sábado, 2 de janeiro de 2010

Algarve: GNR deteve 19 pessoas desde o início do novo ano


Dezanove pessoas foram detidas no Algarve desde o início de 2010, por infracções ao código da estrada e por posse de droga, disse hoje à Lusa o porta-voz do Comando Territorial de Faro da GNR.

Segundo o major Victor Calado, a última detenção ocorreu esta madrugada, num bar em Quarteira. Ao revistar dezenas de pessoas que se encontraram no estabelecimento, os militares detectaram 5 doses de cocaína e 10 de haxixe na posse de um indivíduo de 27 anos, de nacionalidade portuguesa. Na madrugada do dia 01, as forças do Destacamento de Albufeira detiveram outro indivíduo de 23 anos que transportava 40 doses de cocaína, 120 de haxixe e 1100 euros “presumivelmente produto do tráfico de estupefacientes”, revelou a mesma fonte. A estrada foi, porém, o maior palco de criminalidade. Entre o primeiro minuto de 2010 e a meia-noite de 1 de Janeiro, um dispositivo de 62 homens, montado pela GNR junto aos acessos aos locais de diversão, deteve 17 pessoas: uma por se recusar a efectuar o teste de alcoolemia, duas por condução ilegal e 14 por excesso de álcool no sangue. “Detectámos taxas de alcoolemia entre 1,27 e 2,25 gramas por litro”, explicou o oficial de relações públicas da GNR de Faro. Na operação, 310 veículos foram fiscalizados junto aos acessos de Albufeira, Monte Gordo, Alvor, Faro, Quarteira e Vilamoura, tendo sido levantados 47 autos de contra-ordenação por infracções diversas ao Código da Estrada. Os excessos das festas de fim de ano têm também ocupado os muitos militares no terreno. “Um pouco por todo o Algarve têm-se verificado alguns desacatos e perturbações da ordem pública”, explicou o major Victor Calado. O caso mais grave terá ocorrido em Vilamoura, na madrugada de 1 de Janeiro, quando dezenas de pessoas se envolveram em confrontos dentro da discoteca Latino-América. “Havia várias pessoas ensanguentadas”, explicou à Lusa fonte da GNR, fazendo referência à apreensão de uma catana e de uma pistola de alarme. Um indivíduo de nacionalidade cabo-verdiana, com cerca de 30 anos, ficou gravemente ferido e teve que ser assistido pelo INEM. Apresentava um golpe na cabeça, “aparentemente fruto de agressão com um objecto contundente”, relatou a mesma fonte. Apesar do aparato, a GNR não procedeu a qualquer detenção, embora tenha conseguido identificar dois indivíduos com cadastro por suspeita de envolvimento na zaragata.

Lusa

Agricultura no Algarve com prejuízos de 2 milhões de euros devido ao mau tempo

O temporal registado quarta-feira da semana passada no Algarve provocou danos na agricultura regional na ordem dos dois milhões de euros e, para enfrentar os prejuízos, o deputado socialista Miguel Freitas vai pedir ao Governo medidas de apoio para a região.
"Vou pedir, na próxima semana, ao Governo que haja uma extensão das medidas, hoje aprovados em Conselho de Ministros, ao Algarve", disse Miguel Freitas em entrevista à Lusa, depois de ontem ter visitado as zonas agrícolas mais afectadas no Algarve pelo mau tempo.O Conselho de Ministros aprovou esta quarta-feira uma resolução que acciona verbas do PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural do Continente), permitindo o financiamento a fundo perdido de 50 por cento, o que representa um total de 18 milhões para comparticipar investimentos na agricultura até 36 milhões de euros.O deputado parlamentar pelo círculo do Algarve referiu que as zonas agrícolas mais afectadas pelo temporal no Algarve estão localizadas nos concelhos de Faro e Olhão, mas também há prejuízos em Silves, Albufeira e Tavira, nomeadamente com a destruição de estufas de tomate, melão e alface."A situação do Algarve, felizmente, não é tão dramática como noutras regiões do país, mas existem situações graves que necessitam de uma atenção especial do Governo", referiu, reiterando que pedirá a extensão da medida de reposição de reposição de potencial produtivo (estufas) ao Algarve.Miguel Freitas defende também que o Algarve deve ser apoiado com a linha de crédito de 50 milhões de euros, com prioridade para casos mais dramáticos, como alguns jovens agricultores que têm investimentos na ordem dos 600 mil euros em estufas e que perderam todo o investimento destruído.O Ministério da Agricultura, através do seu assessor, adiantou à Lusa que a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPAlg) está no terreno a realizar o levantamento de todas as situações relacionadas com os prejuízos do mau tempo com o objectivo de determinar medidas de apoio caso seja necessário."A DRAPAlg está a fazer o levantamento de todas as situações para ter o retrato mais exacto dos prejuízos na região, que será depois remetida ao Ministério, que vai determinar as medidas de apoio caso seja necessário", esclareceu o assessor.
Lusa

