quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Crise leva Município de Alcoutim a cooperar com Centro de Apoio aos Trabalhadores
O Município de Alcoutim estabeleceu ontem um protocolo com o Centro de Apoio aos Trabalhadores da Câmara Municipal de Alcoutim (CAT), no sentido de auxiliar funcionários com dificuldades socioeconómicas acrescidas com a situação de crise vivenciada no país.
Para além de um subsídio anual de 12.000 euros, que irá garantir o funcionamento do CAT e a concretização dos objetivos definidos, a Câmara Municipal de Alcoutim compromete-se a dar um grande apoio logístico (uso de telefones, material de papelaria, utilização de viaturas e espaços físicos) e a facilitar dispensas de serviço aos membros do Centro para realização de reuniões e/ou eventos. O CAT responsabiliza-se por redobrar a sua atenção com os funcionários que possam surgir com casos sociais preocupantes e continuar com as atividades que têm contribuído para o prestígio e dignidade do Município de Alcoutim e dos seus trabalhadores.
O protocolo vigorará por tempo indeterminado, podendo ser revogado ou modificado a qualquer momento mediante acordo expresso entre as partes.
CIVIS debate "O Papel das Freguesias no séc.XXI e o novo Mapa político-administrativo".
A CIVIS-Associação para o Aprofundamento da Cidadania promove no dia 30 de Setembro, 6ªfeira, pelas 21h30, na Biblioteca Municipal de Faro, um debate subordinado ao tema "O Papel das Freguesias no séc.XXI e o novo Mapa político-administrativo".
Conscientes da importância e actualidade deste tema para os cidadãos e para o Algarve, e na semana em que o Governo apresenta o Documento Verde sobre a Administração Local, a CIVIS convidou o Presidente da Junta da Freguesia da Sé e membro do Conselho Directivo da ANAFRE, o Presidente da Junta da Freguesia de São Pedro, Vítor Lourenço, o Professor Adriano Pimpão (ex-reitor da Universidade do Algarve e ex-Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional) e a Professora Universitária Eugénia Castela, da Faculdade de Economia da Uiversidade do Algarve para connosco partilharem as suas perspectivas sobre esta temática.
No actual quadro de restrição orçamental, impõe-se saber que papel devem assumir as freguesias perante os cidadãos? Que competências devem assumir num quadro de proximidade? Que critérios devem estar subjacentes ao mapa político-administrativo que será implementado?
Vila Real de Santo António garante 155 novas vagas em creche
Novo investimento autárquico na área da educação ascende aos 800 mil euros e cria duas dezenas de postos de trabalho.
O Secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Marco António Costa, inaugurou ontem uma nova creche em Vila Real de Santo António, na Escola Santo António (localidade das Hortas), passando agora o concelho a contar com mais 155 vagas nas salas dos 0 aos 2 anos.
O novo equipamento, construído pela autarquia, custou cerca de 800 mil euros, tem capacidade para 30 crianças em idade de berçário, 50 crianças com um ano e 75 crianças com dois anos.
Será gerido pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Real de Santo António, tendo o edifício sido cedido à IPSS através de um contrato de comodato assinado com a autarquia.
Neste momento, 50 utentes já estão abrangidos pelo acordo de cooperação estabelecido entre o Instituto de Segurança Social e a Misericórdia de VRSA.
Apesar de a ala da creche estar integrada na Escola Básica 1/JI Santo António, em funcionamento desde o ano passado e cujo investimento global ascendeu aos 2,7 milhões de euros, as salas dedicadas aos menores de três anos fizeram parte da segunda fase de trabalhos e só no início de Setembro de 2011 começaram a receber as primeiras crianças.
Ao nível de equipamentos, a creche é constituída por 5 berçários, 5 salas de actividades destinadas a crianças com um ano e 5 salas destinadas a crianças com dois anos.
Comporta ainda uma ampla sala de refeições, uma copa de apoio, recepção, um gabinete médico, secretaria, um gabinete de director técnico, bem como uma sala de pessoal.
Quanto aos recursos humanos, a creche dá emprego a mais de duas dezenas de pessoas: 13 auxiliares de acção educativa, 4 educadores de infância, um director técnico, um assistente operacional, dois cozinheiros e um recepcionista.
Para o presidente da autarquia de Vila Real de Santo António Luís Gomes, o novo equipamento permite «eliminar as filas de espera nas creches», e, à semelhança do que já acontece nas salas de 4 e 5 anos da rede do pré-escolar público, garante a cobertura total de vagas em termos concelhios.
