sábado, 5 de fevereiro de 2011
UMA AVENTURA RADICAL NO CASTELO DE PADERNE
Projecto dedicado à Juventude passa por Albufeira
Este sábado, o Castelo de Paderne vai ser ‘invadido’ por jovens, que se encontram a visitar alguns dos monumentos classificados do Algarve. Trata-se de uma acção que pretende aproximar os mais novos da Cultura e que conta com a colaboração da Câmara Municipal de Albufeira.
“Uma Aventura Radical nos Monumentos a Sul de Portugal” é o nome do projecto que vai levar os mais jovens a ‘ invadir’ os monumentos algarvios, com actividades ligadas à cultura, ao desporto e ao ambiente.
A iniciativa decorre ao longo do Ano Internacional da Juventude (Agosto de 2010 a Agosto de 2011) proclamado pela ONU, com a intenção de promover a paz, o respeito pelos direitos humanos e pela diferença e incentivar uma participação activa dos jovens nas suas comunidades.
Em cada mês, são dinamizadas actividades sobre diversas temáticas, sendo o mês de Fevereiro dedicado à Cultura. No dia 5, a ‘aventura’ arranca em Paderne, às 14h30, com a participação da Associação de Apoio à Pessoal Excepcional do Algarve – APEXA, que vai dar corpo ao projecto ‘Xcolha -Xcola’.
Seguem-se visitas a mais três monumentos classificados da região do Algarve: Fortaleza de Sagres, Castelo de Aljezur e Castelo de Castro Marim.
A aventura nos monumentos é uma iniciativa da Direcção Regional do Algarve do Instituto Português da Juventude – IPJ, em parceria com a Direcção Regional de Cultura do Algarve e Direcção Regional do Algarve do Instituto de Desporto. O projecto conta, também, com a colaboração da Direcção Regional de Educação do Algarve, Governo Civil, os municípios onde estão localizados os monumentos e as associações locais de Desporto, Juventude e Cultura.
Quarteira: AUTARQUIA DE LOULÉ APRESENTA REABILITAÇÃO URBANA DA RUA 25 DE ABRIL
Estudo prévio pode ser consultado nos próximos 15 dias
Melhorar a qualidade de vida das populações, a circulação viária e a imagem de uma das entradas mais importantes da cidade são os principais objectivos da empreitada de reabilitação urbana da Rua 25 de Abril, a mais antiga artéria da cidade, cujo estudo prévio foi apresentado ontem, no Centro Autárquico de Quarteira.
O projecto teve início no final de 2009, com a abertura de um concurso de concepção, em que onze gabinetes técnicos apresentaram as suas ideias, sendo vencedora a proposta da Sketch Log. No entanto, de acordo com o presidente da Autarquia de Loulé, esta proposta poderá não estar fechada. “Estamos aqui para, eventualmente, corrigir algumas questões que possam não estar de acordo com aquilo que as pessoas entendem”, explicou o edil.
A área de intervenção tem aproximadamente 38 mil m2, e desenvolve-se desde a rotunda da Avenida de Ceuta, a nascente, até à rotunda da Avenida Mota Pinto, a poente, e que estabelece a separação entre o casco antigo da malha urbana e a área de expansão da cidade “moderna”, para norte.
Os conceitos que nortearam a definição dos termos de referência deste concurso público, foram transpostos e aprofundados neste projecto, segundo o representante do gabinete de arquitectura. “Definiram que era necessário o estabelecimento de um espaço percorrível na sua integralidade e, por essa razão, apresentasse um conjunto de coerências estéticas e morfológicas, ao mesmo tempo que deveria fomentar um conjunto das áreas presentes a multifuncionalidade, potenciando a atractividade de diferentes públicos-alvo”, explicou o arquitecto paisagista, Gonçalo Mártires.
Assim, estes conceitos foram atingidos através do “redesenho do espaço público, da reestruturação da circulação viária, do estabelecimento da continuidade pedonal e da criação de zonas de estar e de descompressão urbana”, adiantou.
Numa artéria descaracterizada, os grandes problemas assentam no conflito entre a circulação viária e pedonal, no congestionamento do tráfego, na falta de estacionamento e/ou estacionamento abusivo e na presença de elementos com grande identidade e preponderantes para a cultura de Quarteira mas que não têm o devido relevo neste contexto.
