quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Com os olhos da música
Município de São Brás apoia o sonho de Ricardo Martins na semi-final do Festival da Canção
Quando fechamos os olhos…. Há uma outra realidade que nos é dada por todos os outros olhares. E a música pode ser um destes olhares.
Assim acontece com Ricardo Martins, que apesar de não poder ver com os seus olhos, vê com a alma e apresenta-a na música que canta e compõe. O seu sonho de representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção está agora mais próximo, integrando já os semi-finalistas que vão disputar no próximo dia 4 de Março as semifinais.
O Município de São Brás de Alportel, que em 2009 acolheu o lançamento do seu álbum, rende-se ao seu talento, e apoia o seu sonho. Com este objectivo, a Câmara Municipal disponibiliza um autocarro para levar dezenas de apoiantes a assistir às semifinais do Festival da Canção, no próximo dia 4.
Ricardo Martins é o cantor algarvio seleccionado para disputar as semifinais da 46ª edição do Festival da Canção, constituído por duas semi-finais e uma Grande Final, todas elas realizadas em Lisboa, no campo pequeno. O finalista deste festival terá a possibilidade de representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção, a decorrer posteriormente em Oslo, na Noruega.
Cantor e compositor, Ricardo Martins dedica-se à música há mais de duas décadas, tendo lançado em 2009 o seu primeiro CD “Um Retrato de Mim” "Este é um retrato de mim que se revela em forma de poemas e melodias que traduzem sentimentos e emoções que procuro partilhar com todos aqueles que quiserem embarcar comigo numa viagem por estados de alma vividos na intensidade de cada momento com que a vida nos brinda…”
No Festival da Canção, Ricardo Martins interpreta “Caminheiro de Mim”, uma canção de sua autoria que promete espelhar os seus dotes musicais.
São Brás de Alportel presta homenagem a este grande caminheiro, que é bem um exemplo da persistência e da força de um sonho e apoia-o no grande dia da Semifinal, um momento crucial da sua carreira.
LÍDIA JORGE DEBATEU “QUESTÕES CULTURAIS DO NOSSO TEMPO”
Ciclo de conferências “Horizontes do Futuro”
A escritora louletana Lídia Jorge foi a oradora de mais uma conferência integrada no ciclo “Horizontes do Futuro”, que decorreu ontem à noite, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Loulé. Figura da Cultura, Lídia Jorge apresentou como tema “Questões Culturais do nosso Tempo”.
Partindo da questão “Será que na Cultura os números falam por si?”, toda a apresentação desta autora consagrada da literatura portuguesa teve em vista fazer uma reflexão sobre a evolução do paradigma cultural nos últimos anos, em que de um conceito mais restrito passou para algo mais amplo, com todas as consequências.
Considerando que Cultura é “uma experiência que cada um tem, é pessoal, intransmissível, subjectiva e vivida na intimidade de cada um”, Lídia Jorge falou do conceito de público como “entidade abstracta, que não existe, ainda que seja contado em números”. “O público é o somatório dos indivíduos que recebem a Cultura e que agem sobre a Cultura. Isto, para mim, é fundamental e está na base de todo o entendimento que acho se deve ter hoje em dia, quando pensamos nas questões da Cultura e nas mudanças que estão a acontecer”, frisou.
Partindo dessa mudança ocorrida nas últimas duas décadas, a escritora realçou os pontos positivos destas transformações, que levaram a uma “abundância cultural extraordinária” em todo o mundo, até mesmo em países com “fraca tradição de práticas culturais” como Portugal. E referiu ainda a capacidade de comunicação dos objectos culturais que existe nos nossos dias e a Cultura enquanto “alimento fundamental das sociedades”. “O projecto cultural de cada ser humano é tão importante como o seu projecto educativo, de saúde, de realização humana”, considerou.
Não obstante toda esta ideia de riqueza cultural, a escritora falou de um “perigo eminente” que tem a ver com essa magnitude das questões culturais poder levar também ao seu “empobrecimento”. “Hoje os agentes culturais, os multiplicadores da cultura, interrogam-se sobre se esta extensão enorme da passagem dos elementos culturais e das práticas culturais corresponde de facto a alguma coisa vivida profundamente ou se o facto de haver uma multiplicidade tão grande não está a laborar aspectos que são apenas de superfície. E é essa a questão que hoje se põe. Todos nós sabemos que temos muitos elementos de natureza cultural, que toda a gente está empenhada, agora qual é a profundidade que se atinge com os novos elementos culturais?”, questionou Lídia.
