terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Câmara de Silves reforçou equipamento de praia para tentar resistir à subida do mar
A presidente da Câmara de Silves, Isabel Soares, afirmou hoje que a autarquia fez tudo o que estava ao seu alcance para salvar o apoio de praia em risco de ruir devido à agitação marítima em Armação de Pêra.
Câmara de Silves reforçou equipamento de praia para tentar resistir à subida do mar
0 twitterShare "Fez-se o possível para salvar o apoio de praia, nomeadamente o enrocamento e a reposição de areias", afirmou a autarca, que acompanhou os trabalhos dos funcionários da câmara e do proprietário do apoio da praia do Barranco do Olival para manterem a estrutura de pé durante a maré cheia, prevista para as 18:10.
O apoio estava em risco de ruir devido à agitação marítima que se faz sentir na costa algarvia, mas, por enquanto, a estrutura de estacas que sustentava a esplanada está a aguentar, embora tenha sido fortemente debilitada.
Lusa
Homem armado assalta dependência do Banif em Quarteira
Um homem armado e encapuzado assaltou esta manhã uma dependência bancária do BANIF em Quarteira, confirmou à Lusa fonte da GNR.
Segundo o oficial de relações públicas da GNR, Victor Calado, “o homem entrou na agência por volta das 09:30, encapuzado, e procedeu ao assalto apontando uma arma aos funcionários”.
Testemunhas contactadas pela Agência Lusa relatam que o assalto ao balcão do banco, situado na Avenida 25 de Abril, desenrolou-se “em poucos minutos” e que “o homem abandonou o local a pé”.
A GNR desconhece a quantidade de dinheiro levada pelo assaltante. Não se registou qualquer vítima, nem há relato da ocorrência de qualquer disparo.
A Directoria de Faro da Polícia Judiciária foi chamada a investigar o assalto.
Lusa
Algarve: Temporal provocou seis desmoronamentos de falésias, destruição de quatro casas e risco em três apoios de praia - ARH
O temporal registado no Algarve provocou seis desmoronamentos de falésias, a destruição de quatro casas de férias e pôs em risco três apoios de praia, disse à Lusa a presidente da Administração da Região Hidrográfica (ARH) da região.
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"Até ao momento registaram-se seis desmoronamentos de falésias com grande expressão, entre as praias das Abelharucas e Oura. Apesar disso, a área mais crítica é a Ilha da Fuzeta, onde o temporal levou à destruição de quatro casas de férias", afirmou Valentina Calixto.
A responsável da ARH acrescentou que a ilha da Fuzeta "tem 76 edificações e já estava referenciada como área 'altamente vulnerável'", onde desde 2008 já ruíram 20 habitações.
Lusa
Terrorismo: Portugal reforçou segurança nos aeroportos
Em resposta ao pedido efectuado pelas autoridades norte-americanas, depois do atentado falhado no voo para Detroit, no dia de Natal, os aeroportos portugueses já começaram a aplicar novas medidas de segurança nos voos para os EUA.
A confirmação dos novos procedimentos foi feita pelo porta-voz da TAP. António Monteiro não especifica quais são as medidas de segurança agora aplicadas, apenas adianta que os passageiros terão que se apresentar no aeroporto três horas antes da partida, em vez das duas horas aplicadas habitualmente aos voos internacionais.
Apesar da polémica causada, alguns países europeus adoptaram, esta semana, o recurso a scanners corporais. Em Portugal a aplicação da medida não foi anunciada.
msn
Calendário de 2010 com menos dias livres
2010 será um ano com menos pontes e com mais feriados a coincidir com os fins-de-semana.
Num total de catorze feriados, cinco calham ao sábado ou domingo, como é o caso do dia de Natal, do 25 de Abril, 1º Maio, o dia da Assunção de Maria e a Páscoa.
Os feriados de 1 e 8 de Dezembro não darão possibilidade aos trabalhadores de fazerem ponte, por coincidirem com uma quarta-feira.
Os únicos feriados que permitirão fazer ponte, consoante a entidade patronal, são o Carnaval, a 16 de Fevereiro; o Corpo de Deus, a 3 de Junho; a Implementação da República, a 5 de Outubro e o Dia de Portugal, Camões e das Comunidades Portuguesas, a 10 de Junho.
msn
CINEMA NO TEATRO DAS FIGURAS
COM MÚSICA DE MICHAEL NYMAN
CURTAS-METRAGENS DE REALIZADORES PORTUGUESES
Programa
Exibição de curtas-metragens da Associação “Curtas em Flagrante” na primeira parte;
exibição, na segunda parte, do filme “O Cozinheiro, o Ladrão, a Mulher e o Amante Dela”.
Ficha artística e técnica
REALIZADOR Peter Greenaway ANO 1989 ACTORES Helen Mirren, Richard Bohringer
GÉNERO drama PAÍS EUA MÚSICA de Michael Nyman
LEGENDADO EM CASTELHANO
O Cozinheiro ajuda a Mulher do Ladrão repugnante a esconder o “affair”
amoroso com um cliente do opulento restaurante onde trabalha um jovem
empregado que enquanto cozinha canta com uma espantosa voz…
Peter Greenaway abalou o público com este filme originalíssimo e de grande
beleza, mas também perturbador, violento, pleno de humor negro.
