segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Faro: "Câmara com "buraco" de 5 milhões € na Fagar e 20.000 consumidores enganados sobre tarifas de água e esgotos para 2011"- acusa CFC
O movimento Cidadãos com Faro no Coração (CFC), liderado pelo ex-edil farense, José Vitorino, acusa o executivo de Macário Correia na Câmara de faro, de "aldrabices, ilegalidades, incompetência e falta de transparência", defendendo que a "câmara deve retratar-se publicamente, justificar-se e corrigir ilegalidades".
E o documento, que transcrevemos na íntegra, continua muito critico para com a edilidade farense, liderada por Macário Correia: "Na semana de 22 de Novembro, a Câmara fez uma nota de imprensa sobre a situação financeira da FAGAR (Empresa Municipal de Gestão de Água e de Resíduos) e referindo vários aspetos sobre uma revisão em curso do tarifário de água, esgotos e resíduos sólidos urbanos. Na altura, não pudémos analisar o assunto por não dispormos de informação.
Agora, considerando o que então foi anunciado, a documentação enviada pela FAGAR a propósito da reunião do Conselho Geral e os elementos que o GCE-CFC como membro do orgão pediu, concluíu-se haver “aldrabices”, ilegalidades, incompetência e falta de transparência. Tal, vem na linha de outras práticas graves da Câmara que temos denunciado, confirmando que os seus responsáveis não têm dimensão nem estatuto para estar à frente de uma grande instituição como é a autarquia farense.
Em síntese, pelos dados que nos foram disponibilizados até agora, pode afirmar-se que:
Há nas contas da FAGAR um “buraco” de 5 milhões € por tapar. É que não consta dos documentos o reembolso de um empréstimo de curto prazo com esse valor, que será utilizado este ano. É uma ilegalidade grosseira, e que vicia os quadros financeiros apresentados.
Cerca de 20.000 consumidores e a opinião pública em geral foram enganados pela Câmara com o que divulgou sobre as tarifas para 2011.
Pior que publicidade enganosa, foi uma “aldrabice” a afirmação de que “40% dos consumidores domésticos ( do escalão 6/15 m3) iriam pagar em 2011 o mesmo que em 2010”, o que é absolutamente falso, pois nesse escalão todos sofrem aumentos, nalguns casos mais de 5%.
Por outro lado, é também falsa a afirmação de que para os consumidores com mais de 16 m3 “apenas em patamares de consumos extremamente elevados os aumentos serão significativos”, já que para a maior parte os aumentos são superiores a 10%, chegando mesmo a atingir 22%!
Nota: GCE-CFC concorda com as reduções para quem tem consumos mais baixos, para o comércio e serviços e de carater social, mas é obrigação denunciar “aldrabices” inconcebíveis.
Num ato ilegal e prepotente fizeram dos membros do Conselho Geral da FAGAR “fantoches”, ouvindo o orgão em 14 de Dezembro já depois de tudo estar decidido, o que apenas se soube depois!
Num ato de má gestão que vicia o quadro financeiro, não foi feita qualquer provisão para uma ação judicial contra a FAGAR, que pode atingir cerca de 800.000 €. Há manifesta incompetência ao criarem um tarifário em que, por exemplo, consumidores de 14/15 m3 têm aumentos inferiores aos que consomem 6/7 m3.
Há ainda nos documentos erros técnicos e aspectos eventualmente graves, por não ser respeitado o princípio legal da transparência.
CFC sensura veementemente a Câmara por esta grave conduta, exigindo a democracia que se retrate publicamente.
Sendo a Câmara acionista maioritária da FAGAR e tendo ela feito o comunicado sobre o assunto, deverá justificar a situação perante a população e corrigir/clarificar de imediato as ilegalidades/irregularidades", conclui a nota de imprensa CFC.
CORTA-MATO ESCOLAR LOULÉ CONCELHO 2011
No próximo dia 26 de Janeiro, pelas 10h00, no Estádio Municipal de Loulé, a Câmara Municipal promove mais uma edição do Corta-Mato Escolar Loulé Concelho 2011.
