quinta-feira, 6 de outubro de 2011
NUNO FARIA APRESENTA “CONVERSAS À 5ª”
A Amizade (das palavras, das imagens e das coisas) é o mote para a apresentação de Nuno Faria, no âmbito da iniciativa “Conversas à 5ª”, a ter lugar no bar do Cine-Teatro Louletano, no próximo dia 13 de outubro, pelas 21h00.
É tempo de refletir sobre os projetos de arte contemporânea realizados em colaboração, em Loulé, desde 2008, cuja cadência e constância colocaram a cidade num lugar de singularidade no contexto cultural português nesta área específica. Para que serve a arte contemporânea? Que lugar ocupa na relação das pessoas entre elas e com o mundo?
Reunidos sob o signo da amizade, vários convidados ao redor de uma mesa partilham palavras, imagens e coisas, tentando definir o verdadeiro valor da arte: Eglantina Monteiro, Francisco Palma Dias, Joaquim Guerreiro, Vasco Célio, Miguel Cheta, Jorge Graça, entre outros.
Nuno Faria nasceu em 1971, em Lisboa, e vive e trabalha entre Lisboa e o Algarve. Formado em História da Arte pela Université Libre de Bruxelles, é atualmente consultor do Serviço de Belas Artes da Fundação Calouste Gulbenkian e professor do Curso Avançado de Fotografia do Ar.Co – Centro de Artes e Comunicação Visual. É ainda curador independente.
O Conceito “Conversas à 5ª” pretende criar um momento informal com o convidado e o público, gerando interação e proporcionando uma proximidade invulgar.A entrada é livre.
Portimão recebe Seminário sobre nova cultura de participação juvenil
Secretário de Estado da Juventude presente na abertura
Entre 8 e 10 de Outubro, o TEMPO – Teatro Municipal de Portimão recebe o seminário internacional “Building Bridges for Cooperation”, que reúne líderes juvenis, trabalhadores na área da juventude e autoridades locais para partilharem experiências e debater sobre o desenvolvimento de uma nova cultura de participação juvenil.
Promovido no âmbito do projecto DYPALL – Developing Youth Participation at Local Level, este encontro contará na abertura com a presença de André Pardal, secretário de Estado da Juventude e Desporto, e juntará durante três dias representantes de mais de dez municípios de cinco países europeus, para encontrarem novas formas de envolver os jovens na participação activa em prol do desenvolvimento de políticas nas suas comunidades.
O DYPALL representa um processo colectivo de dez associações da Estónia, Itália, Polónia, Roménia e Portugal que, constatando que é crucial desenvolver uma nova cultura de participação juvenil, especialmente no que diz respeito ao processo de tomada de decisão sobre os assuntos que dizem directamente respeito à juventude, com vista à criação de conselhos municipais da juventude e outros fóruns.
Durante catorze meses, as associações envolvidas no projecto implementarão actividades que lhes permitirão partilhar boas práticas e estratégias para desenvolver as referidas estruturas.
O projecto é coordenado pela organização portuguesa ECOS – Cooperativa de Educação, Cooperação e Desenvolvimento e suportado financeiramente, entre outros parceiros e patrocinadores, pela Agência Nacional para o Programa Juventude em Acção, instrumento da União Europeia de apoio à mobilidade juvenil e formação.
O seminário, apoiado pela Câmara Municipal de Portimão, está estruturado numa combinação de discussões plenárias introdutórias, mesas redondas e grupos de trabalho divididos em ínúmeros tópicos em discussão, suportados por peritos convidados das diferentes áreas abordadas, dentro de um ambiente que favoreça o envolvimento dinâmico de todos os participantes.
Autarca vilarrealense aponta medidas para a revitalização dos centros históricos
O VIII Congresso Internacional de Cidades e Entidades do Iluminismo arrancou esta quinta-feira, no Centro Cultural António Aleixo. A sessão de abertura contou com as presenças do presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, Luís Gomes, do Presidente da Associação Internacional de Cidades e Entidades do Fórum do Iluminismo (AiCEi) e vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, José Carlos Barros, e do representante da AiCEi, Javier Varela.
Para o presidente da Câmara Municipal de VRSA, o congresso está a permitir debater as oportunidades de requalificação dos centros históricos, dando como exemplo as políticas de regeneração urbana que têm sido desenvolvidas pelo executivo, nos últimos seis anos.
Classificando a requalificação do espaço público como um elemento «diferenciador e valorizador» da imagem das cidades, o autarca fez saber que amanhã, sexta-feira, irá apresentar ao secretário de Estado da Cultura, Dr. Francisco José Viegas – presente na sessão de encerramento dos trabalhos – um conjunto de propostas.
