domingo, 18 de dezembro de 2011
ROTARY CLUBE DE TAVIRA distinguiu profissionais do ano 2011/2012
ROTARY CLUBE DE TAVIRA distinguiu como profissionais do ano 2011/2012:
Vidal Fitas (centro), Director Técnico do Clube de Ciclismo de Tavira Celeste Guerreiro (centro), Restauração
O Rotary Clube de Tavira, por ser um Clube de profissões, dentro da sua actividade, tem vindo a distinguir, anualmente, duas personalidades que segundo o júri se distingam, na sua actividade, de entre os outros. Como profissionais do ano 2011/2012, foram distinguidos, Vidal José Pereira Fitas, Director Técnico do Clube de Ciclismo de Tavira e Celeste Maria da Palma Correia Guerreiro, na área da restauração. Os currículos dos distinguidos, foram apresentados, respectivamente, pelos Companheiros, Luís Nunes e Virgílio Lança.
Como convidado, esteve o Presidente do Município, Jorge Botelho que disse terem sido muito feitas as distinções “sinal de que o Rotary Clube de Tavira distingue personalidades que contribuem para a economia e visibilidade de Tavira. Estas duas pessoas com percursos completamente diferentes, têm feito alguma coisa para a visibilidade de Tavira. Começando pela restauração, investiram, trabalharam, têm uma equipa e vontade de trabalhar, de fazer melhor e dar mais condições aos seus clientes. Arriscar nos dias de hoje, já por si merece um prémio, mas o prémio em tempo de crise como estamos é inteiramente justo e de verdade sempre fizeram por servir as pessoas com qualidade.
Ao Vidal quero dizer-lhe que não há muitos adjectivos para lhe atribuir pelo trabalho que tem feito em Tavira, primeiro como atleta e nos tempos mais recentes como treinador e no início de escola que tem vindo a criar. Ao Vidal, temos de dizer que além dos resultados desportivos a componente motivação que ele mete nos atletas com as condições que tem, a eterna falta de patrocinadores. As condições de Tavira que é uma terra virada para o ciclismo, mas com uma visibilidade brutal nesta modalidade. O Vidal tem feito pedalar e tem feito os jovens crescer. Os jovens das escolas têm o Vidal como exemplo. Quer que eles cresçam como pessoas, como atletas e pessoas responsáveis. Poderia estar melhor, mas está cá porque acredita neste projecto.
Finalmente uma nota, para este evento do Rotary Clube de Tavira, a forma como escolhem as personagens para poderem ser distinguidas, dão-nos a garantia de que estão muito atentos às realidades. É assim que se faz a história dos grandes clubes. Escolher exemplos para que os outros possam seguir. Como Presidente da Câmara quero agradecer o trabalho que fazem e dizer-lhes que continuem”.
Abílio Lopes, Presidente do Clube, disse-nos que qualquer uma das profissões é tão digna como a outra. “Mas não nos podemos esquecer que a Celeste Guerreiro começou na colectividade já há muitos anos e teve a ousadia de neste período de dificuldades e de crise, abalançar-se a aumentar a sua oferta em instalações próprias. Foi um risco que ela vai conseguir ultrapassar e ter o maior sucesso.
O Vidal é diferente. É um desportista algarvio. Escolheu Tavira para desenvolver a última actividade como director técnico. Tem o reconhecimento nacional e no meio disto tudo o mais importante é que cada um deles projecta o nome da cidade de Tavira, para o estrangeiro. O Vidal na sua área, o ciclismo, toda a gente do mundo do ciclismo sabe que o Clube de Ciclismo de Tavira tem as vitórias que teve e a Celeste na zona Sul de Espanha toda a gente conhece o Vela 2”.
- Dois elementos da população com profissões bem diferentes que saíram daqui bastante felizes, com esta distinção.
- Julgo que sim. Saíram felizes com a distinção. O Rotary Clube de Tavira também ficou bastante feliz por os ter distinguido e trazido para a nossa família.
Geraldo de Jesus - t e f
O RANCHO FOLCLÓRICO DE TAVIRA INAUGUROU SEDE SOCIAL
Fundado em 19 de Setembro de 1977, portanto, contando já 34 anos de existência, depois de muitos altos e baixos, de ter levado o nome de Tavira e do Algarve pelo País fora, Açores e pelo Mundo; Alemanha, Rússia, Uzbequistão, Marrocos, Espanha, Andorra, Perpignan (França), finalmente a inauguração da sede social, um espaço cedido, em tosco, em regime de comodato, pela Câmara Municipal de Tavira.