A prova vai contar com mais de 500 alunos das escolas básicas e secundárias do ensino público e privado do Concelho de Loulé e destina-se a jovens nascidos entre 1992 e 2001, divididos em diversas categorias – infantis, iniciados, juvenis e juniores, tanto masculinos como femininos.
Este Corta-Mato surge no âmbito do Desporto Escolar e constitui uma oportunidade de prática desportiva, contribuindo para mais um momento de salutar convívio entre os jovens e para o desenvolvimento do importante gosto pelas actividades físicas, neste caso específico pelo atletismo.
Refira-se que os vencedores da prova vão representar o Concelho de Loulé no Corta-Mato Distrital, uma iniciativa que irá juntar os melhores atletas dos 16 concelhos algarvios.
Vereador da Solidariedade Social inicia visitas a instituições do concelho
A acção social tem, actualmente, um papel incontornável na nossa sociedade e, claro, no nosso concelho”. A frase é do vereador com o pelouro da Solidariedade Social e Família na Câmara Municipal de Olhão, António Camacho, que na passada sexta-feira iniciou um conjunto de visitas que se prolongam até meados de Fevereiro, às instituições particulares de solidariedade social (IPSS) de Olhão.
A primeira visita às IPSS aconteceu na Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) da Fuseta, onde o vereador António Camacho, assim como a chefe de Divisão dos Assuntos Sociais da Autarquia, Helena Calé, encontraram o que consideraram ser “um bom exemplo do que se pode fazer em termos de solidariedade social no concelho”.
A instituição, que acolhe 40 crianças no Jardim Infantil, 35 na Creche e 21 no ATL, tem como principal projecto para 2011 a construção de uma creche de raiz com todas as condições para albergar 66 crianças em seis salas. O projecto já foi aprovado, terá a ajuda de fundos comunitários e custará cerca de um milhão de euros, revelou a presidente da delegação da Cruz Vermelha da Fuseta, Francisca Ferreira. Outros projectos para 2011 são a aposta no voluntariado, a realização de formação e workshops para gerir o orçamento familiar, o transporte de idosos e o crescimento da Loja Social, que já ajuda mais de 130 famílias daquela freguesia.
“Trabalhar em conjunto, só assim é que as coisas funcionam”, fez questão de referir Francisca Ferreira ao vereador da Câmara Municipal de Olhão, secundada pelos seus ‘braços direitos’ e igualmente membros da Comissão Executiva da instituição, José Brito e Vânia Rodrigues. “Apostamos em técnicos, o que tem os seus custos”, fez questão de frisar Francisca Ferreira, destacando que esta aposta é um dos factores de sucesso da delegação da Fuseta da CVP. No total, são 39 os funcionários que dão o melhor de si a este projecto ganhador.
Para além das restantes instalações, que foram adaptadas ao longo do tempo, sempre com benefícios para os utentes do espaço, o vereador António Camacho ficou a conhecer a cantina do Centro Comunitário da instituição, onde são servidas diariamente cerca de 150 refeições – mais de uma centena aos alunos do 1º ciclo, com o apoio da Autarquia – e que as principais receitas chegam da Segurança Social, do aluguer de algumas salas para acções de formação ou das mensalidades pagas pelos pais das crianças que frequentam o espaço. Os técnicos promovem também actividades lúdicas para a população, sobretudo os mais idosos, apostando na interacção das ‘suas’ crianças com essa faixa etária.
António Camacho ouviu Francisca Ferreira, José Brito e Tânia Rodrigues falarem das dificuldades que sempre surgem num projecto deste tipo e das soluções encontradas, conheceu por dentro a instituição e elogiou o que viu, prometendo o apoio possível da Autarquia ao projecto. Deixou também palavras de confiança para o futuro: “Tenho esperança de que o concelho de Olhão se afirme em contra-ciclo relativamente àquilo que está a acontecer no País: novos projectos estão a surgir, que significam mais postos de trabalho e melhores condições de vida para as populações do nosso concelho, entre elas, as da Fuseta”, desse António Camacho no final da visita, depois de ter conhecido a Loja Social, onde a CVP da Fuseta distribui aos mais carenciados roupas e alimentos.