«Apesar dos tempos de contenção, conseguimos inaugurar uma creche que foi totalmente financiada pelo município, uma vez que a educação continua a ser prioridade», diz o autarca.
Para o secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Dr. Marco António Costa, a creche permitirá «dar resposta às necessidades dos pais», ampliando a disponibilidade das famílias para «encontrar uma oportunidade profissional».
Na mesma linha, elogiou o facto de a obra ter sido unicamente construída com recurso a fundos públicos. «Estamos agora num ponto de viragem, onde o país abandonou a lógica das parcerias público-privadas para criar parcerias sociais directas entre as entidades públicas e os cidadãos», concluiu o Secretário de Estado.
FUNDAÇÃO REAL MADRID INICIOU A SUA ACTIVIDADE EM VRSA
A Fundação Real Madrid hasteou hoje a sua bandeira no Complexo Desportivo de Vila Real de Santo António, numa cerimónia simbólica que marcou a presença da escola e o início das actividades da mesma no concelho. A cerimónia contou com a presença dos Presidentes da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António e Castro Marim, cidades que irão acolher o projecto.
Ao longo desta semana, encontra-se a decorrer, nas instalações do Complexo Desportivo da cidade pombalina, uma formação que reúne 20 técnicos de vários pontos do país e que serão os futuros tutores das crianças e jovens que irão frequentar a escola sócio desportiva do Real Madrid. A actividade está a ser conduzida por um formador do Real Madrid, que transmite os melhores conhecimentos aos futuros formadores.
Esta será a primeira escola do Real Madrid a abrir em Portugal e, para a representante do clube espanhol, trata-se de uma excelente oportunidade para todos, uma vez que este é um projecto de cidadania e de inclusão para as diferentes classes sociais. “O desporto permite aos jovens criarem laços de solidariedade e ensina-os a competir saudavelmente”, refere Rosa Giménez, representante do clube.
Para Rosa Giménez, “esta bandeira é um símbolo que ajuda a criar motivação aos jovens que a frequentam, pelo facto de integrarem uma escola que pertence ao Real Madrid”.
José Estevens, Presidente da Câmara Municipal de Castro Marim, considera ser extremamente psitiva a participação neste projecto, “acima de tudo pelo fascínio que a marca representa para muitas pessoas, e com todo o benefício que isso significa para os nossos jovens. Trata-se acima de tudo de um investimento de afectividade e presença, sendo o factor monetário bastante insignificante relativamente à importância de tudo o resto.”
Para Luís Gomes, Presidente da cidade anfitriã é uma honra receber um projecto com a marca do Real Madrid, pelo facto de ser uma referência a vários níveis e por tudo o que este projecto irá oferecer, por ser de elevada referência e importância social.
A escola do Real Madrid que iniciará as aulas com os jovens já no mês de Outubro irá receber cerca de uma centena de crianças e jovens, dos 6 aos 12 anos.
A escola pretende ser um centro de aprendizagem e integração para as crianças socialmente desfavorecidas ou com problemas de integração. As turmas serão mistas para favorecer a interligação pessoal e criar laços de amizade e desenvolvimento entre eles.
A Fundação Real Madrid tem como principal objectivo a promoção da prática desportiva entre crianças e jovens, por entender que através dela contribui para o desenvolvimento integral da sua personalidade, bem como a de oferecer alternativas de lazer às crianças em situação de risco e a incentivar entre elas formas e hábitos de vida saudável, como solidariedade, espírito de equipa ou promoção de valores éticos.
Tavira: REGIMENTO DE INFANTARIA UM COMEMOROU DIA DA UNIDADE
A comemoração começou na Igreja de S. Francisco, onde o Capelão Militar, presidiu à Eucaristia que foi acompanhada pelo Grupo Coral de Tavira.
Na Praça da República, em pleno coração da cidade, muitos populares assistiram ao desenrolar das cerimónias presididas pelo Major-General, Martins Ribeiro.
O Comandante do Regimento de Infantaria Um, Coronel, Pereira da Silva, fez o balanço da actividade da Unidade, desde que chegou a Tavira, reforçando a missão dissuasora para crimes florestais ou de outra natureza. “A nossa presença em Marmelete – Monchique é a prove disso, pois à dois anos que se não registam incêndios naquela zona. Vamos continuar a exercer as nossas actividades operacionais, culturais e de apoio às populações, através das Câmaras e das Juntas de Freguesia, pois é com estas sinergias que conseguiremos cumprir os nossos objectivos.
