segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Células estaminais do sangue do cordão umbilical oferecem novas opções terapêuticas contra o cancro

No âmbito do Dia Nacional da Luta contra o Cancro, que se celebra a 1 de Novembro, a BEBÉ VIDA, banco privado de criopreservação das células estaminais do sangue do cordão umbilical, relembra a importância destas células no tratamento do cancro. As células estaminais adultas são células multipotentes, capazes de originar alguns tipos de tecidos, e podem ser encontradas na medula óssea, no sangue periférico após estimulação adequada e, ainda, no sangue e no tecido de cordão umbilical. Desde 1988 que as células estaminais hematopoiéticas do sangue de cordão umbilical, que podem originar a componente celular do sangue, têm sido utilizadas para o tratamento alogénico de patologias oncológicas e pré-malignas, tais como leucemias mielóides e linfóides agudas e síndromes de insuficiência medular congénita.
As células não hematopoiéticas, nomeadamente as células mesenquimais, apresentam propriedades anti-inflamatórias e imunomodulatórias e têm sido aplicadas para o tratamento da doença do enxerto contra o hospedeiro, uma complicação frequente e temível no transplante hematopoiético alogénico. Segundo a Dra. Marika Bini, Médica Imuno-hemoterapeuta e Directora Clínica da BEBÉ VIDA «o sangue de cordão umbilical, em particular, constitui uma preciosa fonte de células estaminais adultas, hematopoiéticas e não hematopoiéticas, e contém, como o sangue periférico, uma subpopulação de linfócitos, chamados células natural “killer” cujas propriedades citotoxicas directas as tornam boas candidatas para a investigação de novas terapias antitumorais». O laboratório da BEBÉ VIDA e o laboratório de Citometria do Centro Hospitalar do Porto encontram-se a desenvolver um projecto de investigação, para melhor caracterizar as propriedades fenotípicas e citotóxicas das diferentes populações de células NK no sangue de cordão umbilical, «facto que poderá contribuir para delinear novas opções terapêuticas contra o cancro no futuro», acrescenta a especialista. Para mais informações, consulte www.bebevida.pt

CONVENÇÃO DE FARO E PATRIMÓNIO CULTURAL FORAM TEMAS EM DEBATE NO CINE-TEATRO LOULETANO

Foi em território do Concelho de Loulé que a 27 de outubro de 2005 foi assinada a Convenção de Faro, um documento sobre o valor do património cultural na sociedade contemporânea. Passados seis anos, o Cine-Teatro Louletano recebeu, esta sexta-feira, a Conferência “Património Cultural – Uma nova convenção do Conselho da Europa para o século XXI”, onde marcaram presença especialistas nacionais e estrangeiros para debater esta matéria. Após a sessão de abertura pelo presidente da Autarquia anfitriã do evento, a projeção do documentário “O Ciclo do Pão” lançaria o mote para as intervenções. Neste filme, realizado na localidade dos Montes Novos, freguesia de Salir, em plena Serra do Caldeirão, com o patrocínio da Câmara Municipal de Loulé, a população local uniu-se para produzir um testemunho de uma tradição ancestral que faz parte do património imaterial destas paragens do interior.
Seguiu-se a apresentação do presidente do Conselho Nacional da Cultura, Guilherme d’Oliveira Martins, um dos responsáveis pela elaboração do documento que resultou da Convenção de Faro, e que fez uma súmula desta convenção realizada no âmbito de “Faro Capital da Cultura 2005”, assinada nesse mesmo ano, mas que só entrou em vigor no passado dia 1 de junho. Esta convenção-quadro (com carácter inovador) nasceu no seio do Conselho da Europa e foi antecedida pelas convenções de La Valleta (1985), Granada (1992) e Florença (2000). Surgiu, segundo este orador, a partir da experiência das Jornadas Europeias do Património e do “património enquanto fator fundamental do primado das pessoas na vida social e económica e também na preservação da herança das gerações passadas”. “Hoje, perante os efeitos da crise, está mais claro que nunca que o património enquanto herança cultural, tem um papel fundamental para a saída da crise”, frisou. Segundo o presidente do Centro Nacional de Cultura, a grande inovação deste documento é o facto do património cultural, enquanto conjunto de recursos herdados do passado e que as pessoas identificam como valores, crenças e tradições, não ser constituído apenas pelas referências materiais mas também pelo património imaterial e a sua relação com a sociedade contemporânea. “A pessoa tem o direito de participar livremente na expressão cultural. A sociedade tem que evoluir na consciência dos seus limites, que os recursos são escassos, e também na preservação na natureza”, disse o conferencista. Guilherme d’Oliveira Martins falou da noção de património comum, em que o Conselho da Europa aprofunda o conceito de património comum da Europa que constitui uma fonte partilhada de coesão. Em suma, este responsável sublinhou o facto de esta Convenção não ser apenas uma convenção teórica e académica mas ter também o cunho cívico e que constitui um fator de paz, entendimento e justiça. “Esta iniciativa irá continuar mas é indispensável a participação da comunidade científica e dos cidadãos”, afirmou.
Daniel Thérond, responsável pela Divisão do Património Cultural e Paisagem do Conselho da Europa e vice-diretor da Cultura e Património Cultural e Natural (Estrasburgo) falou das contribuições inéditas da Convenção de Faro. “A Europa navega num mar agitado. Mas para a família do património, esta convenção é uma luz”, disse Daniel Thérond. Este orador falou ainda da importância do discurso económico sobre a utilização do património, nomeadamente na criação de emprego, regeneração das localidades e no desenvolvimento sustentável para as populações. Seguiu-se a intervenção de João Guerreiro, reitor da Universidade do Algarve, que trouxe uma reflexão sobre o papel da cultura no desenvolvimento regional (Desenvolvimento – Cultura – Património). Nesse sentido, reportou-se ao facto do Algarve ser uma região relativamente pequena o que introduz limitações em termos de uma competitividade baixa. Mas, por outro lado, por ser uma região aberta ao exterior, permite gerar criatividade associada ao património. Já Cláudio Torres , arqueólogo e presidente do Campo Arqueológico de Mértola, falou do forte investimento em termos de investigação científica que está a ser realizado em Mértola. Este arqueólogo abordou ainda a ligação da Europa ao Mediterrâneo e a ligação ao Norte de África. “Esta área cultural que é o Mediterrâneo tem que ter um futuro e nós temos que criar pontes com o outro lado”, referiu. Da Noruega para Loulé, Dag Myklebust, assessor do governo norueguês para o património cultural, falou da Convenção de Faro como desvio do paradigma do pensamento internacional sobre a preservação do património cultural, abordando o historial que antecedeu esta Convenção e do papel importante que Portugal teve na elaboração deste documento. O presidente do júri dos Prémios do Património da União Europa/Concurso Europa Nostra, José María Ballester, fez uma apresentação subordinada ao tema “Que Património, para que Sociedade?”, salientando que a Convenção de Faro deu uma dimensão social ao património cultural, passando a ser encarado o património como fomento de coesão social. Finalmente, Lídia, escritora louletana, falou da cultura enquanto um dos “pilares do desenvolvimento, um dos fatores de identificação, de semelhança e de diferença”. E reforçou também a ideia de que “os bens culturais são tão necessários quanto os bens da saúde e da alimentação e de que a troca de objetos de cultura aproxima as regiões e os povos, nas suas diversidades”. Quanto ao futuro do património, Lídia Jorge acredita ser necessário continuar a “promover a sua manutenção, a sua recolha, a sua promoção, conservação, interpretação, divulgação” mas também “incentivar as comunidades a serem inquietas sobre o sentido dos seus pertences culturais comuns, exigir que a Escola seja dinâmica e promova a curiosidade e a ambição de saber como matéria essencial. Ou pedir à Universidade, a quem entregamos a cúpula do saber, que nunca desarme nos princípios da exigência”. Indo ao encontro do apelo feito pela escritora e pelos restantes oradores, a Universidade do Algarve, através do seu reitor, assumiu nesta Conferência o compromisso de organizar, de dois em dois anos, as jornadas de acompanhamento da Convenção do Conselho da Europa, no âmbito do Património Cultural, em parceria com a Câmara de Loulé e o Centro Nacional de Cultura.

PRESERVAÇÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL TEM SIDO APOSTA DA CÂMARA MUNICIPAL DE LOULÉ

Na sessão de abertura da Conferência “Património Cultural – Uma nova convenção do Conselho da Europa para o Século XXI”, realizada na passada sexta-feira, 28 de outubro, no Cione-Teatro Louletano, o presidente da Câmara Municipal de Loulé, Seruca Emídio falou da forma atenta como o executivo tem olhado para o património cultural e como o tem integrado “como um inovador instrumento nas suas políticas públicas de promoção do desenvolvimento”.
Indo ao encontro dos princípios da Convenção de Faro, o autarca referiu que o património cultural “não se confina aos monumentos ou às coleções de objetos mas inclui muitas outras vertentes como as tradições e modos, as festividades anuais, as técnicas tradicionais artesanais e agrícolas, e inclui igualmente, novas abordagens e novos questionamentos ao património”. Nesse sentido, referiu a forma original como as Jornadas do Património 2011 foram assinaladas no Concelho , através de visitas guiadas ao Cemitério de Loulé, dando o mote para uma nova aposta em matéria de turismo: o Turismos Cemiterial. A Autarquia de Loulé tem apostado também no apoio a projetos e estudos sobre o Património Cultural, e nesse sentido, o edil referiu o projeto “Património Oral do Concelho de Loulé”, desenvolvido por Idália Farinho, Maria Aliete Galhoz e Isabel Cardigos, ou o II Encontro de Tradição Oral “Vozes da Terra”, que se realizou este ano, em Querença, desenvolvido em colaboração com a Fundação Manuel Viegas Guerreiro, cujo tema foi o Cancioneiro do Concelho de Loulé.
Nesta área, o responsável do Município destacou também o apoio à Associação de Pesquisa e Estudo da Oralidade, sob a direção de Ruivinho Brazão, que tem vindo a fazer recolhas de provérbios, cantigas de baile de roda, trava línguas e outros trabalhos na área da oralidade, sendo a expressão mais visível deste trabalho o das Moças Nagragadas, e a tradição oral e musical das memórias vivas representada por pessoas da terra como Filipa Faísca e irmãs, de Querença, ou os Velhos da Torre, de Alte. No que diz respeito a estudos sobre a história local, Seruca Emídio citou a tese de doutoramento de Pedro Prista, em 1993, sobre “Morfologias e Processos Sociais no Alto Barrocal Algarvio”, ou a tese de doutoramento de Fátima Botão, “A Construção de uma Identidade Urbana no Algarve Medieval – o caso de Loulé”, distinguido com um prémio nacional. O presidente da Autarquia destacou ainda a importância do Carnaval de Loulé, o mais antigo corso português, a tradição que existe no Concelho em termos de artesanato, ou ainda os trabalhos arqueológicos que decorrem na Casa das Bicas, no casco medieval de Loulé. “Por tudo isto, faz todo o sentido falarmos de Património Imaterial no concelho de Loulé porque podemos afirmar, com justeza, o trabalho que se tem realizado em prol do seu estudo, registo, salvaguarda e difusão”, disse ainda Seruca Emídio.

VRSA inicia campanha de recolha de material ortopédico

O Banco de Ajudas Técnicas (BAT) de Vila Real de Santo António (VRSA) realiza, durante os meses de Novembro e Dezembro, a sua primeira campanha de recolha de material ortopédico.
A iniciativa visa a angariação de equipamento ainda em bom estado – já não necessário – que possa ser reutilizado por pessoas residentes no concelho que sofram de perda de autonomia, estejam em situação de dependência temporária ou permanente e não possuam recursos para adquirir este tipo de bens. Com esta campanha, a autarquia espera aumentar a quantidade e diversidade de material existente no Banco de Ajudas Técnicas, sendo desta forma possível responder a um maior número de solicitações e aumentar a variedade de equipamentos ortopédicos. Podem efectuar doações todas as entidades colectivas ou cidadãos em nome individual, bastando para isso contactar a Divisão de Acção Social da Autarquia, através do telefone 281 510 085.
O Banco de Ajudas Técnicas é uma resposta social da autarquia de VRSA que promove a cedência temporária ou definitiva de equipamentos na área da saúde, mobilidade e higiene, apresentando-se como uma solução adaptada a diferentes necessidades. A valência permite não só apoiar os munícipes durante o tempo que necessitarem do equipamento, mas também ampliar a oferta de aparelhos ortopédicos nas instituições, beneficiando os utentes. Entre os equipamentos disponibilizados pelo serviço encontram-se cadeiras de rodas de adulto e criança, camas articuladas e andarilhos. Sessões de esclarecimento em Novembro No âmbito das valências do BAT e da campanha de recolha de material ortopédico, serão realizadas duas sessões de esclarecimento durante o mês de Novembro. A primeira tem lugar esta quinta-feira, dia 3, às 14h00, na Casa do Avô de Monte Gordo. A segunda sessão acontece no dia 7 de Novembro, às 14h30, na Casa do Avô de VRSA.

Lar de Idosos em Marmelete e Centro de Dia e Apoio Domiciliário em Alferce

Câmara de Monchique vai apoiar com mais de 600.000€ (seiscentos mil euros) a Construção de um Lar de Idosos em Marmelete e de um Centro de Dia e Apoio Domiciliário em Alferce.
A Câmara Municipal de Monchique assinou, no passado dia 29 de Outubro, Protocolos com o Centro de Dia de Marmelete para a construção de um Lar Residencial naquela Freguesia, cujo investimento é superior a 1 milhão de euros, assegurados por uma candidatura já aprovada ao POPH e compreendendo um esforço financeiro de mais de 510.000€ por parte da Câmara Municipal. Na mesma cerimónia foi assinando com a Casa do Povo de Alferce outro Protocolo prevendo a adaptação de um edifício para funcionar um Centro de Dia e para o projecto de Apoio Domiciliário, cujo investimento ultrapassa os 240.000€, cujo financiamento está aprovado pelo POPH e com apoio financeiro de, mais de 97.000€ por parte da Câmara Municipal.
Para o Presidente da Câmara Municipal, Rui André: «…este acto representa o início de uma caminhada para todos, quer no aumento das capacidades de oferta de equipamentos na área social, bem como no cumprimento dos objectivos estratégicos da Câmara Municipal para este sector. Temos um Concelho envelhecido. Necessitamos de dar resposta às pessoas que mais necessitam de carinho e conforto, no caso em concreto para a população mais idosa…» Acrescentou ainda que: «…não se esgotam os apoios no âmbito do social na construção de equipamentos. É necessário promover actividades que combatam o envelhecimento, aquele envelhecimento do esquecimento, do isolamento. Necessitamos de ter planos pós reforma, onde a questão do “Equipamento – Lar” seja a última das opções e não a primeira. É contra isso que tentaremos promover acções como é o caso do Apoio Domiciliário; a organização de actividades no âmbito educativo, lazer, voluntariado, entre tantas outras áreas onde é possível fazer muito mais.»