“Fiquei muito agradado com o que vi. Só conhecendo é que podemos agir sobre os problemas e a Rede Social também se efectiva com estes contactos mais próximos Estamos a pensar noutros processos para agilizar parcerias e acompanhar a par e passo as instituições do concelho”, referiu o autarca, anunciando a continuidade das visitas a todas as IPPS do concelho, que se realizarão todas as sextas-feiras, até 18 de Fevereiro.
Seguem-se as visitas às associações Vida Abundante, Tempus, Nossa Senhora das Candeias, Solidariedade Social dos Professores, delegações de Moncarapacho e de Olhão da CVP, Centro Social Nossa Senhora do Carmo, Santa Casa da Misericórdia de Moncarapacho, Centro de Bem-Estar Social Nossa Senhora de Fátima, Sociedade São Vicente de Paulo (Conferências de Quelfes e de Olhão), Santa Casa da Misericórdia de Olhão, Grupo de Bem-Fazer Celeiro de Amor e Associação Verdades Escondidas.
Remodelações em Vale do Lobo
A Câmara Municipal de Loulé e a empresa municipal Infralobo celebraram três protocolos específicos de execução tendo em vista a remodelação de infra-estruturas neste empreendimento.
O primeiro protocolo diz respeito à empreitada de remodelação de infra-estruturas da Estação Elevatória da Praça, com um valor global de 159.711,92 euros, sendo que o valor inicial previsto neste protocolo é de 79.855,96 euros.
Também a segunda fase da remodelação de infra-estruturas nos Quadradinhos faz parte destes protocolos. A obra tem um custo de 108.577,07 euros e a verba transferida por parte da edilidade no âmbito deste protocolo será de 54.288,54 euros.
Finalmente, a remodelação de infra-estruturas na Rua da Colina corresponde a um montante de 75.125,50 euros.
Assegurar melhor qualidade de vida e do ambiente em toda a área de influência da Infralobo são os principais objectivos destas intervenções.
Em actividades desde 1999, esta empresa municipal está vocacionada para a manutenção de infra-estruturas, designadamente a manutenção de redes, espaços verdes, sistemas de drenagem de águas pluviais, rede de iluminação pública, estacionamentos públicos e limpeza de ruas.
Mataram o Sidónio! traz Moita Flores a Olhão
O escritor, ex-inspector da Polícia Judiciária e actual presidente da Câmara Municipal de Santarém, Francisco Moita Flores, apresenta no próximo dia 15 de Janeiro, sábado, às 15h30, na Biblioteca Municipal de Olhão, a sua última obra: Mataram o Sidónio! é um romance que vem da história, inquietante e arrebatador.
O assassínio do Presidente da República Sidónio Pais, ocorrido em 1918, é um mistério. Apesar de a polícia ter prendido um suspeito, este nunca foi julgado. A tragédia ocorreu quando Lisboa estava a braços com a pneumónica, a mais mortífera epidemia que atravessou o séc. XX e, ainda, na ressaca da Primeira Guerra Mundial. A cidade estava exaurida de fome e sofrimento. É neste ambiente magoado e receoso que Sidónio Pais é assassinado na estação do Rossio, em Dezembro de 1918.
Francisco Moita Flores constrói um romance de amor e morte. Fundamentado em documentos da época, reconstrói o homicídio do Presidente-Rei, utilizando as técnicas forenses e que, de certa forma, continuam a ser reproduzidas em séries televisivas de grande divulgação sobre as virtualidades da polícia científica.
Os resultados são inesperados e Mataram o Sidónio! é um verdadeiro confronto com esse tempo e as verdades históricas que ao longo de décadas foram divulgadas, onde o leitor percorre os medos e as esperanças mais fascinantes dessa Lisboa republicana que despertava para a cidade que hoje vivemos. E sendo polémico, é terno, protagonizado por personagens que poucos escritores sabem criar.