À laia de conclusão parece-nos que a presença do RI 1, neste Distrito, tem cerceado pelo impacto directo que tem na populado e autarquias, bem como permitir ao sistema de forças nacional, na projecção de forças para o teatro de operações, bem como o seu treino. A nossa presença e continuidade são uma mais valia para o Algarve e para o Exército Português. Por todas actividades que exercemos, fomos distinguidos, este ano, pelo Município de Tavira, com a Medalha de Mérito, Grau Ouro, desta cidade”.
No prosseguimento das cerimónias, “as condecorações são a manifestação de apreço aos militares no desempenho das suas missões com dedicação e estoicismo nas muitas dificuldades que a vida militar impõe”.
Vão ser condecorados com a Medalha D. Afonso Henriques, de 4ª classe:
- Sargento-ajudante de Infantaria, Manuel Pardal
- Sargento de Infantaria, Mário Pereira Teixeira
- 1º. Cabo, na disponibilidade, Helena Patrícia Magalhães
Com a medalha de Prata de Comportamento exemplar:
- Sargento de Infantaria, Vítor Manuel Teixeira Gomes
- 1º Sargento, Paulo Valter da Costa Rosa
Com a Medalha de Cobre de Comportamento Exemplar:
- Soldado, Bruno Manuel Caldeira.
Junto aos Monumento aos Mortos da Unidade, dentro Quartel da Atalaia, foi colocada uma coroa de flores e prestada a respectiva homenagem aos que caíram ao serviço da Pátria.
Geraldo de Jesus
AMA: "EM DEFESA DA MATA E CONTRA O ENCERRAMENTO DO PARQUE DE CAMPISMO DE MONTE GORDO"
"A QUEM PERTENCEM OS TERRENOS ONDE ESTÁ O PARQUE DE CAMPISMO DE MONTE GORDO?
A AMA Ass. Amigos da Mata e do Ambiente - Vila Real de Santo António, após tomar conhecimento da proposta de Plano de Pormenor para os terrenos do Parque de Campismo de Monte Gordo, e posteriormente da hasta pública promovida pela SGU (empresa municipal pertença da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António), com o objetivo de alienar/vender duas parcelas de terreno onde se encontra localizado o Parque de Campismo,através de nota de imprensa, que transcrevemos na íntegra, vem publicamente afirmar o seguinte:
"1. Para o dia 29 do corrente mês, está marcada uma Assembleia Municipal para discutir e votar a proposta de Plano de Pormenor para a Zona Nascente de Monte Gordo, terrenos onde se encontra o Parque de Campismo, arruamentos e caminhos circundantes do mesmo.
2. A SGU marcou uma hasta pública para o dia 14 de Outubro, próximo mês, para alienar, duas parcelas de terreno que integram o Parque de Campismo de Monte Gordo, neste momento decorre o período de apresentação de propostas.
3. A Câmara vendeu à SGU as duas parcelas de terreno por 38 milhões de euros, dos quais foram pagos 14 milhões e a SGU ficou a dever 24 milhões de euros à Câmara. Agora a SGU pôs à venda (hasta pública) as mesmas duas parcelas por 23,4 milhões de euros. A proposta de Plano de Pormenor diz que as parcelas valem 6,7 milhões de euros, e que depois de infra-estruturadas poderiam gerar um lucro de cerca de 13 milhões de euros. Qualquer leigo vê que estes números não batem certos uns com os outros.
4. Mas a questão principal é a propriedade do terreno onde está o Parque de Campismo, a quem pertencem realmente os referidos terrenos?
5. Durante a discussão pública da Proposta de Plano de Pormenor dos terrenos do Parque de Campismo, a nossa Associação tomou posição, e no que se refere à titularidade dos terrenos dissemos o seguinte:
“ A Câmara Municipal apresentou um título de propriedade que nos levanta algumas dúvidas quanto à sua legalidade e legitimidade. Esse título de propriedade foi obtido através de uma Escritura de Usucapião feita no Porto, alegando para o efeito o extravio dos documentos de aquisição e a posse há mais de 50 anos de todo o terreno ocupado pelo Parque de Campismo o que nos parece não corresponder à verdade, visto existirem documentos na Câmara datados de 1957 que devem identificar a área do Parque de Campismo naquela data, além disso existe uma cedência bastante grande para ampliação do Parque de Campismo com data posterior à década de 1950. Foi por isso solicitado às entidades competentes informação acerca das cedências, áreas e tipo de cedências feitas ao longo dos anos à Câmara Municipal de Vila Real de Santo António para construção e ampliação do referido Parque”.