Nesse sentido, a proposta apresentada pretendeu melhorar a circulação automóvel e mobilidade pedonal, a criação de estacionamento, a redefinição dos sentidos de circulação automóvel e a estruturação de áreas com maior potencial para a qualificação da imagem e identidade deste espaço, como é o caso do largo da Igreja, largo do Cemitério, largo do Leme e largo do Bairro da CHECUL.
A maior alteração que se propõe é a inversão do sentido único, desde a Igreja até ao largo do BANIF, que passará a ser feita de poente para nascente. Esta situação vai permitir que o largo da Igreja ganhe maior visibilidade, estabelecendo uma continuidade pedonal entre essa área e a Rua Vasco da Gama, e por outro lado, irá anular a conflitualidade de trânsito durante os cortejos fúnebres.
Em relação aos estacionamentos, prevê-se um acréscimo global de 33 lugares (dos actuais 153 para 186 lugares).
O projecto desenvolve-se em três troços: da rotunda da Avenida de Ceuta até à Rua do Leme; da Rua do Leme até à rua escola; da rua da escola até à Avenida Mota Pinto.
No primeiro troço, o que se propõe é a criação de uma bolsa de estacionamento junto ao cemitério (40 lugares), criação de paragem de transportes públicos, diminuição do perfil das vias e definição de um passeio pedonal.
No segundo troço, junto ao edifício do BANIF, propõe-se estruturar a bolsa de estacionamento existente criando um “espaço de descompressão”, uma zona de estadia e encontro, mantendo o número de lugares de estacionamento. “A ideia é que fique um espaço com vegetação, para harmonizar esta zona”, explicou o arquitecto. Será também criada uma zona de cargas e descargas e os ecopontos actualmente existentes serão substituídos por um sistema de recolha de resíduos subterrâneos.
No último troço, é proposto que toda a área seja libertada de circulação automóvel e que esta passe a ser feita por detrás da Igreja, ligando depois à Rua 25 de Abril, e que este seja um espaço pedonal. “A linguagem que tentámos promover para este espaço é uma linguagem contemporânea, muito simples, para conseguir evidenciar o edifício da igreja”, disse o arquitecto da Sketch Log.
Junto ao bairro social da CHECUL pretende-se reestruturar os lugares de estacionamento e a criar um parque infanto-juvenil.
“Tentámos não alterar demasiado pois há uma situação de hábitos e de identificação. Achámos importante a utilização de material vegetal para criar diferenciações e não deixar que o carácter urbano deste espaço prevaleça”, disse o arquitecto responsável pelo projecto.
Quanto aos materiais, serão usadas linhas com formas simples e resistentes, que se adaptem à utilização deste espaço. Será instalado equipamento e mobiliário urbano, bem como nova iluminação.
Participação dos munícipes
O presidente da Câmara Municipal de Loulé manifestou a importância desta intervenção tendo em conta que a Rua 25 de Abril é não só uma das principais entradas e saídas da cidade mas uma artéria que “está no imaginário de todos os quarteirenses”.
Depois de ter realizado diversas empreitadas de reabilitação urbana na cidade de Loulé, como é o caso recente requalificação da Praça da República, o edil manifestou o interesse da Autarquia em fazer obras semelhantes em Quarteira. “Somos muitas vezes acusados de que só fazemos reabilitação urbana em Loulé mas nós queremos também fazê-la em Quarteira. Só que temos de ter a vossa ajuda”, disse aos vários residentes presentes na cerimónia.
Nesse sentido, explicou que esta intervenção na Rua 25 de Abril foi considerada prioritária. “Esta foi, desde o início, uma preocupação, por várias vicissitudes, desde logo porque é uma entrada que tinha um historial e uma memória colectiva muito importante, também porque é ali que se fazem os funerais. É uma rua muito importante”, sublinhou Seruca Emídio.
Quanto ao projecto, o presidente da Autarquia louletana referiu que “qualquer intervenção que seja feita terá um impacto e uma repercussão que deve ser acautelada” e que deverá existir um “equilíbrio” entre o que se pretende e os interesses dos residentes. “Não somos nós quem vai impor aos moradores aquilo que eles não querem. Consideramos que esta é uma boa proposta. A nossa intenção é dar uma imagem de qualidade a Quarteira, melhorar a qualidade de vida e também a segurança das pessoas que vivem naquela rua. Sabemos que as pessoas que lá vivem nem sempre consideram estes os aspectos prioritários mas sim o facto de, por exemplo, terem estacionamento à porta. O que queremos é fazer o melhor por Quarteira, sem prejudicar as pessoas que beneficiam neste momento daquilo que lá existe. É esta dicotomia de interesses que temos de ter em conta”, explicou.