Considerado um dos mestres da técnica de diálogo, Moita Flores provoca no leitor as mais desencontradas emoções que vão da gargalhada hilariante ao intenso sofrimento. Um romance que vem da História. Uma história única para um belo romance, escrita por quem passou por inúmeras experiências na área da investigação, que lhe terão transmitido inspiração para as suas obras de ficção, algumas delas já adaptadas para televisão. A sua produção literária está também presente no teatro e no cinema.
S.B. Alportel: II Mercadinho dos Artesãos primou pela criatividade na Tradição!
EMPREITA
PINTURA SOBRE TELHA
No passado domingo, 9 de Janeiro, o Mercado Municipal de São Brás de Alportel abriu as portas à criatividade na 2ª edição do Mercadinho dos Artesãos, uma iniciativa que se repete no 2.º domingo de cada mês, no Espaço Polivalente daquele equipamento, recentemente remodelado.
Aberto ao público entre as 10h00 e as 17h00, o Mercadinho dos Artesãos dá a conhecer um conjunto diversificado de produtos, elaborados nos mais diversos materiais. À mestria do artesanato tradicional, juntam-se novas e criativas propostas de artesanato contemporâneo e as mais diversas artes decorativas, em cortiça, lá, feltro, tecidos e um sem-fim de matérias-primas que ganham vida própria nas mãos talentosas destes mestres.
Por entre cores e aromas, os visitantes tiveram a oportunidade de testar os 5 sentidos: ver os produtos artesanais, ouvir os típicos sons do trabalho ao vivo, sentir as texturas, provar a doçaria local. Para além dos artesãos e dos produtores locais, este Mercadinho reserva todos os meses um lugar especial para os artesãos convidados, de outras zonas da região e do país. Na edição de Janeiro, as pinturas em telha, a trapologia e os trabalhos em sabonete natural foram alguns dos produtos convidados.
O Mercadinho dos Artesãos regressa ao espaço Polivalente do mercado Municipal no próximo mês, a 6 de Fevereiro, com novas surpresas e com a qualidade e tradição de sempre.
VAMOS CONTAR MENTIRAS - Teatro de Comédia em Estreia Algarvia
A Fundação Pedro Ruivo em parceria com a Produtora C2E, apresenta no próximo dia 29 de Janeiro de 2011, pelas 21h30, no Auditório Pedro Ruivo a peça de teatro de comédia “VAMOS CONTAR MENTIRAS”.
Tendo como cabeças de cartaz os populares actores OCTÁVIO MATOS (o Avelino de “Cenas de um Casamento” – SIC) e LÚIS ALELUIA (o inesquecível Menino Tonecas de tantos anos de sucesso na RTP), secundados por outros actores com papéis de importância relevante no contexto da história, esta peça é acima de tudo um merecido Tributo que a Produtora C2E, em conjunto com o elenco Artístico, prestam a dois dos mais conceituados nomes do Teatro de Comédia Nacional: Raúl Solnado e Armando Cortez.
Esta adaptação da peça retrata a confusão vivida em casa de um casal, na noite em que os mesmos comemoram 15 anos de casados.
Quando estava previsto irem jantar fora com o padrinho de casamento de ambos, uma alteração de última hora faz com que o jantar acabe por se realizar em casa, alteração essa que em muito prejudica o plano de assalto que a empregada doméstica havia planeado para essa noite, em conjunto com o seu irmão e com o seu namorado.
Ora tendo a Dona da casa o hábito de mentir constantemente só por pura diversão, o que vem causando inúmeras confusões e problemas a familiares e amigos, quando esta se apercebe que estão sendo alvo de uma tentativa de assalto, tenta avisar o marido e o seu padrinho de casamento, mas estes não acreditam nela, o que vai originar inúmeras peripécias e muita confusão, ao longo das cerca de 2 horas de duração do Espectáculo.
Direcção do Turismo do Algarve "contesta" e manifesta "indignação" sobre as declarações do governador do Banco de Portugal sobre o Algarve
A direcção do Turismo do Algarve, liderada por Nuno Aires, contesta as declarações à agência Lusa do governador do Banco de Portugal (BdP) sobre o maior destino de férias do país e exprime a sua viva indignação quanto ao tom das observações de Carlos Costa.