E seguindo esta ideia, a oradora falou da alteração e da abrangência da Cultura nos últimos 20 anos. Se antes a Cultura era algo de mais restrito, cingindo-se apenas às artes tradicionais, aquilo que Lídia Jorge refere como uma “série de disciplinas densas, praticamente intocáveis”, nomeadamente a literatura, artes plásticas, o teatro, a ópera e, mais tarde, o cinema e a fotografia, nos nossos dias houve uma abertura a outras áreas como o desporto, a gastronomia, as tradições rurais ou as práticas religiosas. “Na minha geração o futebol pertencia ao terror das massas, havia uma espécie de repugnância pelas pessoas que viam futebol. Era considerado uma área que era o inverso e o avesso daquilo que considerávamos que eram verdadeiramente as artes e as letras. O que aconteceu nos últimos 20 anos foi a pulverização completa disso”, explicou, exemplificando com um caso paradigmático dessa alteração.
E de acordo com esta conferencista, as mudanças verificadas devem-se em, muito à “civilização da imagem”, primeiro com a televisão e ultimamente com a cultura tecnológica dos novos meios de informação como a internet. “A visibilidade que é passada para a população é muito mais das áreas ‘não nobres’ que assumem, de facto, o espaço público e a comunicação”, referiu. Neste cenário, enquanto que as áreas de entretenimento assumiram um papel preponderante, a parte da Cultura ligada à arte e a uma área formativa ficou “completamente desfasada”.
É por isso que Lídia Jorge considera, por um lado, a dificuldade em falar de números em relação à realidade cultural e, ao mesmo tempo, a dificuldade em chamar a atenção das pessoas para a cultura no seu sentido tradicional. “Esta é uma questão que não é nossa, é uma questão de todo o mundo. Só que os países que estão mais fragilizados e que entendem que Cultura é meramente entretenimento e passagem de tempo, são de facto os países que têm uma cultura tradicionalmente menos letrada, menos densa, menos cuidada e menos erudita. Nesse sentido, somos um desses povos”, afirmou.
Caracterizando a cultura dos nossos dias como “actos híbridos, onde há um igualitarismo nos agentes culturais que advém da incapacidade de distinguir quem é quem nas sociedades, a idolatria, um mundo marcado pela globalização”, a escritora louletana considera que este cenário poderá levar no futuro a um “amorfismo nas sociedades”.
Em termos da cultura regional, e falando na necessidade de um plano cultural para o Algarve, Lídia Jorge considerou ser fundamental o equilíbrio entre a absorção dos visitantes com a oferta que é dada pelos criadores da zona, “os recolectores, as pessoas que agem em prol da cultura e que têm esse papel fundamental”. Nesse sentido, falou do caso da preocupação da Autarquia de Loulé nesta matéria, visível através do seu programa cultural e da aposta neste equilíbrio.
Masterclass de Saxofone e Flauta no Conservatório do Algarve
O Conservatório Regional do Algarve Maria Campina (CRAMC) encontra-se a promover mais uma masterclass nas suas instalações, desta feita, será dedicado ao saxofone e à flauta, no âmbito do jazz e do rock.
Sob a orientação do conceituado músico, Andrés Villani, os participantes terão a oportunidade de durante 3 dias, de 25 a 27 de Março de 2010, aprender ou aperfeiçoar um vasto leque de repertório para concerto e não só.
Nesta masterclass, destinada a estudantes e profissionais, com o mínimo de 3º grau de curso oficial dos respectivos instrumentos ou equivalente, os inscritos verão ser abordados temas relacionados com a prática da improvisação, de uma forma geral, e com a linguagem do jazz e do rock, em particular.
Recorde-se que Andrés Villani, professor do Conservatório Franco Vittadini, em Pavia, Itália, tem trabalhado ao longo dos anos com diversos agrupamentos de música de câmara e com a Orquestra Sinfónica de Pavia e a Orquestra Internacional de Itália. No seu vasto percurso constam também participações em seminários com diversos mestres dos referidos instrumentos de sopro, além de colaborações com os músicos Phil Collins e Michael Bolton e os maestros George Russel, Michael Gibbs ou Bruno Tommaso, entre muitos outros.
Faro: Câmara apoia carenciados na implementação de microcrédito
A Câmara Municipal de Faro e o Banco Espírito Santo celebrarão, na próxima segunda-feira, dia 22, pelas 15h, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, um protocolo de colaboração que visa impulsionar a concessão de microcrédito. Esta iniciativa, uma das medidas da autarquia que se inscreve no âmbito do “Ano Europeu contra a Pobreza e a Exclusão Social”, tem como finalidade apoiar investimentos através do financiamento a microempreendedores, de molde a amparar a criação de auto-emprego e/ou de negócio próprio, favorecer a inclusão social, combater o desemprego e a pobreza.
Este modelo de financiamento permite que pessoas que, em regra, não cumpram os requisitos para contrair um empréstimo bancário o possam fazer, submetendo pequenos projectos de investimento à apreciação da entidade bancária e, desse modo, por força do seu espírito empreendedor e do seu mérito, colocar as suas aptidões ao serviço de um futuro mais sólido e independente.