"as autarquias precisam mais de recursos financeiros do que de mais competências"

REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL: MENDES BOTA TOMOU POSIÇÃO Numa aprofundada exposição na conferência organizada pelo PSD/Algarve subordinada ao tema “O Parlamento e a Reforma da Administração Local”, ontem realizada em Faro, o deputado Mendes Bota teve a oportunidade de tomar posição no debate nacional lançado pelo Governo.
Mendes Bota manifestou-se globalmente favorável ao avanço desta reforma, fez várias sugestões e alertas, e manifestou reserva relativamente a algumas das propostas que estão em cima da mesa. Eis os contributos para a reflexão, feitos por este parlamentar: 1- Não faz sentido estar contra esta reforma, mas é um dever exprimir opiniões e sugestões no debate que a precede e justifica. Deve-se avançar com a reforma da administração local, não porque a “troika” manda, mas porque o País precisa; 2- Esta reforma deve ser feita a pensar em servir melhor os cidadãos, de acordo com a sua vontade e os seus anseios, acrescentando valor para lá do círculo de experiência dos cidadãos-autarcas; 3- Está a chegar ao fim o ciclo das infra-estruturas e dos equipamentos, sustentado na construção civil e obras públicas – Problemas novos como a demografia, o envelhecimento, a formação contínua, o ambiente ou a qualidade de vida requerem novas soluções e novos intérpretes; 4- Um novo contrato de cidadania – a proximidade entre eleitos e eleitores passa pelo reforço da democracia participativa, pela utilização do referendo local, pela intervenção de todos os actores locais fora do circuito político-partidário;
5- Aos autarcas do futuro exige-se a coragem de gerir, sem ser pelo guião dos ciclos eleitorais – os eleitores já não querem falar com os eleitos apenas de quatro em quatro anos; 6- Em tempo de crise e de desemprego, as autarquias não podem continuar a passar à margem do incentivo ao regresso da população activa à exploração dos recursos primários, da terra e do mar, e apoiando a sua viabilidade; 7- Os critérios de agregação/extinção das Freguesias carecem de afinação; 8- Os critérios para a redução dos cargos dirigentes das autarquias carecem de afinação. Em zonas de grande carga turística, o serviço público prestado vai muito além do número de habitantes, os critérios têm que ser diferentes; 9- Empresas municipais – eis como uma boa ideia derivou em abuso. As propostas do Governo são meritórias; 10- Comunidades Intermunicipais (CIM) – pretende-se dar maior escala e eficiência a certos serviços municipais, investimentos, maior participação no planeamento entre municípios, numa lógica de racionalização, e estes objectivos fazem sentido; 11- Mas há que evitar a tentação de fazer das Comunidades Intermunicipais (CIM) uma segunda versão da tentativa de aniquilar uma futura Regionalização – O papel das CCDR’S não pode sair enfraquecido. A Regionalização será um poder democrático legitimado, alargado e moderador, que não é substituível; 12- As autarquias precisam mais de recursos financeiros do que de mais competências – Portugal é o país da Europa onde o Estado central absorve maior percentagem dos recursos públicos, onde a repartição é menos equitativa; 13- Um modelo de gestão autárquica, baseado em executivos monocolores ou politicamente homogéneos, é redutor da democracia local, conduzirá a uma concentração desmesurada de poder numa só pessoa, cuja influência se estenderia à própria Assembleia Municipal. Imprescindível é garantir executivos maioritários. 14- Portugal não se deve transformar num ajuntamento de 308 micro-Estados quase soberanos, sem equilíbrios, contrapesos e poderes moderadores, capazes de escrutinar o clientelismo, o caciquismo e o nepotismo que corroem os alicerces de uma verdadeira democracia local; 15- Presidentes das câmaras municipais: já têm um poder suficiente para exercerem a sua meritória acção em prol das populações, não precisam do poder absoluto para o continuar a fazer", conluiu o deputado PSD.

JOGOS CULTURAIS E DESPORTIVOS ESTÃO DE REGRESSO

13.ª edição do evento é já este fim de semana, na freguesia de Olhos de Água
Nos dias 5 e 6 de novembro, a freguesia de Olhos de Água vai acolher mais uma edição dos Jogos Culturais e Desportivos. Este ano, o destaque vai para um passeio pedonal e para um encontro de petanca.
A freguesia de Olhos de Água vai acolher, no próximo fim de semana, mais uma edição dos seus já tradicionais Jogos Culturais e Desportivos. A 13.ª edição do evento, tem início no dia 5, sábado, pelas 15h00, na praia de Olhos de Água, onde os mais pequenos poderão participar em diversos jogos tradicionais.
No domingo, a população é convidada a participar numa marcha pedonal pelas artérias de Olhos de Água, com concentração agendada para as 9h00, junto ao edifício da sede da Junta de Freguesia. O Torneio de Petanca terá lugar a partir das 9h30, no Parque das Merendas de Vale Navio, e será disputado por equipas femininas. O evento é organizado pela ACRODA -Associação Cultural e Recreativa dos Olhos de Água- e conta como apoio da Junta de Freguesia de Olhos de Água e da Câmara Municipal de Albufeira.

Plano de Mobilidade e Transportes de Olhão já está em marcha

O Município de Olhão tem em curso, desde o início de outubro, o seu Plano de Mobilidade e Transportes. Este estudo, que deverá estar concluído no último trimestre de 2012, permitirá que o concelho passe a dispor de um instrumento de planeamento e gestão da mobilidade e acessibilidades.
Durante a presente fase do Plano de Mobilidade e Transportes de Olhão (PMTO), que decorre até 15 de dezembro, será possível recolher e tratar a informação necessária correspondente à Caracterização e Diagnóstico, com diversos trabalhos de campo.
Até meados de dezembro, realizar-se-ão inquéritos à mobilidade dos residentes e visitantes de Olhão, através de contacto telefónico, com o objetivo de conhecer os padrões de mobilidade (por exemplo, origem, destino e horas das viagens) e será também feita a contagem dos fluxos rodoviários nas principais vias do concelho, através do registo de veículos que circulam em cada estrada ao longo do dia.
Realizar-se-ão ainda nesta fase de caracterização e diagnóstico, inquéritos de rua: de origem-destino com contactos aos condutores do transporte rodoviário, para assim caracterizar os padrões de mobilidade destes utilizadores e identificar os visitantes do concelho; contagem e inquéritos aos utilizadores do transporte coletivo, através do contacto com os passageiros que utilizam o terminal rodoviário, a estação ferroviária e o terminal fluvial (a realizar no verão). Far-se-á ainda um levantamento da oferta e procura de estacionamento, com uma equipa com um computador com SIG, que se deslocará num veículo em marcha lenta.
Acabada esta parte, seguir-se-á a fase de Cenários e Definição de Estratégia e depois os Planos de Ação: propostas e programa de intervenção e investimento.
O PMTO está a ser elaborado pela empresa TIS (www.tis.pt). A Autarquia apela aos munícipes para que, caso sejam contactados, colaborem com quem está a fazer o trabalho de campo. A participação de todos é fundamental!