O autarca falou do exemplo da Praça da República na cidade de Loulé cuja intervenção foi inicialmente criticada por causas da redução dos estacionamentos mas que reuniu o consenso. “Os comerciantes diziam que iria diminuir a afluência ao comércio. Hoje toda a gente concorda que foi uma melhoria substancial”, realçou.
José Coelho Mendes, presidente da Junta de Freguesia, referiu que esta obra é “uma ambição há já alguns anos, uma artéria que precisa de ser requalificada, não tem pluviais, as infra-estruturas são velhas, há que fazer o projecto bastante alargado no sentido de requalificar aquela zona”.
Refira-se que este estudo prévio teve um custo de € 72.466,00. O valor da obra propriamente dita poderá chegar aos 3 milhões de euros de investimento.
Nos próximos 15 dias, o estudo poderá ser consultados por todos os interessados nas instalações do Centro Autárquico de Quarteira. Os munícipes poderão deixar as suas sugestões sobre o mesmo.
Câmara de VRSA toma medida excepcional para ajudar proprietários de lotes na Zona Industrial
Levantamento do ónus da inalienabilidade
A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, consciente das dificuldades pelas quais alguns proprietários de lotes situados na Zona Industrial da cidade estão a passar, irá levantar por um período de 6 meses a interdição de alienação destes lotes estipulada no contrato, podendo os seus proprietários vendê-los ou cedê-los.
Esta é uma medida excepcional, que vem contrariar o disposto nas Condições de Alienação dos Lotes do Loteamento da Zona Industrial, e que tem como intuito ajudar estes proprietários a fazer frente às contrariedades com que se deparam actualmente.
O nº 1 do artigo 5º das Condições de Alienação dos Lotes do Loteamento da Zona Industrial estipula que os lotes e edifícios atribuídos por acordo directo não são passíveis de venda ou cedência nos primeiros quinze anos após a celebração da escritura. Contudo, desde o dia 1 de Fevereiro de 2011, e por um período de 6 meses, os proprietários que o pretendam poderão vender ou ceder os seus lotes ou edifícios, tendo a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António o direito de preferência.
Todos os proprietários interessados deverão apresentar os pedidos de alienação dentro deste prazo, na Câmara Municipal de Vila Real de Santo António (Gabinete de Apoio ao Presidente).
Sendo uma situação com um carácter excepcional, após este período, todos os lotes estarão sujeitos às condições inicialmente aprovadas e aceites pelos seus titulares.
Com esta medida, a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António pretende prestar apoio e apontar uma solução às empresas e proprietários em dificuldades, tendo em vista o equilíbrio das suas contas e, consequentemente, a prossecução da sua actividade e a melhoria da sua competitividade.
CINEMA PORTUGUÊS EM DESTAQUE NO CINE-TEATRO LOULETANO
Documentário de João Canijo neste domingo
No arranque da programação das actividades do “novo” Cine-Teatro Louletano, vai estar em destaque o Cinema Português, com a apresentação de quatro filmes nos próximos domingos.
Este ciclo arranca já este domingo, dia 6 de Fevereiro, com “Fantasia Lusitana”, filme de João Canijo, realizado em 2010. Trata-se de um documentário que explora a relação do povo português com os estrangeiros refugiados da Segunda Guerra Mundial, a forma como a sua estadia no nosso país influenciou (ou não) o nosso olhar sobre a guerra, e uma procura pela herança cultural deixada (ou não) pela sua passagem. Uma leitura interpelante da história portuguesa do século XX construída inteiramente a partir de imagens de arquivo e da leitura de testemunhos desses refugiados nas vozes de Hanna Schygulla, Rudiger Vogler e Christian Patey.
“Fantasia Lusitana" é “um filme sobre o contraste entre uma realidade criada de uma forma absolutamente fantasista pela propaganda, e pela informação controlada em Portugal, e a realidade nua, crua e sofrida dos refugiados que por cá passaram”.
Produzido por João Trabulo, o filme é uma montagem de várias imagens de arquivo da propaganda oficial do Estado Novo, dos jornais de actualidades que antecediam as sessões de cinema em Portugal e raras filmagens de refugiados europeus em Lisboa nos anos 1940, durante a Segunda Guerra Mundial.