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: >12 DURAÇÃO: 95M [COM INTERVALO]
PRODUÇÃO: TMF, E.M.PREÇO: € 2,50
AINDA EM JANEIRO
[PROXIMOS 2 FILMES COM MÚSICA E CANTO & CURTAS PORTUGUESAS]
CARMINA BURANA, com música de CARL ORFF
CURTAS-METRAGENS DE LUÍS CAMPOS BRÁS - PEQUENO AUDITÓRIO
13 | JANEIRO | 21H30 | PEQUENO AUDITÓRIO TMF
ALEXANDRE NEVSKY, com música de PROKOFIEV
CURTAS-METRAGENS DOS ALUNOS DA UNIVERSIDADE DO ALGARVE
(CURSO DE COMUNICAÇÃO)
21 | JANEIRO | 21H30 | PEQUENO AUDITÓRIO TMF
Mais informações em: www.teatromunicipaldefaro.pt
Miguel Freitas reclama mais autonomia para Algarve
Miguel Freitas reclama mais autonomia institucional para o Algarve e aceleramento de investimentos públicos na região
O Presidente do PS Algarve, Miguel Freitas, apontou ontem à noite como principal factor para a actual crise estrutural do Algarve, o défice de autonomia institucional e de criação e apropriação de riqueza, que condiciona o progresso da região.
Miguel Freitas, que falava durante um jantar promovido pelo PS Algarve para assinalar o arranque do novo ano político, salientou a propósito que, apesar do virtuosismo da região enquanto destino turístico e dos esforços em matéria de qualificação do território, melhorias ao nível das diversas infra-estruturas, do forte investimento nas políticas sociais e da consolidação da Universidade, o Algarve permanece “em perda” em duas questões essenciais, designadamente, nas frentes "institucional e na geração e apropriação regional de valor”.
No que diz respeito à frente institucional, Miguel Freitas considera que “há um definhamento crescente da administração desconcentrada do Estado, uma tentativa para reduzir a autonomia da Entidade Regional de Turismo do Algarve, uma não assumida Agência Regional e uma esgotada Associação de Municípios”.
“Somos uma região que está seriamente afectada no seu peso institucional”, salientou, para acrescentar que, na vertente económica, o Algarve cresceu concentrado numa só actividade, fortemente dependente de fluxos externos, gerando excedentes financeiros que são quase totalmente absorvidos pelo exterior, com mão-de-obra pouco qualificada e emprego precarizado, mantendo actividades com baixo nível tecnológico e reduzido valor acrescentado.
“Estas são as razões primeiras da nossa crise e é aqui que temos de actuar”, sublinhou o Presidente da Federação e Deputado do PS na Assembleia da República, apontando a “estabilidade política e a confiança” como condição determinante, não só para as mudanças necessárias ao Algarve, como para a plataforma de entendimento que garanta a governabilidade do País.
“O pior que nos podia acontecer, nesta fase, era somarmos uma crise política à crise de confiança em que vivemos”, observou, para salientar que o PS ganhou eleições de forma clara, para governar durante quatro anos em maioria relativa e é “tempo de negociar”, pois embora a negociação seja difícil, esse “é o melhor caminho”.
Considerando que apesar do quadro de dificuldades económicas, orçamentais e políticas, o Governo e o PS devem ser o elemento estabilizador do sistema, Miguel Freitas salientou que o País precisa de compromissos para avançar, sendo o único cenário admissível o da aprovação do Orçamento de Estado, sob o risco de crise política, com riscos e custos enormes.
E apontou: os de implosão do sistema partidário e fragilização dos partidos, o aumento da desconfiança dos agentes económicos e a descredibilização do Estado português perante as instituições internacionais, o empobrecimento e a eclosão de fenómenos de radicalismo.
Algarve: um choque de adrenalina
O líder socialista, que optou por uma mensagem “positiva” para assinalar o que classificou como o início de uma década decisiva para o País em todos os domínios da sociedade, da economia e da gestão dos territórios e dos recursos, considerou ainda que o Algarve está a precisar de um “choque de adrenalina” para vencer o sentimento de dúvida permanente, ganhar um novo estado de alma e assumir-se como uma região que fale para e do País.
“Estamos no limiar de uma mudança institucional, a regionalização, mas não devemos esperar, pois é preciso dar consistência institucional ao Algarve, já”, defendeu Miguel Freitas, preconizando para o efeito uma CCDR afirmativa, com competências reforçadas e maior capacidade de planeamento e coordenação nos investimentos públicos, bem como uma Entidade Regional de Turismo com maior capacidade de influência e mais autonomia, que projecte o Algarve a nível internacional e uma AMAL proactiva na gestão dos fundos comunitários e na promoção de projectos intermunicipais.
“Os projectos estruturantes têm de avançar. Não temos tempo a perder”, referiu, apontando o Hospital Central do Algarve, as obras na EN 125 e no Aeroporto de Faro, o POLIS da Ria Formosa e da Costa Vicentina, a recuperação do património de Sagres, o programa de investimento nas escolas, nas cresces e nos equipamentos sociais de apoio à terceira idade e a pessoas com deficiência.
“Os atrasos no apoio ao investimento estão num momento em que começam a ser intoleráveis. É preciso avançar”, alerta Miguel Freitas, considerando que os grandes projectos estruturantes devem avançar no quadro de uma nova agenda regional, através de uma forte aposta na economia da produção, nas actividades agro-alimentares, na energia, na biotecnologia, nas ciências médicas e no cluster do mar.
Para o líder socialista, o emprego deve constituir a grande prioridade em 2010, defendendo para o efeito um “programa regional de formação e emprego” para o Algarve, que responda à especificidade económica da região, bem como o aceleramento da execução do QREN, do PRODER e do PROMAR.
“O Algarve tem de ter um Plano Tecnológico”, sustenta o líder socialista, que destaca ainda a importância da criação do Conselho Regional de Educação e Qualificação e a necessidade de uma aposta na área da comunicação, nomeadamente com a criação de um projecto de televisão regional que transmita diariamente para todo o País.