domingo, 30 de outubro de 2011

ARCDAA comemora o São Martinho em Alta Mora

No âmbito das actividades programadas para este Outono, a Associação Recreativa, Cultural e Desportiva dos Amigos de Alta Mora (ARCDAA) comemora o Dia de São Martinho em Alta Mora, dia 13 de Novembro, com a realização do 7º Convívio dedicado ao «Santo do Inverno que traz o Verão». Integram o programa do 7º Convívio de São Martinho em Alta Mora o tradicional Magusto, um Passeio Pedestre e o 1º Passeio BTT.
A jornada dedicada à prova do vinho novo e às castanhas inicia-se, às 9 da manhã, com a realização do Passeio Pedestre e do 1º Passeio de BTT pelos trilhos da Cumeada de Alta Mora, numa percurso de 8 Km, que contempla a descida à ribeira do Beliche e passagem por algumas povoações da freguesia, seguindo-se um almoço para os participantes. À tarde, a partir das 14.30 horas, terá lugar o Magusto de São Martinho, oferecido pela ARCDAA, para todos aqueles que gostem de castanhas assadas, de vinho novo e jeropiga.
Paralelamente, haverá uma mostra de produtos da terra, donde se destacam: o pão caseiro, o mel, os frutos secos e os doces tradicionais e, como não poderia deixar de ser, a realização de um baile com a participação do artista Pedro Relvas. O 7º Convívio de São Martinho é organizado pela Associação Recreativa, Cultural e Desportiva dos Amigos de Alta Mora (ARCDAA) e conta com os apoio da Câmara Municipal de Castro Marim, Junta de Freguesia de Odeleite e Associação Rodactiva. As inscrições estão abertas até dia 10 de Novembro e poderão ser efectuadas através do telemóvel 965284657 ou por e-mail arcdaa@gmail.com.

Natação e Hidroginástica na Piscina Municipal de Castro Marim

Na prossecução de uma política efectiva de desenvolvimento desportivo do concelho e de bem-estar para as populações, a Câmara Municipal de Castro Marim iniciou a nova temporada de aulas de natação e hidróginástica, que decorre de Outubro de 2011 a Junho de 2012. Estas actividades na Piscina Municipal são dirigidas em especial a três segmentos da população: crianças, adultos e Terceira Idade.
Assim, as crianças a partir dos quatro anos de idade vão ter aulas de Adaptação ao Meio Aquático (AMA) e/ ou iniciação e Aperfeiçoamento da Natação (AP), de acordo com os conhecimentos e aptidões que possuam. A Adaptação ao Meio Aquático (AMA) tem por finalidade vencer as resistências que a criança apresenta no seu primeiro contacto com a natação, designadamente, o equilíbrio, a respiração e a propulsão, e a Aprendizagem Técnica dos estilos de natação (AP) que consolidará os vários estilos da modalidade (crol, costas, bruços e mariposa). A natação é uma actividade que promove o desenvolvimento físico e emocional da criança e contribui para a formação da sua personalidade. É um desporto completo que melhora a resistência do organismo e ajuda na prevenção e recuperação de doenças como a asma, bronquite e problemas ortopédicos. Quanto aos adultos e à Terceira Idade, os técnicos da Autarquia monitorizam um programa de natação e hidroginástica destinado a esta faixa etária da população que tem como propósito melhorar e aperfeiçoar a natação, com a possibilidade de integrarem sessões em grupo de ginástica coreografada em meio aquático. Para a Terceira Idade, os benefícios da actividade física aquática são inegáveis ao nível do bem-estar físico e psicológico, possibilitando, ainda, a recuperação de lesões e limitações relacionadas com a coluna e articulações. A Câmara Municipal de Castro Marim entende que estas actividades de natação e hidroginástica, nas quais está envolvido um universo significativo da população do concelho, desempenham um papel relevante na qualidade de vida dos castromarinenses ao nível da profilaxia da saúde, estimulam e incentivam as relações inter-pessoais, promovendo valores como a amizade e a solidariedade.

Sónia Pereira e Ariana Santos vencem o Bronze no Campeonato do Mundo de Seniores de Kickboxing

Decorreu desde dia 26 de Outubro até hoje (29 de Outubro) o campeonato do Mundo de Kickboxing WAKO (World Association of Kickboxing Organizations) na Macedónia com a participação da seleção Nacional Portuguesa de seniores nas disciplinas Low Kick e K-1.
Portugal participou no evento com os estreantes Celso Freitas (Madeira) que perdeu nos oitavos de final contra um atleta da Bielorrússia, Luís Morais "Nhames" (KO Team) que perdeu nos oitavos de final com atleta da Sérvia, Bruno Vicente (Ginásio Mirandelense) que nos oitavos de final perdeu com o actual campeão mundial vindo da Turquia e Tito Resende (Ginásio Mirandelense) que perde nos oitavos de final com um atleta da Bósnia.
Sónia Pereira Os favoritos a arrecadar uma medalha Ruben Almeida (Dinamite Team), Catarina Valério (Dinamite Team) e Tiago Rocha (KO Team) ficaram pelos oitavos de final em combates disputadíssimos que foram bastante contestados pelos resultados atribuídos contra atletas da Europa do Leste. A veterana Sónia Pereira (Ginásio Clube Mirandelense) vence nos quartos de final a atleta do Irão e acaba por perder nas meias-finais e conquista a Medalha de Bronze.
Ariana Santos (Dinamite Team) após vencer nos quartos de final por KO uma atleta do Irão, acaba por perder aos pontos nas meias-finais e vencer a Medalha de Bronze. Relembramos que Ariana Santos sagrou-se em Setembro deste ano a medalha de ouro no campeonato da Europa de Juniores de Kickboxing (disciplina de K-1) que decorreu na Itália e faz aqui a sua primeira participação internacional com Sénior. A acompanhar a seleção foram Dina Pedro (selecionadora Nacional adjunta de K1 e Muay Thai) e os treinadores Gonçalo Silva (KO Team) e José Pina (Ginásio Clube Mirandelense). Os atletas e treinadores suportaram as suas próprias custas a participação no evento de forma a garantir a presença de Portugal neste prestigiado campeonato do Mundo de Kickboxing WAKO.

Clico de Passeios de Natureza da LPN Algarve visita Guerreiros do Rio (Alcoutim)

5 de Novembro – Guerreiros do Rio (Alcoutim). Por terra e caminhos de contrabandistas, este percurso circular de 9 km leva-nos ao Algarve profundo, onde se misturam paisagens agrestes e naturais.
Tendo como ponto de partida o grande rio do sul – Guadiana – via comercial usada desde os tempos mais antigos, como atestam os inúmeros vestígios arqueológicos romanos, visigodos e islâmicos, serão percorridos antigos trilhos outrora usados por contrabandistas que atravessavam esta zona raiana desenvolvendo trocas comerciais ilícitas com os vizinhos espanhóis. Pelo meio, realiza-se ainda uma visita ao Museu do Rio, em Guerreiros do Rio. O bilhete dá para visitar os outros museus e monumentos do concelho de Alcoutim durante três dias. A LPN Algarve incentiva por isso os participantes no passeio a aproveitarem a deslocação até Alcoutim para passar o fim de semana e descobrir tudo o que o concelho tem para oferecer em termos ambientais e de património (veja toda a informação necessária no portal da Câmara Municipal de Alcoutim: http://www.cm-alcoutim.pt/ ). Inscrições: Até 3 de Novembro para o email: lpn_algarve@yahoo.com ou SMS para o telemóvel 915124602. Pontos de encontro: Largo da Estação da CP em Portimão, às 8h00, ou Guerreiros do Rio (junto ao Museu do Rio), às 10h00.