Ao defender que «gera mais valor três dias em Lisboa do que uma semana de turismo de trabalhadores portuários de Londres no Algarve», Carlos Costa menospreza a contribuição da região para os proveitos globais nos estabelecimentos hoteleiros, valorizados pelo INE em mais de 500 milhões de euros anuais, um valor superior ao alcançado por qualquer outro destino nacional.
A posição de Carlos Costa sobre a alteração da oferta turística nacional reflecte uma intromissão nas orientações expressas pelo Governo no Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT) quanto aos produtos turísticos especificados para o destino. «O crescimento a curto prazo no Algarve deverá ter como base os produtos Sol e Mar, Golfe e Turismo de Negócios», lê-se no documento que traça as linhas para o desenvolvimento do Turismo em Portugal.
Carlos Costa revela ainda desconhecimento pelo empenho directo do Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento na captação de novos projectos turísticos para o Algarve, que resultou na qualificação da oferta turística do maior destino de férias nacional e na duplicação do número de estabelecimentos hoteleiros de cinco estrelas.
O presidente da direcção,
Nuno Aires
Águas do Algarve, SA expõe em S.bras de Alportel fotografias do Concurso de Fotografia Ambiental: A Água - Tesouro da Humanidade
No âmbito do Concurso de fotografia Ambiental, promovido pela Águas do Algarve no início de 2010, estarão disponíveis para visita, entre os dias 04 e 30 de Janeiro 2011, as mais de 3 centenas de fotografias recebidas pelos concorrentes, e recolhidas todas na Região do Algarve.
Esta exposição está patente na Galeria Municipal de São Brás de Alportel, todos os dias, excepto Segundas-feiras de manhã, Sábados à tarde e Domingos, e conta com a colaboração da Câmara Municipal de S.Brás de Alportel.
Esta exposição encerra um ciclo de apresentações no âmbito do Concurso de fotografia.
Segundo a organização, "trata-se de uma exposição que nos sensibiliza maravilhando-nos, ao mesmo tempo que deixa os sentidos despertos para a protecção do meio Ambiente, da Natureza, do património histórico e natural do Algarve. Afinal o ambiente é também reflexo das nossas acções!".
Recorda-se que esta exposição já esteve também exposta, com muito sucesso em numero de visitantes, nos municípios de Faro e Tavira.
No site: http://www.aguasdoalgarve.pt/galeria.php podem ser vistas todas as fotografias em exposição.
Stock Out de Faro – Milhares aproveitam preços baixos
Teve lugar nos dias 7, 8 e 9 de Janeiro na Praça da Pontinha em Faro a 2.ª edição da Stock Out – Feira de Saldos de Faro organizada pela ACRAL – Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve com o apoio da Câmara Municipal de Faro e co-financiado pelo MODCOM, Ministério da Economia e Inovação, IAPMEI, DGAE – Direcção Geral das Actividades Económicas.
Foram milhares aqueles que se deslocaram a esta Feira para aproveitar os preços baixos oferecidos pelos expositores presentes e que oferecem excelentes produtos a preços muito baixos. Este formato que foi lançado pela ACRAL há alguns anos conta já com edições em Faro, Portimão, Loulé, Quarteira, Monte Gordo, Silves, Albufeira e Lagos e tem demonstrado ao longo dos últimos anos ser um sucesso e uma óptima forma dos comerciantes escoarem stocks e possibilita aos visitantes da Feira usufruírem de preços incrivelmente baixos.
Na inauguração desta Feira estiveram presentes os Presidentes da ACRAL e da Câmara Municipal de Faro, João Rosado e Macário Correia, respectivamente. A ACRAL congratula-se com o sucesso deste evento e deseja no futuro fazer mais e melhor sempre com o intuito de dinamizar o Comércio Local potenciando as vendas dos seus associados.