Para o dia 13 de Fevereiro, a proposta é a película “Punk is not Daddy”, uma viagem pelos anos oitenta, testemunhada por um cineasta neófito. São cine-diários inéditos de Edgar Pêra: as Ruínas do Chiado, o quotidiano em Lisboa e Madrid, os Estados Gerais do Cinema Português, e sobretudo intervenções de bandas pop - a principal referência cultural dessa época, com concertos dos GNR, Xutos e Pontapés, Sétima Legião, Delfins, o último ensaio dos Heróis do Mar, o anti-concerto de encerramento do Rock Rendez Vous.
No âmbito da homenagem à escritora louletana, vai ser exibido no dia 20 o filme “A Costa dos Murmúrios”, realizado por Margarida Cardoso, inspirado na obra homónima de Lídia Jorge. A acção decorre entre os finais dos anos sessenta e princípio dos anos setenta, em Moçambique, em pleno ambiente de guerra colonial, com Beatriz Batarda, Adriano Luz e Filipe Duarte nos principais papéis.
No último domingo de Fevereiro, dia 27, é a vez da exibição de “Um Outro País”, realizado por Sérgio Trefaut. Dezenas de cineastas, fotógrafos e jornalistas, vindos dos quatro cantos do planeta, viram-se envolvidos na revolução dos cravos, e possuem arquivos preciosos. Numa série de entrevistas a estes viajantes, confrontou-se o entusiasmo antigo com o olhar contemporâneo. Em alguns casos, seguiram-se os mesmos autores para retratar o estado presente do país e reencontrar as personagens fotografadas e filmadas em 1974/75.
Todas as sessões têm início às 18h00. O preço dos bilhetes é de 3 euros.
Orçamento 2011: "Câmara VRSA desrespeita Clubes, Associações e Instituições" - PS
"Câmara VRSA corta 1,5 Milhões a Associações, Clubes e Instituições mas sobe 1,8Milhões em Consultadorias, Pareceres e Outros Serviços", critica através de nota de imprensa, que transcreevemos, o PS de Vila Real de Santo António.
"A Câmara de VRSA apresentou recentemente o Orçamento para 2011. O PS lastima o desrespeito para com o trabalho desenvolvido pelas instituições sem fins lucrativos do Concelho, acarretando uma redução de 1,5 Milhões de euros de apoios relativamente a 2010, quando, pelo contrário, verifica-se um aumento da despesa de 1,8 Milhões de euros para Consultadorias, Pareceres, Estudos, Exposições e outros serviços. O PS não concorda com esta opção porque entende que o movimento associativo desempenha funções sociais de relevante importância junto da população do concelho.
O PS está extremamente preocupado com a grave situação que os clubes e associações estão a atravessar, refira-se que recentemente a câmara denunciou o protocolo com a Associação Humanitária dos Bombeiros de VRSA, o que vai, ou melhor, já está a prejudicar gravemente aqueles que tanto se dedicam às populações. O PS não concordou com esta decisão, tendo votado contra a denúncia do mesmo.
Em 2011 as transferências para a Empresa Municipal (SGU) sobem cerca de 4 Milhões de euros, o que revela o esvaziamento das competências da Câmara, a duplicação de serviços e a impossibilidade de fiscalizar, por parte da oposição, da forma como esses dinheiros são gastos.
O Orçamento para 2011 mostra a situação caótica que a Câmara vive a nível financeiro, continua a recorrer à banca para financiar dificuldades de tesouraria, os juros da dívida crescem meio milhão de euros e prevê-se dois milhões para amortização de capital, as operações com a dívida autárquica representa 14% do Plano Plurianual Investimentos enquanto que as funções sociais representam 2,6%.
A Câmara Municipal, uma vez mais, não apresentou o Orçamento da Empresa Municipal (SGU) não se podendo aferir com transparência toda a responsabilidade municipal, uma vez que grande parte da actividade e do endividamento do município é realizado pela mesma.
Este é um orçamento que reflecte a irresponsabilidade financeiro com que a Câmara de VRSA tem sido gerida nos últimos anos apostando fundamentalmente na continuação do populismo.
Em VRSA as despesas com Estudos, Projectos, Pareceres, Consultadorias, Seminários, Exposições Publicidade e outros serviços representam metade do orçamento total da Câmara de São Brás de Alportel.