sábado, 29 de outubro de 2011

Vila do Bispo: Programa de Conforto Habitacional para Pessoas Idosas

O presidente da Câmara Municipal de Vila do Bispo, Adelino Soares, e o diretor do Centro Distrital de Segurança Social de Faro, Arnaldo Oliveira, assinaram ontem, dia 28 de outubro, o Protocolo "Programa Conforto Habitacional para Pessoas Idosas". Este Programa visa melhorar as condições de vida da população mais idosa, especialmente daqueles que beneficiam dos serviços de apoio domiciliário através da qualificação habitacional, procurando, assim, evitar o recurso à institucionalização e dependência.
A qualificação habitacional traduz-se numa intervenção a realizar ao nível do edificado e ao nível do equipamento que, em função da situação da pessoa idosa, se torne indispensável à sua mobilidade e conforto. As intervenções a levar a cabo abrangem: melhoramentos na cobertura, paredes e caixilharia, criação de espaços funcionais, nomeadamente instalações sanitárias e cozinha, e ou adaptações no espaço funcional, melhoramentos e ou adaptações inerentes ao espaço habitacional, nomeadamente lavatórios, sanitas, banheiras e bases de duche, adaptações que facilitem a acessibilidade à habitação, nomeadamente a construção de rampas.
O programa destina-se a pessoas com 65 ou mais anos, cujo rendimento mensal per capita seja igual ou inferior ao valor do indexante dos apoios sociais, desde que reúnam, cumulativamente, os seguintes requisitos: vivam em habitação própria que careça de qualificação em função da situação e necessidade em que se encontram; estejam a usufruir de serviços de apoio domiciliário ou cuja prestação destes serviços esteja dependente da qualificação habitacional, residam sozinhas ou em coabitação com outra(s) pessoa(s) idosa(s), menor(es) ou familiar(es) com deficiência. Podem ainda beneficiar do PCHI, a título excepcional e devidamente fundamentado, pessoas que não estejam a usufruir de apoio domiciliário, mediante despacho favorável do diretor do centro distrital de segurança social da área de residência. No âmbito deste protocolo, cabe ao Instituto de Segurança Social suportar os encargos com os materiais necessários à intervenção no edificado, mediante apresentação dos comprovativos das despesas, até ao montante máximo de €3.500 por habitação. À Câmara Municipal compete, entre outras responsabilidades, apoiar a pessoa idosa na instrução da candidatura, elaborar o Plano de Obras, executar e acompanhar o processo de aquisição de materiais e equipamento, fornecer maquinaria e mão-de-obra para a realização de trabalhos de recuperação e de melhoramentos na habitação e acompanhar a sua execução.

Ciclo de Passeios Natureza de SB Alportel à descoberta da “Rota das Barragens “

No último domingo do mês, dia 30, o Ciclo de Passeios Natureza “Retratos na Paisagem” desafia a um passeio à descoberta da “Rota das Barragens”, lugares misteriosos e essenciais para a vitalidade da fauna e flora da Serra do Caldeirão.
Com ponto de encontro pelas 09h30 no terminal rodoviário de São Brás de Alportel, os participantes partem à aventura pelo itinerário da rede de pontos de água, composto de pequenas barragens e charcas, que integram o sistema de barragens construído na área do município, quer pela autarquia quer pelos proprietários privados Classificados no Plano de Defesa da Floresta como pontos de água, estes locais são muito importantes no combate aos incêndios florestais, no apoio à produção agrícola e ainda na manutenção do equilíbrio ecológico destes territórios.

Autarquia de VRSA inicia Serviço de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência

A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António e o Instituto Nacional para a Reabilitação estabeleceram um protocolo de cooperação com o objectivo de criar um Serviço de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência (SIM-PD). A valência, que se iniciará no dia 3 de Novembro, tem como objectivo melhorar as condições de vida das pessoas com deficiência ou incapacidade – e respectivas famílias –, através da promoção da igualdade de oportunidades e da plena participação social e económica.
Além do apoio mais directo, o SIM-PD garante, às pessoas com deficiência, uma informação acessível, personalizada, global e integrada sobre os seus direitos, benefícios e recursos existentes, fortalecendo as suas capacidades para assumirem, nas respectivas comunidades, os direitos e deveres cívicos inerentes a qualquer cidadão. O Serviço de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência (SIM-PD) desenvolve ainda uma função de mediação junto dos serviços públicos e entidades privadas, valorizando as parcerias locais para encontrar as soluções mais eficazes. Por outro lado, está incumbido de divulgar as boas práticas de atendimento do cidadão com deficiência e de recolher informação que permita produzir diagnósticos de caracterização local, identificando os principais problemas existentes e promovendo as soluções adequadas. Podem recorrer ao SIM-PD pessoas com deficiência ou incapacidade – e respectivas famílias – e técnicos e instituições que intervenham na área da prevenção, reabilitação e integração comunitária das pessoas com algum tipo de incapacidade. O SIM-PD funciona na Divisão de Acção Social da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, às quintas-feiras, entre as 9h30 e as 13h00.

IV Encontro APATRIS 21 – “Nascer Diferente, Crescer Autónomo”

No próximo dia 5 de Novembro, a nova sede da Junta de Freguesia de São Brás de Alportel acolhe o IV Encontro da APATRIS 21-Associaçao de Portadores de Trissomia 21 do Algarve, subordinado ao tema: “Nascer Diferente, Crescer Autónomo”. Criada por um grupo de pais e profissionais de educação, a Associação de Portadores de Trissomia 21 do Algarve – Apatris 21 - pretende dar resposta à ausência de informação e de apoio às famílias de indivíduos portadores de Trissomia 21 da região.
“A Trissomia 21, também conhecida por Mongolismo e Síndrome de Down é uma doença genética que resulta da presença de um cromossoma 21 supranumerário (três cromossomas em vez de dois habituais). Esta doença é sempre caracterizada pela deficiência mental, à qual podem estar associadas outras anomalias designadamente do foro cardiológico, oftalmológico, otorrinolaringológico, estomatológico entre outras”. Entre um conjunto diversificado de ações e iniciativas, a associação vem organizando um encontro anual, sobre diferentes temas. A 4ª edição deste encontro, subordinada ao tema “Nascer Diferente, Crescer Autónomo” pretende focar um dos principais pontos de intervenção da associação: a integração global dos portadores de trissomia 21 na sociedade, mediante o apoio interdisciplinar ao nível da educação e da formação. Para tal, o encontro contará com testemunhos de pais, um fórum de associações de pais e vários workshops temáticos. Após uma sessão de abertura, marcada par as 09h00, com a presença da Presidente da Associação de Trissomia 21 do Algarve – APATRIS 21, Dr. Maria Augusta Pereira, o Presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel Eng.º António Eusébio e o Presidente da Junta de Freguesia de São Brás de Alportel, David Gonçalves, segue-se a conferência sobre "O papel da família na Trissomia 21 – o contributo de uma mãe", pela Dr.ª Leonor Borges, mãe de um jovem portador de Trissomia 21 da inicio à sessão pelas 09h45, seguida de um momento de reflexão e partilha de experiências. À tarde, a partir das 14h00, decorrem 3 workshop distintos: “Défice Cognitivo: Estimular a Autonomia na Transição para a Idade Adulta”, orientado por Sandra Pinho; “Projecto Oficinas de Pais/Bolsas de Pais - Uma nova atitude dos pais e a sua relação com os profissionais no processo de inclusão social dos filhos”, desenvolvido por Luisa Beltrão, Presidente de Pais em Rede e Maria João Santos d coordenadora do Projecto Oficinas; e “Reabilitação Cognitiva na Trissomia 21”, um tema levado a cabo pela Dr.ª Laura Nunes e Dr.ª Ana Margarida Graça, da Associação de Trissomia 21 do Algarve. O IV Encontro da APATRIS “Nascer diferente, crescer autónomo” conta com o apoio da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal de São Brás de Alportel e visa assim sensibilizar para a diferença e conciliar esforços para o melhor desenvolvimento de cada portador, potencializando as suas capacidades para a melhor integração possível na vida ativa da sociedade. Uma reflexão conjunta sobre autonomia e desenvolvimento de crianças, jovens e adultos diferentes, que podem vir a dar o seu contributo e integrar uma sociedade mais justa e inclusiva.