«Este é o tempo certo para reflectir sobre as oportunidades de valorização dos centros históricos, para que estes espaços sejam entendidos pelos diferentes níveis da administração pública como uma prioridade para ampliar a qualidade de vida e o desenvolvimento económico».
Já o presidente da AiCEi e vice-presidente da autarquia vilarrealense, José Carlos Barros, sublinhou que Vila Real de Santo António é uma urbe que só pode ser compreendida no seu todo, dado o simbolismo que está associado à sua concepção de cidade-fábrica e ao seu planeamento cuidado.
Aludindo às múltiplas iniciativas que têm contribuído para a sua requalificação, o arquitecto deu como exemplos a publicação, em Diário da República, do Plano de Pormenor de Salvaguarda do Núcleo Pombalino de Vila Real de Santo António; apontou o processo de classificação como Imóvel de Interesse Municipal do Hotel Guadiana; aludiu à candidatura do município ao programa Jessica (Apoio europeu conjunto para o investimento sustentável nas zonas urbanas) e sublinhou o trabalho desempenhado pelo Programa Municipal de Incentivos à Reabilitação de Imóveis (Realce).
Na mesma linha, José Carlos Barros apresentou aos congressistas o recente plano da autarquia e da empresa municipal Sociedade de Gestão Urbana (SGU), que visa criar alojamento de qualidade em oito edifícios de matriz pombalina, gerando cerca de 130 novas camas.
«Não havendo recursos públicos, a aposta nas parcerias público-privadas é umas das melhores formas para requalificar o património que, no caso de Vila Real de Santo António, está identificado e diagnosticado edifício a edifício», concluiu o também presidente da AiCEi.
Referindo que a Associação Internacional de Cidades e Entidades do Fórum do Iluminismo (AiCEi) é igualmente uma associação que se preocupa com os ideais de modernidade, num sentido lato, o seu representante, Javier Varela, iniciou os trabalhos com uma homenagem ao fundador da Apple, Steve Jobs, que hoje faleceu vítima de doença prolongada.
«A AiCEi também está atenta ao progresso e não poderíamos deixar de homenagear alguém que mudou a forma como comunicamos», notou Varela.
Sugestões serão apresentadas durante o Congresso do Iluminismo, que decorre em VRSA. Secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, encerra trabalhos, amanhã, sexta-feira, às 17h30.
CFC contra encerramento dos correios na Baixa: CTT e Câmara merecem condenação
"É mais um golpe mortal contra a Baixa: é condenável a intenção dos CTT e o Conselho de Administração deve ser demitido; é condenável a passividade da Câmara", critica o movimento CFC, liderado pelo ex-edil de Faro, José Vitorino, através de nota de imprensa, que transcrevemos na íntegra.
"Para o CFC - Movimento Autárquico Independente "Com Faro no Coração", o anunciado encerramento da estação dos correios da Pontinha é mais um "golpe mortal" contra a Baixa de Faro, sendo condenável a intenção dos CTT e condenável a passividade da Câmara.
É inadmissível que sendo os correios um monopólio que devia servir as populações, haja um comportamento ganancioso próprio do capitalismo mais selvagem, procurando reduzir custos de forma cega, roubando à zona de maior concentração do pequeno comércio, restauração e serviços do Concelho o que é de direito. Tal irá contribuir para acelerar a morte da zona, sendo ainda mais inexplicável porque a estação foi profundamente remodelada há relativamente pouco tempo.
Sem os serviços que a estação de correios da Pontinha prestam, a Baixa vai tornar-se ainda menos atrativa e menos competitiva. As empresas vão sofrer grandes transtornos e prejuízos, pois têm que recorrer aos CTT do Largo do Carmo, muito mais distantes, com dificuldades de estacionamento e demoradas filas de espera.
Face à gravidade da situação, o Governo deve impedir o "crime" e demitir o Conselho de Administração dos CTT.
Quanto à Câmara, que devia ser a principal frente de luta, não serve para nada. Mantém-se passiva e aceitando, tal como fez com as portagens, despedimentos da Groundforce etc.
Como o CFC sempre tem denunciado, a Câmara e outros poderes públicos têm um plano para asfixiar e levar à falência os empresários da Baixa.
A Câmara é a principal responsável, pela politica "ruinosa" de autorização continuada de grandes superfícies que fazem um cerco à cidade, provocando a desertificação e asfixia. Por outro lado, as atividades para captar visitantes e gerar movimento são escassas, sendo até afastadas da cidade grandes iniciativas.
Acresce que a insegurança na Baixa é enorme, com assaltos, roubos e desacatos, por falta de efectivos da PSP e não instalação pela Autarquia de câmaras de vigilância, como o CFC tem reivindicado", conclui o documento CFC.