segunda-feira, 26 de julho de 2010
Olhão assinala Dia da Conservação da Natureza
O Dia Nacional da Conservação da Natureza vai ser comemorado em Olhão durante cinco dias. De 27 a 31 de Julho, haverá diversas actividades de educação ambiental no Jardim Pescador Olhanense, das 18h00 às 20h00 horas e na Quinta de Marim (dia 31) logo às 09h30.
Pinturas da natureza, construção de fantoches e dedoches, peddy-paper, a vida de insecto, passeios a pé e observações da natureza são algumas das actividades previstas para o Jardim Pescador Olhanense, numa iniciativa organizada pela Câmara de Olhão em parceria com a associação Almargem, entre outras entidades.
José Cid anima XX FARM em Moncarapacho
Entre os dias 5 e 8 de Agosto, a freguesia de Moncarapacho recebe mais uma edição, a 20ª, da Feira de Arte, Artesanato, Agricultura e Recreio local. As atracções musicais, este ano, são encabeçadas por José Cid, que actua na noite de 7 de Agosto, mas também há outros ritmos para ouvir, como Bonga (dia 6), Edna Pimenta (dia 5) e Folclore (dia 8).
Mais de uma centena de expositores vindos um pouco de todo o País, tasquinhas regionais e muita música são os ingredientes para mais uma feira de sucesso, que nesta edição se realiza num espaço novo com todas as condições para acolher o certame.
Com uma grande diversidade de produtos para mostrar, com destaque para as habituais tasquinhas, na FARM é possível encontrar artesanato, metais, instrumentos musicais, energias alternativas, indústria ou maquinaria agrícola, entre outros produtos. Haverá ainda um pavilhão temático, o Alengarb 2010, com os sabores e temperos do Sul.
O Lusitano Ginásio Clube Moncarapachense, em parceria com a Fesnima, Empresa Pública de Animação de Olhão, organizam a XX Feira de Arte, Artesanato, Agricultura e Recreio de Moncarapacho.
Olhão: Os melhores sabores e muita música nos 25 anos do Festival do Marisco
10 a 15 DE AGOSTO NO LOCAL DO COSTUME - JARDIM PESCADOR OLHANENSE
O sucesso é já ponto assente. Todos os anos, o Festival do Marisco, que se realiza num idílico cenário, junto à Ria Formosa, no Jardim Pescador Olhanense, cativa muitas dezenas de milhares de visitantes.
E este ano não será excepção. Com um cartaz de luxo e a celebrar as bodas de prata, Olhão é um destino incontornável entre os dias 10 e 15 de Agosto.
Os amantes do marisco e dos bivalves da Ria Formosa não ficarão indiferentes a este verdadeiro festival gastronómico de elevada qualidade, onde também não falta muita música – Platinum Abba, Mickael Carreira, Netinho, Idolomania, Xutos & Pontapés e Europe – e mais uma edição do Allgarve Gourmet.
Entradas:
Os bilhetes para entrar no interior do recinto e desfrutar de toda a oferta aí existente, podem ser adquiridos nas bilheteiras instaladas junto às entradas para o Festival, abertas a partir das 18h30 entre os dias 10 e 15 de Agosto, ou no Ria Shopping Olhão, entre os dias 1 e 15 de Agosto.
Adultos – 8€ | Dos 7 aos 12 anos – 3€. Até aos 6 anos – grátis.
José Vitorino acusa Macário Correia de “ocultações ardilosas de factos” e de “utilizar o Tribunal de Contas como bode expiatório"
O antigo edil farense, José Vitorino, acusou hoje, em conferência de imprensa, o actual presidente Macário Correia de “ocultações ardilosas sobre prazos e factos relacionados com o caso FAGAR e o visto do Tribunal de Contas (TC)”, e de “usar o TC como bode expiatório para não limpar as ilhas da Ria Formosa nem os espaços verdes”.
"É uma irresponsabilidade alterar o estabelecido e depois aparecer mais tarde e dizer que a culpa é do Tribunal de Contas, querendo fazer daquele tribunal um bode expiatório face aos problemas de limpeza nas ilhas e na manutenção dos espaços verdes que se verificam esta ano”, criticou o líder do Movimento Cidadãos com Faro no Coração (CFC), com um deputado na Assembleia Municipal, que recusou a ideia de estar a fazer de “advogado de defesa do TC”, tão somente “preocupado com o esclarecimento da verdade dos factos”, ciente que a manutenção e gestão dos espaços verdes, a recolha de lixo e a limpeza de praias no concelho de Faro passaram a ser responsabilidade da empresa municipal FAGAR, através de contratos assinados com a autarquia.
Aliás, recorde-se que a autarquia farense anunciou, no dia 12 de Julho, a celebração destes contratos, considerando então que “o processo foi moroso e conturbado”, com críticas ao TC.
Na opinião de Vitorino, “o presidente da câmara fez um violento ataque e enxovalhou a autarquia sem base legal nem autoridade moral”, já que, “os contratos assinados com a FAGAR são ruinosos para a câmara, há incumprimento da lei, manipulação e ocultações ardilosas dos atrasos da câmara”, assegurou o líder CFC, que explicou porque considera “ruinosos” os contratos que a Câmara de Faro fez com a Fagar: “A factura a pagar será de cinco milhões de euros em três anos, um valor que acresce em cerca de um milhão se as limpezas continuassem a cargo da autarquia”.
“A nossa estimativa é que haja um prejuízo de um milhão de euros pelo facto de estes serviços passarem para a FAGAR, o que é grave, face ao estado debilitado das contas da autarquia. Desafiamos a Câmara de Faro a demonstrar que, com a Fagar, os custos dos serviços são menores”, salientou José Vitorino, que acusou ainda o actual edil, Macário Correia, do “ atraso de um mês entre a aprovação dos documentos em assembleia municipal, a 23 de Fevereiro passado, e o envio ao TC, no final de Março”.
Recordemos ainda que o TC negou então qualquer responsabilidade no atraso da atribuição de vistos, cuja demora, segundo a autarquia, terá adiado a execução de contratos entre a Câmara de Faro e a Fagar para a limpeza das ilhas e áreas verdes.
“Se o contrato falava de visto expresso ou tácito, para quê montar todo aquele escândalo?”, questionou Vitorino, adiantando que “tudo foi ocultado ardilosamente e montado para dar escândalo, enganando a opinião pública”.
O lide CFC garante ter “pedido um esclarecimento”, mas que Macário Correia “respondeu como é habitual, não facultando os documentos em causa”.
Algarve Press apurou que a Agência Lusa contactou o presidente da câmara de Faro para uma reacção, contudo, Macário Correia afirmou não querer “comentar o caso”.