e considera necessário esclarecer algumas questões:

1- Cerca de 2/3 do traçado da Via do Infante nada tiveram que ver com o modelo de financiamento SCUT (invenção da governação socialista de António Guterres e João Cravinho), que hoje se prova ter sido negócio ruinoso para o Estado. Esses 2/3 do traçado foram financiados pelos fundos comunitários e pelo orçamento público, ao tempo da governação de Cavaco Silva. Querer incluir este traçado no desastre SCUT é um aproveitamento indecente e mais uma exploração a que se pretende sujeitar o Algarve, a região que tudo dá e nada recebe em troca;

2- Mesmo que o Governo ignorasse este facto, no seu desespero de arrecadar receitas a qualquer preço, deveria respeitar o compromisso assumido e quantificado na base de critérios técnicos, de transformar previamente a EN 125 numa alternativa credível à Via do Infante, situação que está longe de se concretizar, dada a suspensão das obras;

3- Em qualquer caso, o PSD/Algarve opor-se-á sempre à introdução de portagens na Via do Infante, pois está convicto de que essa decisão terá um efeito paralisador do Algarve, com a congestão da EN 125 (requalificada ou não), pois hoje já não passa de um arruamento urbano, uma autêntica avenida ladeada de actividades económicas habitacionais;

4- O PSD/Algarve não aceita que se pretenda tratar de forma igual situações diferentes, e estará atento a todos os desenvolvimentos, na certeza de que a população do Algarve sairá de novo à rua em protesto.