Depois de descerrada a lápide com o nome dos fundadores e dos retomadores, Jorge Botelho, Presidente do Município de Tavira, referiu que aquele era um trabalho que já vinha de décadas.”É o mesmo que o folclore. Foi-se juntando, recordando e depois, através da etnografia, dos saberes, da mostra permanente, em cada desfile e actuação, temos a preservação da nossa memória colectiva, com pessoas que sabem quem são as suas origens.
O Rancho Folclórico de Tavira, como os outros Ranchos do concelho de Tavira, consegue preservar essa autenticidade. Queria dar os parabéns por esta sede porque é bom reconhecer que este espaço foi entregue em 21001. Esta sede é muito importante para o concelho de Tavira. Eu acho que estamos a inaugurar um museu etnográfico. Tiveram os meios, sacrificaram-se, porque a Câmara não deu tudo. Deu o que pode. Há uma grande orientação da direcção que tem de ser valorizada, porque a Câmara o que fez foi a sua obrigação. O grande mérito é da direcção e da grande vontade em criar uma sede com esta dignidade.
A Câmara irá apoiando sempre os Ranchos Folclóricos, é uma certeza que eu lhes dou aqui. Pode não haver apoio para mais nada – futuramente haverá para muita coisa – mas para os Ranchos Folclóricos haverá sempre, tanto mais que nós estamos com uma candidatura a Património da Humanidade. Tavira está lançada numa candidatura a Património da UNESCO, pela Dieta Mediterrânica que não é só comer. É também preservar o seu folclore, as suas raízes, a qualidade de vida a nossa autenticidade. Futuramente poderemos ter muito dinheiro ou não, mas seguramente para a preservação do nosso património cultural e material, que é a nossa maneira de ser, o folclore, as nossas tradições, a forma como fazemos a comida, como vivemos nesta cidade. Tanto mais, que na candidatura que estamos a preparar com o Governo, temos obrigação de salvaguardar este património todo.
Isto, para verem o compromisso que este Presidente de Câmara e o Vice-presidente que aqui estão, têm para com o pessoal do folclore, porque meter nisto o Governo para a candidatura que esperamos que aconteça muito em breve, para que Tavira seja promovida a Património da Humanidade.
Acho que fizeram uma bonita homenagem aos fundadores e aos retomadores, pondo na parede os nomes deles. O que este Presidente da direcção teve, foi uma coisa muito simples, mas muito difícil, quando há orgulho nas pessoas. Foi querer continuar o Rancho Folclórico de Tavira, fazendo a ponte entre os que cá estiveram, entre os que deixaram de estar e os passaram a estar. Só consegue ter esta postura de querer fazer a ponte, quem sabe o que quer para conciliar as pessoas num projecto cultural.
Joaquim Messias, Presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria, onde a colectividade tem a sede, em nome pessoal e da Junta de Freguesia, expressou o agradecimento “por levarem para os diversos pontos do nosso País e estrangeiro, parte das nossas raízes e do nosso folclore o que é muito bom para todos nós. O nosso reconhecimento e dentro das limitações da Junta de Freguesia de Santa Maria, estaremos sempre ao vosso dispor.
Licínio Brito, um dos fundadores, disse-nos ser com muito gosto que via a aderência dos jovens a dançar. “Já estive aqui a fazer umas coreografias novas o Inverno passado e notei que há adesão pela parte dos jovens o que é bom para o folclore. Hoje os tempos são diferentes de quando começamos. Há outras ofertas para os jovens. Agora as raparigas são mais que os rapazes. Quantas vezes me vesti de mulher, para ensinar os rapazes a dançar. Outros tempos…”
Jorge Sampaio, um dos retomadores e ex-presidente da direcção que liderou cerca de vinte anos, disse-nos que tinha de dar os parabéns à actual direcção “porque ao fim de 10/11 anos conseguiu acabar esta sede. De facto, o trabalho deve-se a esta direcção e ao Luís Firmino que conseguiu finalmente acabar esta sede.
- Na atribuição do espaço e no início das obras, o presidente da direcção era o Jorge Sampaio.