Quinta do Peral rende-se aos sabores da Cozinha Vegetariana

No próximo dia 5, sábado, durante a manhã, o Centro de Interpretação e Educação Ambiental – Quinta do Peral convida a um curso gratuito de “Culinária Vegetariana”. O Vegetarianismo é a dieta alimentar onde o consumo é baseado em alimentos de origem vegetal, excluindo os de origem animal, podendo eventualmente incluir alimentos que não impliquem o sacrifício de animais, tais como o leite, os lacticínios e os ovos.
As dietas vegetarianas estão associadas a um conjunto de benefícios para a saúde que resultam da ingestão inferior de gordura saturada, colesterol e proteína animal, bem como da ingestão superior de hidratos de carbono complexos, fibra alimentar, magnésio, ácido fólico, vitamina C e E, entre muitas outras propriedades. Este tipo de alimentação com menos teor de colesterol contribui para a redução de riscos associados a doenças cardiovasculares, obesidade, hipertensão arterial, diabetes, entre muitos outros problemas que têm por base a alimentação.

Novembro, Mês de Sensibilização para o Aneurisma da Aorta Abdominal

Durante o mês de Novembro, a campanha AORTA É VIDA vai promover, pela primeira vez, o Mês de Sensibilização para o Aneurisma da Aorta Abdominal (AAA) através da realização de diversas acções de sensibilização de Norte a Sul do país. Sob o mote 30 dias, 31 acções pelo AAA, a campanha AORTA É VIDA pretende alertar os portugueses para a importância dos factores de risco e do diagnóstico precoce desta patologia. Acções de rastreio dirigidas à população, quiosques para recolha de assinaturas para a institucionalização do Dia Nacional do AAA, sessões de esclarecimento em universidades seniores e centros de saúde são algumas das iniciativas em destaque ao longo deste mês.
Segundo João Albuquerque e Castro, cirurgião vascular e coordenador nacional da campanha AORTA É VIDA, “durante os próximos 30 dias, queremos chamar a atenção de todos os Portugueses, profissionais de saúde e decisores políticos para esta doença silenciosa, que se estima vir a afectar mais de 700 mil pessoas na Europa.” O aneurisma da aorta abdominal (AAA) consiste numa dilatação localizada e permanente da aorta, a maior artéria do organismo, e é o mais frequente dos aneurismas arteriais, sendo uma das causas de morte súbita. “Entre os principais factores de risco, associados ao aparecimento do AAA, destacam-se: ser homem, fumador ou ex-fumador, com mais de 65 anos, ter história familiar de aneurisma aórtico, com hipertensão, doença cardiovascular ou colesterol elevado”, explica o especialista. A campanha AORTA É VIDA é uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Angiologia e Cirurgia Vascular (SPACV) e da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardio-Torácica e Vascular (SPCCTV), com o apoio da Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral (APMCG). Lançada em 2009, a campanha tem como objectivo alertar e consciencializar a população portuguesa para os aneurismas da aorta abdominal, de forma a aumentar o número de diagnósticos precoces e evitar o número de mortes por ruptura desta artéria.

em VRSA: Dois dias de debate promoveram as sinergias ibéricas

O primeiro dia do certame incidiu nas estratégias ibéricas de negócio e o final do encontro foi marcado pelas críticas dos autarcas do Baixo Guadiana aos instrumentos de ordenamento do território desadequados à realidade. O Secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território deixou garantias de actualizações de Leis e da REN para 2012.
A Feira Empresarial «Baixo Guadiana no Desenvolvimento Transfronteiriço» decorreu no Centro Cultural António Aleixo em VRSA nos dias 26 e 27 de Outubro e teve o duplo selo da Odiana e ANJE com apoio da autarquia vilarealense. O certame foi dirigido aos empresários do Baixo Guadiana transfronteiriço contando com presenças como a CCDR Algarve, Consejo Andaluz de Cámaras, o IEFP, INAG, Confederação Nacional de Caçadores, Quinta do Vale, ATBG, entre outras. No primeiro dia do certame as sinergias como caminho para o desenvolvimento de duas regiões irmãs foram o tema de destaque, com insistentes apelos à cooperação e sinergias em plena época de agudização da crise.
No segundo dia do fórum empresarial os três autarcas do Baixo Guadiana constituíram vozes críticas ao ordenamento territorial. Francisco Amaral, autarca alcoutenejo, dirigiu críticas aos constrangimentos à navegabilidade do Guadiana, que apelida de «ridículos» e que impedem o desenvolvimento e competitividade do concelho que dirige. “O Guadiana une-nos e desde VRSA até Mértola não gera um tostão de riqueza”, lamentou. José Estevens, edil castromarinense, caracterizou a burocracia envolvente no quadro do desenvolvimento como «asfixiante» e sustentou um quadro jurídico estruturado dos instrumentos que «defenda o território acima de interesses enviesados». Deixou ainda alertas para a questão da distribuição de camas turísticas no Algarve, que não corresponde às necessidades reais do desenvolvimento.
Luís Gomes assumiu um discurso de mudança relativamente a instrumentos que considera desajustados e antiquados face à realidade actual criticando “uma administração pública que não serve as necessidades dos cidadãos”, e a inexistência de articulação dos instrumentos de financiamento e ordenamento. “Está na hora de Portugal mudar esta realidade e ter consciência que é necessário enveredar pelo caminho da descentralização e desburocratização”, alertou. O autarca pombalino deixou um apelo à Odiana para criação de um fórum de discussão do Baixo Guadiana. O Secretário de Estado reconheceu alguns dos grandes obstáculos no território. “Em matéria de ordenamento pretende-se um território mais justo e competitivo com recursos simplificados e estratégias compatíveis com o espectro regional”, alertou o governante. “Há que actualizar a Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e do Urbanismo , que é muito antiga, a lei de solos, que é muito antiquada e a filosofia da REN, que neste momento precisa de adaptações em função das necessidades e dos tempos”, defendeu assumindo a revisão de estratégias já para o primeiro trimestre de 2012 deixando a garantia de uma reforma dos instrumentos de ordenamento do território. Recorde-se que a «Feira Empresarial» decorreu no âmbito do projecto PIDETRANS e é uma iniciativa de cooperação entre o Algarve – Alentejo – Andaluzia, financiado pelo Programa de Cooperação Transfronteiriça Portugal – Espanha [POCTEP] 2007-2013 e co-financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional [FEDER]; com o apoio da União Europeia.