6. O Decreto-lei n.º 41311 de 8 de Outubro de 1957, autoriza a Direcção Geral da Fazenda Pública a ceder a título definitivo à Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, duas parcelas de terreno das matas nacionais, sendo uma delas com 194.000 m2 à expansão urbanística de Monte Gordo, designadamente a construção de moradias, arruamentos, mercado, parque de jogos e de campismo. A cessão das referidas parcelas ficará sem efeito desde que às mesmas seja dada aplicação diversa daquela a que se destinam. Esta cessão efectuar-se-á por meio de auto, a lavrar na Direcção de Finanças de Faro, e fica isenta de impostos de sisa e selo.
Se forem consultadas as actas da época encontra-se lá a deliberação sobre este assunto e a planta sobre a área cedida. A parcela registada como tendo 98.992,05 m2. terá necessariamente de fazer parte da área cedida
7. Um documento existente na Reserva do Sapal, diz na sua página 16 “ A 23 de Julho de 1974 foi autorizada à Câmara Municipal a utilização de uma parcela de terreno com 5,300 hectares (talhão 6), destinado ao alargamento do parque municipal de campismo, até ao aceiro de Francisco Luís. (5,300 hectares = 53.000 m2). Este documento refere as cedências de terrenos da mata desde o século XIX até 1979.
8. No ano de 2007, numa publicação feita pela Câmara Municipal, Título: Parque de Campismo de Monte Gordo 1957-2007, da autoria do Prof. Hugo Cavaco, quando o parque de campismo comemorou os seus 50 anos de existência, refere a inauguração em 28 de Maio de 1957 com a presença do Sr. Presidente da Câmara (José Victor Adragão). Refere que em 1977 verifica-se um substancial alargamento do Camping de Monte Gordo, alcançando a superfície delimitada pelo Parque os 130.000 2. Melhoramentos múltiplos foram efectuados, o que permitiu o aumento da lotação para 2060 pessoas, verificando-se no Verão um quadro de pessoal com mais de 40 funcionários. Em 2006 foram efectuados melhoramentos estruturais e prometia-se continuar a efectuar significativos investimentos.
9. Estes dados permitem concluir que a área inicial era de 130.000 -53.000=77.000m2 e não 98.992,05m2, como é afirmado pelo Sr. José Carlos Costa Barros na qualidade de Vice-Presidente e em representação da Câmara de Vila Real de Santo António na Notária Maria do Rosário da Costa Gomes no Porto, assim como os 46.249,50 m2 nunca foram comprados ao Estado Português pela Câmara Municipal de Vila Real de Santo António. Não podemos deixar de referir que o Sr. José Carlos Costa Barros antes de exercer funções autárquicas era responsável na Reserva do Sapal, entidade com jurisdição na Mata de Vila Real de Santo António.
10. O título de propriedade da a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, referente a duas parcelas com uma área total de 145.241,5m2, está ferido de legalidade, visto ser baseado em afirmações que não correspondem aos elementos oficiais existentes e citados. Além disso a área de intervenção do Plano de Pormenor é ampliada para 167.450m2.
11. Tivemos a oportunidade de dizer que “ A proposta apresentada, no nosso entender, não reúne os pressupostos legais e técnicos para ser viabilizada. Deverá ser retirada para que seja reformulada e que em simultâneo se estude/apresentem projecto (s) para o novo Parque de Campismo e se desencadeei a necessária discussão democrática que estes assuntos merecem.
12. Os responsáveis autárquicos e assessores técnicos ignoraram os nossos argumentos e fundamentos, apresentando à Assembleia Municipal a proposta que foi posta à discussão pública e que contou somente com a participação da nossa Associação.
13. A discussão e deliberação sobre a proposta do Plano de Pormenor da Zona Nascente de Monte Gordo na Assembleia Municipal de Vila Real de Santo António deve levar em atenção as questões por nós levantadas, pois só nos move os reais interesses do nosso concelho, a defesa do valioso património público que é a nossa Mata, e a continuação de condições para que milhares de veraneantes possam continuar a visitar-nos anualmente, com os reflexos positivos na economia do concelho, e a salvaguarda de algumas dezenas de postos de trabalho.