- É como tudo. Houve um início. Depois, daí para cá, houve uma evolução na sede e ao fim de dez anos a história do Rancho, tem uma sede. Tem instalações próprias e muito dignas e como disse, está de parabéns esta direcção por ter finalizado estas obras tão importantes.
- Com uma placa com os nomes dos fundadores e dos retomadores, na qual consta o seu nome.
- Exacto. É o reconhecimento da actual direcção que não se esqueceu daqueles que ao longo destes trinta e quatro anos têm sabido manter o Rancho Folclórico de pé e espera-se que daqui a outros trinta e quatro que estejam mais dos que estão hoje, porque é sinal de que muitos entram e saem, como tudo na vida que tem um principio, um meio e esperamos que não tenha um fim.
- Os homens passam, as obras ficam. Quando ficam recordados numa placa será eterno.
- As instituições ficam, as pessoas entram e saem e é um sinal da lei da vida, mas é muito bom e muito importante que as instituições se lembrem do nome de todos que passaram, o que é sinal de reconhecimento pelo que fizeram.
O actual Presidente da Direcção, Luís Firmino, referiu-nos que finalmente “conseguimos inaugurar a nossa sede. Era um dos objectivos desde que abraçamos esta direcção, sem nunca esquecermos de quem fundou o grupo e quem andou cá muitos anos a tentar levar o Rancho aos mais altos voos, por isso, nunca poderiam ser esquecidos.
- Quem visitar a sede terá oportunidade de ver o museu etnográfico e as recordações do nosso passado.
- Sem dúvida. É como tudo. Não é só quem anda cá hoje. Há que lembrar quem já fez muito pelo Rancho, como já disse, o caso dos fundadores. Foram eles que constituíram o grupo e depois as outras pessoas que vieram e que conseguiram levar o Rancho, mais e mais alto. Eu, agora cá estou para dar continuidade a isto, com o objectivo de cá termos todos aqueles que fundaram e têm muito gosto pelo Rancho Folclórico de Tavira.
Geraldo de Jesus
PATINAGEM SOLIDÁRIA EM TAVIRA
Crianças de "A Gaivota" com o sorriso no olhar
O Patinagem Clube de Tavira que tem vindo a realizar o Festival de Natal, com os seus atletas, este ano, organizou-o com o sentido solidário, revertendo a verba para o Centro de Acolhimento Temporário "A Gaivota".
Juntaram-se ao clube tavirense, o Roller Clube de Lagos, Grupo Desportivo de Évora, Leões do Sul Futebol Clube de Castro Marim, Real Amizade Farense, Escola de Dança Maria de Freitas Branco que proporcionaram ao numeroso público um lindo espectáculo cheio de ritmo, cor e alegria.
O Vereador do Pelouro do Desporto, José Manuel Guerreiro, disse-nos que era mais um festival de Natal do Patinagem Clube de Tavira “que já nos habituou, nos seus eventos a trazer muito público ao Pavilhão. Desta vez com a ajuda de outros clubes que fizeram um espectáculo que para além de ser de Natal, como o clube faz todos os anos, tiveram um objectivo que foi pedir uma verba simbólica, 1 € contra a entrega de uma senha justificativa.
O valor reverteu para o Centro de Acolhimento Temporário, da Cruz Vermelha, “A Gaivota”. É assim que os que podem ajudam aqueles que mais precisam. Foi um espectáculo bonito e um acto ainda mais bonito.
É Natal, uma época em que devemos olhar para os outros com o sentido fraternal. Hoje, o que se pretendeu foi a partilha, neste caso, crianças que foram institucionalizadas vão ter um Natal mais feliz”.
Célia Pinheiro, treinadora do Patinagem, referiu-nos: “Este ano saio daqui muito satisfeita. Mais porque o fizemos por uma causa e acho que é louvável. As crianças da “Gaivota” saíram daqui com um brilhozinho nos olhos e ainda bem que nós podemos contribuir para isso. Tivemos um bom espectáculo de patinagem, em termos técnicos, quer por parte dos Clubes convidados, quer pelos atletas do Patinagem Clube de Tavira”.
Célia Pinheiro, agradeceu a aderência do público e dos pais dos atletas que colaboram e sublinhou: “Hoje estou, muito, muito feliz”.
O festival terminou com uma canção de Natal, com todos os patinadores no recinto.
Geraldo de Jesus