“Cem histórias sem palavras” aos sábados na Biblioteca Municipal de Castro Marim

Numa política de democratização do conhecimento e de interacção com a comunidade, a Biblioteca Municipal de Castro Marim promove, aos sábados de manhã, a partir de Novembro, “Cem histórias sem palavras”.
É uma actividade dirigida às crianças com mais de 3 anos de idade, em que os mais pequenos desafiam os pais, os avós, ou mesmo os amigos, a participarem na construção de uma história. Ao contrário das histórias que conhecemos, no “Cem histórias sem palavras”, a escrita dá lugar aos materiais recicláveis, jornais e revistas, com os quais as crianças vão construir histórias, dando vida a personagens do maravilhoso e do fantástico, à medida da sua imaginação e criatividade. Para a Biblioteca Municipal, o “Cem histórias sem palavras”, que todos os sábados terá um tema diferente sobre a mesa, tem por finalidade proporcionar bons momentos de convívio e partilha de valores entre famílias e é ao mesmo tempo uma oportunidade para as crianças desenvolverem as suas competências no domínio da aprendizagem e na aquisição de novos conhecimentos à volta de uma história de encantar.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Portimão festeja o São Martinho há três séculos e meio

Entre 4 e 13 de Novembro, o Parque de Feiras e Exposições de Portimão abre as portas à 349ª Feira de São Martinho, o mais antigo evento popular que se realiza em Portimão e que remonta a 1662. Neste que é um dos pólos incontornáveis de animação outonal, o visitante poderá encontrar os tradicionais expositores de produtos agro-alimentares, louça, plásticos, brinquedos, bijuteria, calçado, entre outras. Ao ar livre esta ainda disponível um espaço de animação, com tômbolas, jogos, pistas de carrinhos de choque e outros equipamentos que prometem fazer as delícias de crianças e adultos.
Não irão ainda faltar as tradicionais castanhas assadas, as farturas, as pipocas, os cachorros quentes, o pão com chouriço e outros petiscos tentadores nos bares e tasquinhas existentes no recinto. Destaque também para a área de exposição no interior do Portimão Arena, que apresenta automóveis, artesanato, mobiliário, doçaria, enchidos e produtos regionais. Este espaço poderá ser visitado entre domingo e quinta-feira das 15h00 às 23h00, enquanto nas sextas-feiras e sábados o horário de funcionamento prolonga-se das 15h00 às 24h00. No dia 8 de Novembro, e pelo segundo ano consecutivo, todos os divertimentos ao dispor na Feira custarão apenas o preço simbólico de um euro por utilização. Em termos de acessos ao certame, encontra-se aberta a entrada sul do Parque de Feiras, através da zona ribeirinha de Portimão, junto à ponte ferroviária, numa área onde existem diversos espaços de estacionamento. Outra das formas de chegar à Feira de São Martinho é na rede de transporte urbano Vai Vem, utilizando as linhas L2, L5 e L16, com paragem nas Cardosas, e as linhas L11 e L14, com paragem no Parque das Feiras, podendo os horários e demais informações ser consultados em www.cm-portimao.pt. A Feira de São Martinho poderá ser visitada das 10h00 às 24h00, com excepção do primeiro dia, em que abre às 16h00 e encerra à 01h00, do dia 13, em que encerra às 23h00, e às sextas e sábados, dias em que encerra à meia-noite.

Docente da UAlg coordena livro sobre a República

O livro A República - Figuras, Escritas e Perspectivas, coordenado por João Carlos Carvalho, docente e investigador da Universidade do Algarve, acaba de ser editado pelas Edições Colibri. Esta obra reúne o Ciclo de Conferências organizado pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais e pela Biblioteca Municipal de Olhão.
Nota Prévia Numa iniciativa conjunta da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve e da Biblioteca Municipal de Olhão/Câmara Municipal de Olhão realizaram-se, entre 24 de Setembro de 2010 e 29 de Janeiro de 2011, dez conferências, A República - Figuras, Escritas e Perspectivas. Procurou-se evocar e debater as ideias e representações, aspirações, realizações e legados dos primeiros e complexos tempos do regime, revisitando a produção literária e filosófica de vários autores dessa época, nas suas vertentes utópicas, nos empenhos intelectuais que a sustentaram, nas apostas de modernidade nelas contidas, assim como vozes discordantes de certos aspetos da instauração da República.
O Leitor poderá, assim, deparar-se com autores como António sardinha, Teixeira de Pascoaes, Fernando pessoa, José Rodrigues Miguéis, M. Teixeira-Gomes, João-Lúcio, José Gomes Ferreira, Miguel de Unamuno, António Sérgio, Leonardo Coimbra, Antero de Quental, Basílio Teles, entre outros, bem como com os ecos da República na imprensa algarvia da época. Dessas dez conferências, que se alternaram entre a Biblioteca Municipal de Olhão e a Biblioteca da Universidade do Algarve, publicam-se agora, neste volume, nove versões escritas (não foi possível, por razões perfeitamente compreensíveis, dar à estampa uma delas), havendo alguns casos em que os seus autores procederam a algumas alterações em relação à conferência originalmente apresentada e outros em que preferiram manter os seus textos/discursos inicialmente proferidos. Sobre o coordenador João Carlos Carvalho é Doutorado em Literatura Portuguesa Clássica e Professor de Literatura e Cultura Portuguesas e Comparadas do Departamento de Artes e Humanidades da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve, Investigador do CLEPUL/UAlg. É também autor de diversos livros, artigos de revistas e de comunicações apresentadas em congressos nacionais e internacionais, sobre as áreas científicas das especialidades a que se dedica (Literatura, Cultura, Teoria e Crítica Literárias, Semiótica e Retórica, Arte e Ciência).

CRISE AFECTA APOIO A SURDOS E CEGOS PORTUGUESES NAS ESCOLAS

HÁ FALTA DE PROFESSORES HABILITADOS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL, MAS MUITOS QUE O SÃO NÃO FORAM COLOCADOS As redes nacionais de escolas de referência para surdos e para cegos são insuficientes e o mau aproveitamento dos recursos existentes deixa a descoberto milhares de alunos com necessidades educativas especiais, alerta o Departamento de Ciências da Educação e do Património (DCEP) da Universidade Portucalense (UPT).
A origem deste cenário, segundo a mesma fonte, radica na visão economicista dos últimos governos, que resultou numa política de má gestão e abandono do apoio às necessidades educativas da comunidade de pessoas com deficiência. “A filosofia positiva introduzida pelo último Governo, que em 2008 institucionalizou as escolas de referência em Portugal, foi entretanto minada por critérios economicistas de que o actual executivo também partilha, o que conduz a um claro abandono e desinvestimento nesta área da educação, resultando na descriminação social dos cidadãos com necessidades educativas especiais”, afirma António Vieira, docente do DCEP. Este responsável, também autor do Gestuário de língua gestual portuguesa (1991), diz compreender que a actual situação económica do pais não é propícia a investimentos de fundo para aumentar as redes nacionais de escolas de referência, cuja solução, a seu ver, passa por uma melhor qualificação e afectação dos recursos existentes. “Uma boa gestão dos recursos existentes seria um importante ponto de partida para começar a corrigir o problema e para isso é imperativo redefinir a distribuição e localização das actuais redes de escolas de referência em Portugal”, refere.
O mesmo responsável exemplifica com o caso da cidade do Porto, que conta com três escolas de referência – os agrupamentos Eugénio de Andrade, Alexandre Herculano e Soares dos Reis – e das vizinhas Vila Nova de Gaia e Matosinhos, que não têm nenhuma “Por uma questão ora de conforto, ora de falta de meios, os pais de alunos surdos de Vila Nova de Gaia e Matosinhos optam por colocar os filhos em escolas perto da sua área de residência, que não estão preparadas para corresponder às suas necessidades educativas especiais”, explica. A falta de professores habilitados para a Educação Especial é outro dos factores responsáveis pelas insuficiências nesta modalidade de ensino. “Não há no terreno recursos humanos qualificados em número suficiente, ou seja, por exemplo, professores que dominem a língua gestual portuguesa para poderem transmiti-la e comunicar correctamente com os alunos surdos, contribuindo para que se integrem mais eficazmente na sociedade”, assevera António Vieira. Face a esta situação, o docente volta a questionar as políticas educativas definidas para esta área, lamentando não entender a razão contraditória pela qual muitos professores habilitados para a Educação Especial nem sequer obtiveram colocação. A este propósito a UPT quer manter a discussão sobre melhores políticas de Educação Especial e Inclusiva e acolhe o IIº congresso internacional organizado pela Pró-Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, nos dias 28 e 29 de Outubro. Afecto ao tema ‘Derrubar barreiras, facilitar percursos”, o evento vai reunir alguns dos maiores especialistas e referências mundiais na área, como Mel Ainscow (Universidade de Manchester) e Miguel Angel Verdugo (Universidade de Salamanca).