14. Caso o Plano de Pormenor venha a ser aprovado como está, ignorando os factos apresentados, e a haste pública se mantenha, os eleitos municipais não poderão alegar mais tarde que não tinham consciência do que estavam a votar", conclui o documento da AMA.
UALG recebe Conferência KIBS
O CIEO - Centro de Investigação sobre o Espaço e as Organizações da Universidade do Algarve está a organizar em conjunto com a Universidade de Birkbeck e a Regional Studies Association, a conferência «Policy Implications for Knowledge Intensive Business Services (KIBS) and Innovation in Regions in a Globalised Economy» que decorrerá no Auditório da Faculdade de Economia, da Universidade dos Algarve (UALG), nos dias 14 e 15 de Outubro 2011.
Estão confirmadas as presenças de Peter Nijkamp, da UV University Amsterdam; Bjorn Asheim, do CIRCLE - Centre for Innovation, Research and Competence in the Learning Economy, Sweden; Paulo Neto, da Universidade de Évora; e Teresa de Noronha, da Universidade do Algarve e CIEO.
Programa e ficha de inscrição disponíveis em: http://www.cieo.ualg.pt/
O INACEITÁVEL ENCERRAMENTO DE ESCOLAS EM LAGOS
Agora que teve inicio o ano lectivo, decidiu a Câmara Municipal de Lagos pelo encerramento da escola do Sargaçal - com duas turmas de 12 e 14 alunos, e da escola EB1 nº 2 de Lagos – com três turmas que têm entre 24 e 25 alunos cada uma. Pretende a Câmara Municipal que os alunos do Sargaçal sejam deslocados para o Chinicato, enquanto que relativamente aos alunos da escola EB1 nº2, uma turma irá para a Ameijeira e as outras duas turmas vão para a EB1 nº 3.
Esta intenção da Câmara Municipal é justificada com a falta de verbas. "Uma inaceitável justificação face aos desmandos que a gestão financeira municipal tem demonstrado ao longo dos anos", afirma o PCP-Lagos.
Através de nota de imprensa, que transcrevemos, os comunistas acrescentam: "È inaceitável e repudiamos fortemente que critérios economicistasn sobreponham-se a critérios de natureza social e pedagógica. Ainda mais inaceitável é que taln decisão seja tomada com ano o lectivo já a decorrer, gerando instabilidade nos alunos e nas famílias, mas também nos funcionários e corpo docente, seja das escolas que fecham, seja das escolas que têm de se acomodar a essa nova realidade.
A comissão concelhia de Lagos do PCP manifesta a sua mais viva repulsa por esta decisão da Câmara Municipal e manifesta a sua solidariedade para com alunos, pais, funcionários e professores, e considera que esta não é uma decisão irreversível e que se impõe organizadamente lutar contra tais intentos.
O PCP compromete-se desde já a usar todos os instrumentos para aclarar esta insensata decisão da Câmara que, sorrateiramente, nas próprias costas da Assembleia Municipal pretende impor tal objectivo", conclui a nota de imprensa.
Realizador algarvio filma em Olhão nos Hangares e Farol
O realizador André Badalo iniciou esta terça-feira, 27 de Setembro, as filmagens para a sua próxima curta-metragem, Yakun, nas ilhas da Ria Formosa. A história baseia-se numa lenda algarvia e tem como protagonista um jovem residente de 16 anos.
Realizador com vereação da CM Olhão
José João Santos Pereira foi o jovem de 16 anos nascido em Quelfes (freguesia de Olhão) escolhido nos castings que se realizaram na quarta-feira da semana passada na Casa da Juventude olhanense, para escolher o protagonista da próxima curta-metragem do também olhanense – o realizador é natural da Fuseta – André Badalo, que define este filme como uma espécie de regresso às origens e com o qual pretende mostrar a beleza e diversidade do Algarve para trabalhos deste género.
actores que fazem parte do elenco do filme
Ao lado do jovem aspirante a actor José Pereira, estarão nomes bem sonantes da televisão portuguesa: Victoria Guerra, Rui Porto Nunes, Jessica Athayde e João Manzarra. Neste filme de suspense, junta-se ao elenco de luxo o jovem olhanense que frequenta o 2º ano do curso profissional de Artes do Espectáculo e Interpretação, em Faro. Tem como objectivos futuros a interpretação, em televisão e teatro. Participou em encenações como A Gaivota de Anton Tchékhov e Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente.
Filmagens vão decorrer nas ilhas e com as suas gentes...