VRSA precisava de um Orçamento de rigor, com bom senso, de respeito para com os munícipes, apostado no desenvolvimento económico e reforço no apoio social", conclui o documento dos socialistas vilarealenses.
EDIL TAVIRENSE EM VISITA DE TRABALHO A SEVILHA
No passado dia 01 de Fevereiro, o Presidente da Câmara Municipal de Tavira, Jorge Botelho, e um administrador dos Parques Empresariais de Tavira (EMPET), Fernando Horta, deslocaram-se a Sevilha para um conjunto de reuniões com diferentes entidades andaluzas.
A visita teve como finalidade a promoção do concelho e a criação de plataformas de colaboração, orientadas para uma política de desenvolvimento sustentável e crescimento económico local e regional, para contrariar os constrangimentos da crise.
Os contactos foram efectuados com empresas de diferentes sectores, nomeadamente, ISOTROL (empresa dedicada ao fornecimento de soluções TIC na área das energias renováveis, indústria, serviços e administração pública), IFAPA (Instituto de Investigação e Formação Agrária e Pesqueira da Junta de Andaluzia), Parque de Ciência e Tecnologia Cartuja 93 (sociedade gestora de uma área empresarial) e IAT (Instituto Andaluz para a Inovação e Tecnologia).
Através do encontro estabelecido com a ISOTROL foi possível definir um parceiro importante para o desenvolvimento de energias renováveis no concelho.
Também a IFAPA surge como um potencial colaborador de projectos apoiados pelo Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha – Portugal.
Com o Parque de Ciência e Tecnologia Cartuja 93 foi despoletado um conjunto de condições para a assinatura de protocolo de colaboração entre esta entidade e a EMPET para a partilha de conhecimento, promoção e divulgação da Área Empresarial de Tavira.
Quanto ao IAT, fundação privada de interesse público de reconhecimento internacional que presta serviços intensivos na área do conhecimento e gera a sua própria tecnologia, apresentou a perspectiva de um Parque Tecnológico através de um Centro de investigação implantado em Cartuja93 e o conjunto de trabalhos que têm vindo a desenvolver internacionalmente, focando-se a possibilidade de desenvolvimento no concelho tavirense.
Doze novos bombeiros em Olhão
O corpo de Bombeiros Municipais de Olhão tem, desde ontem, 12 novos operacionais: sete recrutas e cinco bombeiros de 3ª categoria. Os jovens soldados da paz tomaram posse ontem à tarde no Salão Nobre dos Paços do Município de Olhão.
Perante familiares dos empossados e colegas de trabalho, os novos bombeiros ao serviço do corpo olhanense, já com mais de oito dezenas de elementos, ouviram o presidente da Câmara Municipal, Francisco Leal, referir a importância do corpo municipal. “Continuamos com uma política de reforçar os nossos bombeiros”, referiu o edil, recordando: “Quando cheguei à Câmara tínhamos muito poucos profissionais nos bombeiros. Ao longo destes anos conseguimos profissionalizar este grupo e temos muito orgulho nisso”.
Francisco Leal, ladeado pelo vice-presidente António Pina e vereadores Carlos Martins e António Camacho, enalteceu “a capacidade de intervenção dos Bombeiros Municipais de Olhão, tanto a nível local como regional”, referindo ainda que os homens da paz olhanenses foram dos primeiros a ter protecção individual e a política de melhores meios continua a ser uma constante.
Dirigindo-se aos novos bombeiros, o presidente da Câmara Municipal de Olhão desejou que prossigam “o bom trabalho desenvolvido até agora pelos colegas mais experientes, para continuarem a defender Olhão e os olhanenses”.
O comandante dos Bombeiros Municipais de Olhão, Luís Gomes, referiu-se à “excelente cooperação pessoal e institucional com o presidente Francisco Leal e com o vice-presidente e responsável pelo pelouro da Protecção Civil no concelho, António Pina que, conhecendo as reais necessidades dos Bombeiros Municipais de Olhão e a sua responsabilidade no contexto de protecção e socorro da cidade e da região, têm apoiado incondicionalmente o processo de modernização em curso”.
Luís Gomes reforçou ainda o facto de a intensa actividade operacional em 2010 espelhar-se em 8.694 ocorrências registadas pelos Bombeiros Municipais de Olhão, o que mostra a eficácia do corpo olhanense.