Nesta edição estiveram presentes as seguintes lojas do concelhos de Faro:
8 mil, Actual, Alfar Homem, Alfar Infantil / Juvenil, Barca, Boutique Kaoba, Casa Verde, Duas Mil Prendas, Elizabete Agostinho – Consultora de Imagem, Etc… , Grupo Abelhas Sapatarias, Harune Pronto-a-vestir, Leirialgarve / La Lojas, N’Bijou, Palloram, Papelaria Livraria Sagres, Perfil, Riscas e Quadradinhos, Sapataria Alagoa, Sapataria Aldy’s, Sapataria Anna’s, SM, South-Store, Tintoretto e Via Gama.
"GOVERNO INICIA 2011 A AFUNDAR COMÉRCIO LOCAL ALGARVIO" - ACRAL
Segundo uma nota de imprensa da ASssociaçao do Comércio e Serviços da Região do Algarve - ACRAL, que trancrevemos na íntegra, "o Governo começou o ano de 2011, com mais uma acção discriminativa em relação ao comércio local algarvio, abrindo, até ao próximo dia 15 de Fevereiro, as candidaturas ao SIAC – Sistema de Apoio às Acções Colectivas, para as regiões do Norte, Centro e Alentejo. O Algarve, mais uma vez, ficou de fora".
E o documento continua: "Os projectos de acção colectiva são de extrema relevância para a melhoria da competitividade de uma região, permitindo o fortalecimento de estratégias de eficiência colectiva e das iniciativas em rede.
Tendo em conta esta dinâmica, a ACRAL, formalizou, em Outubro do ano transacto, junto da CCDR Algarve, uma manifestação de intenção de apresentação de candidatura ao SIAC. Este projecto ambicionava dar respostas a problemas comuns, nas áreas da economia digital, da inovação tecnológica, organizacional e de marketing, através da implementação de novas práticas, junto das pequenas e médias empresas. Lamentavelmente, o SIAC não chegou ao Algarve, e mais uma vez, a nossa região tem um tratamento diferenciado, relativamente às outras regiões do país.
Tendo ainda em conta que a região algarvia, foi considerada como uma referência nacional no bom trabalho na dinamização dos centros urbanos, tendo implementado cinco unidades de apoio e coordenação, na região (UAC) com vista, à melhoria da competitividade dos centros urbanos e à dinamização do comércio e serviços, não compreendemos, de todo, como no Algarve nunca abriu este programa de incentivos, que iria permitir a continuidade da estratégia colectiva de trabalho, realizada por estas unidades de coordenação.
Somando o facto que a região tem vindo a demonstrar sinais manifestos de uma economia fragilizada, resultante de medidas menos acertadas, tomadas pelas diversas políticas governamentais, que vão desde, o consentido crescimento do número de grandes superfícies na região, passando pela abertura das grandes superfícies aos domingos, até ao aumento do número de desempregados, não podemos aceitar, de forma alguma, a exclusão da região, dos sistemas de incentivos que visam o aumento da competitividade, através das iniciativas em rede.
Face a esta conjuntura, é com grande descontentamento, que a ACRAL, assiste a mais um pontapear na região algarvia. Descriminação, marginalização e falta de seriedade são os adjectivos que melhor assentam a medidas desta natureza, que pretendem beneficiar umas regiões em detrimento de outras, alicerçadas em fundamentos pouco claros.
A ACRAL defende que, de uma vez por todas, se faça novo estudo do rendimento da região, que, decerto, irá comprovar que estamos mal enquadrados quanto às regiões de convergência. Como sabemos, a região do Algarve foi elegível ao phasing-out do Objectivo Convergência (regiões que, por razões estatísticas, deixaram de ser plenamente elegíveis ao Objectivo Convergência). A realização de um novo estudo colocaria o Algarve numa posição diferente da actual.
Assim, a ACRAL exige que o Governo, de uma vez por todas, proceda à aplicação e à adopção de medidas, desta natureza, tendo como base o princípio da igualdade aplicado a todas as regiões. Este é certamente o primeiro passo para começar a apoiar o pequeno comércio algarvio, nesta luta de permanência no sistema económico do nosso país", conclui a nota de imprensa da ACRAL.