Baseado numa lenda algarvia, o filme aborda os limites do medo e sobrevivência de um grupo de jovens que após uma viagem de barco fica isolado numa ilha, perseguidos por uma misteriosa criança sem sombra. As filmagens vão decorrer inteiramente no Algarve: na cidade de Olhão, na vila da Fuseta e nas Ilhas do Farol e dos Hangares.
...Nos Hangares...
Depois de História de Papel (com Diogo Infante e Lúcia Moniz), curta-metragem que venceu o Prémio de Melhor Filme no Festival Internacional de Cinema de Varsóvia, Shoot Me (com Maria João Bastos e Ivo Canelas), curta-metragem que venceu o Prémio de Melhor Filme no Festival Internacional de Cinema de Milão, Catarina e os Outros (com Victoria Guerra e Maria João Bastos), curta-metragem que venceu o Prémio de Excelência no Los Angeles Movie Awards 2011, Yakun será a primeira curta-metragem do realizador algarvio filmada na sua região.
...e no Farol
O filme, cuja produtora é a Original Features, irá competir em Festivais Internacionais de Cinema e será posteriormente distribuído nas salas de cinema, tal como aconteceu com Shoot Me, que foi distribuído em 44 salas em Portugal e Angola pela Columbia TrisStar Warner e visto por mais de 168 000 espectadores, tornando-se a curta-metragem portuguesa mais vista de sempre.
Médicos alertam para riscos do aumento de consumo de sal
Tendência pode afectar sistema cardiovascular
A tendência de maior consumo de sal pode afectar a saúde do sistema cardiovascular e consequentemente do rim, alerta a Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN).
O sódio, presente no sal de cozinha e nos alimentos industrializados, é um dos principais factores de risco para a hipertensão. Embora os rins sejam fundamentais na eliminação do excesso de sódio ingerido, quando estes não funcionam, a sua capacidade para filtrar e eliminar o excesso de sal é limitada.
“No Inverno, as pessoas consomem mais alimentos condimentados e calóricos e sabemos que o consumo excessivo de sal provoca a hipertensão, reconhecida como um dos principais factores de risco da doença renal crónica”, refere Fernando Nolasco, presidente da SPN.
A OMS recomenda um consumo diário até 5g de sal (o equivalente a 2g de sódio) e, para tal, devem ser verificados os teores de sódio nos alimentos e consumir aqueles com menor valor.
Recomendações da SPN para consumir menos sal:
- Leia o rótulo dos alimentos para verificar a quantidade de sódio. Alguns alimentos processados concentram tanto sódio que uma única porção tem uma quantidade superior à recomendada para a ingestão diária.
- Tire o saleiro da mesa. É recomendável salgar os alimentos na panela, durante o preparo, para ter um maior controlo da quantidade utilizada.
- Substitua o sal por condimentos e ervas. Há uma série de alimentos naturais que acentuam os sabores dos alimentos e podem substituir o sal, como a salsa, alecrim, orégãos, e outros.
Espectáculo VALE desafia são-brasenses a ingressar no mundo das artes performativas
O Programa cultural em rede “Movimenta-te” desafia os são-brasenses, de todas as idades, a viver a experiência única de serem protagonistas por uma noite, no Espectáculo VALE, que sobe ao palco do Cine-Teatro a 10 e 11 de Dezembro.
Integrado no Programa “Movimenta-te” – Trajectórias de Programação Cultural em Rede, desenvolvido em cinco municípios do Algarve: São Brás de Alportel, Tavira, Olhão, Faro e Loulé, o Espectáculo VALE pretende aproximar as comunidades das artes e da cultura.
Conhecer por dentro o mundo do teatro e da dança, conviver com os artistas e construir em conjunto um espectáculo único e inesquecível é o convite do Espectáculo VALE a todos os são-brasenses que queiram deixar de ser meros espectadores e passar a ser os protagonistas deste espectáculo.
As inscrições para as audições, que decorrem no próximo dia 9 de Outubro e 7 de Novembro, encontram-se abertas no Gabinete do Munícipe, na Câmara Municipal, ou através de e-mail. munícipe@cm-sbras.pt com indicação de: nome completo, idade, contacto telefónico e de e-mail e refira ainda se há alguma razão especial ou um situação relevante que queria indicar.
As audições contam com a presença da coreógrafa Madalena Victorino e a produtora Teresa Miguel, responsáveis pela selecção e integração de todos os são-brasenses participantes.