2010/Obras Públicas: O ano em que os grandes projectos começam a 'sair do papel'

TGV Évora-Faro-Huelva ainda em estudo

As grandes obras públicas, como a alta velocidade (TGV) ou o novo aeroporto, devem começar a sair do papel este ano, depois de em 2009 a contestação pré-eleitoral ter levado ao adiamento de algumas decisões e concursos.
A alta velocidade, que marcou a campanha eleitoral e acentuou as diferenças entre PS e PSD em matéria de investimento público, será o primeiro projecto a avançar, com o Governo a classificá-lo como "arma de combate à crise e ao desemprego".
As primeiras obras, referentes à ligação Poceirão-Caia, deverão arrancar no Verão, enquanto durante o primeiro semestre avançam mais três concursos do projecto de alta velocidade, avaliado em 8,9 mil milhões de euros: os sistemas de sinalização e telecomunicações de toda a rede, a aquisição de comboios e a ampliação da Gare do Oriente, de acordo com a Rave - Rede Ferroviária de Alta Velocidade.
Seguir-se-ão os concursos para a construção da linha Lisboa-Porto, cujo lançamento estava previsto para o primeiro semestre de 2009, e para a linha Porto-Vigo, que os Governos português e espanhol já admitiram que só ficará concluída em 2015, dois anos depois do previsto.Em fase de estudos estão as linhas Aveiro-Salamanca e Évora-Faro-Huelva, mas ambas "sem um calendário definido", segundo a Rave.
A nível rodoviário, depois da contestação aos projectos, que subiu de tom durante a campanha eleitoral, a Estradas de Portugal (EP) terá de encontrar uma solução para contornar o impasse provocado pela recusa de visto prévio por parte do Tribunal de Contas (TC) a cinco - Auto-estrada Transmontana, Douro Interior, Baixo Alentejo, Litoral Oeste e Algarve Litoral - das seis concessões contratadas.
A Mota-Engil e a Edifer, que lideram os consórcios responsáveis pela Douro Interior e Baixo Alentejo, já admitiram que as obras poderão parar se não foram encontradas soluções para o 'chumbo' do TC que aponta, entre outras violações à lei, o aumento do esforço financeiro para a EP em mais de 500 milhões de euros.
Este ano, a EP deverá lançar quatro novas concessões rodoviárias - Serra da Estrela, Vouga, Tejo Internacional e Ribatejo - até ao final do primeiro semestre.Este ano, também deverá haver novidades no processo do novo aeroporto que, em 2009, não registou grandes avanços. O anterior ministro das Obras Públicas, Mário Lino, tinha anunciado que o concurso para a construção e exploração do aeroporto, com um investimento previsto de 4,9 mil milhões de euros, seria lançado no primeiro semestre, o que acabou por não se verificar. O projecto está ainda em fase de Estudo de Impacto Ambiental, que deverá estar concluído em Fevereiro.
Ao concurso para o novo aeroporto o anterior Governo associou a privatização da ANA, empresa gestora dos aeroportos nacionais, mas, para que esta operação avance, será necessário definir o perímetro de privatização e a percentagem de capital da gestora dos aeroportos nacionais que será entregue a privados, o que ainda não aconteceu.
Lusa

Três mortos e 20 feridos graves nos primeiros três dias da Operação Ano Novo


Três mortos, 20 feridos graves e 273 feridos ligeiros são o balanço dos primeiros três dias da "Operação Ano Novo", que se iniciou às 00:00 de quarta-feira, anunciou hoje a GNR no seu site de Internet.
De acordo com os dados disponibilizados pela GNR, que contabilizou um total de 879 acidentes, as três mortes aconteceram nos distritos de Braga, Setúbal e Viseu.
Relativamente ao período homólogo de 2008, a GNR contabilizou mais 221 acidentes, menos um morto, mais 16 feridos graves e mais 75 feridos ligeiros.

Lusa