Portugueses querem poupar mais e consumir menos

No próximo dia 31 de Outubro, comemora-se o Dia Mundial da Poupança e os dados mais recentes do Observador Cetelem mostram que as intenções de poupança dos portugueses estão a aumentar e as intenções de consumo a diminuir. Apesar de estarmos a entrar num período do ano (Natal) onde o consumo aumenta significativamente, apenas 12% dos consumidores portugueses pretende aumentar as suas despesas nos próximos meses e 37% dos consumidores revela que pretende aumentar as suas poupanças.
Se compararmos os valores agora apresentados com os registados numa análise do Observador Cetelem de Junho do presente ano, percebemos que a orientação para a poupança subiu de 32% para 37% e a de consumo baixou de 18% para 12%. «A situação económico-social no nosso país continua marcada por um plano de austeridade muito severo, onde as incertezas sobre a retoma da economia aumentam a cada dia. Ainda que nos estejamos a aproximar de uma época de consumo por excelência, o poder de compra em Portugal está cada vez mais limitado e o comportamento/intenções dos consumidores é um sintoma disso mesmo: os portugueses estão mais orientados para a poupança e não pretendem aumentar as suas despesas», afirma Conceição Caldeira Silva, responsável pelo Observador Cetelem em Portugal.
Uma análise mais detalhada do Observador Cetelem mostra que as famílias estão mais orientadas para a poupança, á excepção da região de Lisboa, onde o número de famílias a quererem consumir supera o número das que tencionam poupar mais. Em contrapartida, é na região Sul que os consumidores pretendem poupar mais e gastar menos – 68% dos inquiridos revelou que pretende aumentar as suas poupanças e 97% que não irá aumentar as suas despesas. Encontramos um cenário idêntico a norte e no centro (norte: aumento da poupança – 43% e aumento da despesa – 6%; centro: aumento da poupança – 33% e aumento da despesa – 6%). Por fim, a região do Porto apresenta as percentagens mais baixas, apenas 15% dos inquiridos pretendem poupar mais e 4% consumir mais. São os indivíduos na faixa etária dos 35 aos 44 anos que revelam maiores intenções de consumo e poupança (41% e 15%, respectivamente). As classes sociais mais altas (AB/C1) são as que pretendem poupar mais, 39% comparativamente com os 29% das classes C2/D. Já as intenções de consumo não diferem muito entre ambas - 12% nas classes mais baixas e 11% nas mais altas. Se, por outro lado, compararmos estes resultados com o inquérito realizado em 2010, verificamos ainda que apesar de se mostrarem preocupadas em aumentar as suas poupanças, são menores as famílias a acreditar que irão consegui-lo, já que, face a 2010 são menos 10 pontos percentuais de intenções de poupança. Esta análise foi realizada em colaboração com a Nielsen e aplicada, através de um inquérito quantitativo, a 500 indivíduos de Portugal Continental, de ambos os sexos, dos 18 aos 65 anos, entre o período de 3 a 4 de Outubro de 2011. O erro máximo é de +4,4 para um intervalo de confiança de 95%.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Albufeira recebe I CONFERÊNCIA DE GENEALOGIA DO ALGARVE

No dia 29 de outubro, pelas 15h00, o Salão Paroquial da Guia acolherá a apresentação do projeto “Genealogia do Algarve - o caso da Guia”, a cargo de Nuno Campos Inácio. O evento pretende relacionar todas as pessoas que nasceram, casaram ou faleceram na freguesia, desde 1592 até ao presente, com o objetivo de criar uma árvore genealógica do Algarve.
A iniciativa contará ainda com uma breve apresentação sobre a pintura mural recentemente descoberta na Capela de São Sebastião, a levar a cabo por Ana Martinho e Pedro Gago. A encerrar, haverá um momento musical de acordeão e violino. Segundo a vereadora da Cultura, Marlene Silva, “o contributo dos munícipes para o desenvolvimento deste projeto é extremamente importante. Só, assim, se conseguirá criar uma rede genealógica do concelho mais completa, que ajude a preservar a história do Município e as memórias do nosso povo”. A autarca deixa o seu agradecimento a todos os que já contribuíram, preenchendo o impresso com os respetivos dados.
Esta é uma organização da autarquia, através do seu Arquivo Histórico, integrado na Divisão de Cultura. Refira-se que o projeto de Genealogia do Algarve conta com o suporte de uma base de dados na Internet, de dimensão regional, que trata a informação pessoal e familiar de todos os indivíduos que nasceram, casaram, ou faleceram no Algarve. Através desta ferramenta, é possível criar árvores genealógicas e revelar as relações familiares de todos os indivíduos, desde que há registos, até 1905 (ano que é permitido por lei divulgar dados pessoais). Qualquer pessoa poderá aceder aos dados, entre nomes, datas, localidades, informações biográficas, profissões e imagens, com recurso a várias fontes e registos antigos. O projeto www.genealogiadoalgarve.com, da autoria de Nuno Inácio, é, segundo o autor, “pioneiro mundial neste tipo de pesquisa e tratamento informativo e uma ferramenta útil para estudos científicos”.

Badminton Pedro Martins e Telma Santos Ouro em Damasco – Síria

Os atletas da ACD da Che Lagoense conquistaram a Medalha de Ouro no OPEN da Síria que se disputou entre os dias 21 a 23 de Outubro. Depois de terem obtido a Medalha de Bronze nos Torneios da Guatemala e Brasil agora os atletas do Clube Algarvio do Concelho de Lagoa, conseguiram o triunfo em Singulares Homens e Singulares Senhoras no Torneio da Síria obtendo assim, cada um deles, 2500 pontos, que podem ser de grande importância nesta sua caminhada para o apuramento dos Jogos Olímpicos de Londres de 2012.
Badminton 1º Jornada na Categoria de Seniores Com triunfos claros dos Atletas da ACD da Che Lagoense Entre os dias 22 e 23 de Outubro no Centro de Alto Rendimento Desportivo nas Caldas da Rainha, disputou-se a 1ª Jornada na categoria de Seniores, com triunfos claros dos atletas da ACD da Che Lagoense.
Alexandre Paixaõ e Ana Moura triunfaram em Singulares Homens e Singulares Senhoras e repetiram o triunfo em Pares Mistos, iniciando assim da melhor forma o Calendário Desportivo para a época 2011/2012. Na variante de Pares Homens, o par bastante experiente Fernando Salva do Clube Madeirense (CSMA) e Hugo Rodrigues da ACD da Che Lagoense, venceram o Par Tomás Nero / Rafael Lopes da ACD da Che Lagoense que na época 2010/2011 se tinham sagrado Campeões Nacionais na categoria de Sub 19 (Juniores).
Na variante de Pares Senhoras também as experientes Vânia Leça do CSMA e Filipa Lamy da ACD da Che Lagoense, vencem o Par formado por Catarina Cristina, Daniela Conceição da ACD da Che Lagoense. Nesta primeira jornada os atletas da ACD da Che Lagoense venceram em todas as variantes, conseguindo ainda em Pares Senhoras e Pares Homens, fazer com que as Finais fossem disputadas só por atletas do Clube.