A Câmara Municipal de Faro aspira, neste tempo de crise em que se agudizam as condições de vida de muitas famílias, e sem prejuízo do vasto leque de acções da cariz social que leva a cabo, criar vias para que os nossos concidadãos possam almejar algo melhor para as suas vidas. Julgamos que este é um bom exemplo que tem dado excelentes resultados por todo o mundo, merecendo inclusivamente a distinção da Organização das Nações Unidas como uma das mais eficazes ferramentas de combate à pobreza.
Por último, a autarquia espera celebrar protocolos com outras instituições financeiras que disponibilizem o recurso ao microcrédito nos termos do acordo ora alcançado.
Exposição “Presença Romana no Concelho de Olhão”
“Presença Romana no Concelho de Olhão” é o título da exposição que o Museu da Cidade acolhe a partir do dia 26 de Fevereiro. A inauguração acontece às 18h00 e a mostra permanecerá à disposição dos visitantes até Outubro.
A chegada dos primeiros povos latinos ao território do actual Algarve é apontada por alguns autores como sendo nos finais do III aC., no entanto, só no séc. XIX, com o surgimento de uma nova ciência chamada Arqueologia, o legado humano deixado por estes povos foi posto a descoberto.
Esta exposição visa mostrar parte significativa dessa herança recorrendo, para isso, a algumas peças de um acervo vasto e singular do ponto de vista científico, proveniente do Museu Paroquial de Moncarapacho. É, por isso, uma oportunidade única de descobrir ou mesmo reencontrar peças que fazem parte de um dos capítulos mais importantes da História do Concelho.
Caberá agora a todos nós perpetuar a sua memória revisitando cada uma destas peças, percebendo-as e aproveitando o saber e o conhecimento que elas perpetuam. Elas são, afinal a continuação de nós próprios.
Acções Culturais na Biblioteca Municipal de Castro Marim
Numa aposta clara na diversificação da oferta cultural e de promoção do entretenimento no município, a Biblioteca Municipal de Castro Marim tem em desenvolvimento um conjunto de acções e actividades culturais a decorrer ao longo do ano, e que possam ir ao encontro dos interesses de um público variado, mas igualmente exigente como é aquele que diariamente nos procura.
Deste modo, elaboramos uma programação cuidada que integra expressões culturais diversas como o cinema, o teatro, a poesia e os livros. Das várias acções destacamos a poesia na voz de Andreia Macedo com Stand up poetry, em Março. Ainda neste mês, no dia 27, assinalamos o Dia Mundial do Teatro com a representação do Auto da Barca do Inferno, pela Companhia Teatro Arte D’ Encantar. Com a chegada do mês de Abril, acontece a apresentação do livro de Teresa Rita Lopes “O Sul dos Meus Dias”. Também em Abril, no dia 23, terá lugar a apresentação de um outro livro “Esta Terra Tem História”, da autoria de António Salvador e ilustração dos alunos das Escolas do concelho de Castro Marim.
No dia 22 de Maio, a Biblioteca Municipal celebra o Dia do Autor Português, com a apresentação do livro de poesia de Manuel Vicente Palma, “mui antiga e notável vila - “Zé de Portugal” e outros poemas.
Depois do êxito assinalável que têm constituído as actividades de carácter cultural, lúdico e educativo, dirigidas ao público infantil e juvenil, aos sábados, nas quais os pais participam com grande entusiasmo, a Biblioteca vai continuar a investir no programa Sábados (h)à Biblioteca com um conjunto de acções que percorre os meses de Fevereiro, Março, Abril, Maio e Junho.
Assim, para o mês de Fevereiro, entre outras actividades, está programado um concerto com Bruno Simões (teclas/piano). Em Março será a vez do teatro de marionetas, inspirado nas histórias do “capuchinho vermelho” e dos “três porquinhos”. Igualmente, terá lugar uma sessão de poesia intitulada “palavras a brincar”. Em Abril a Biblioteca Municipal recebe o concerto do Duo Trompete Violino e um atelier de Primavera. Em Maio, ocorrerão os Contos do Berço, destinados a crianças até aos 3 anos, e ainda, um encontro de artes e ofícios tradicionais.
O Dia Mundial do Ambiente, não foi esquecido e os mais pequenos vão participar num atelier dedicado ao ambiente denominado “Pigmentos Naturais”, coordenado por Inês Mestrinho. A finalizar o programa Sábados (h) à Biblioteca haverá mais um concerto de música com o guitarrista Nelson Ramiro.
Montenegro aposta na melhoria das vias de circulação automóvel
A melhoria das vias de circulação automóvel é uma das prioridades da Junta de Freguesia de Montenegro que promove obras de intervenção na rua Manuel Gomes Guerreiro, em parceria com a empresa TECNOVIA.
Para Steven Sousa Piedade, Presidente do Executivo da Junta de Freguesia de Montenegro, trata-se de uma intervenção que há muito se faz sentir. A rua Manuel Gomes Guerreiro é um dos acessos mais utilizados por quem reside na zona envolvente e também por dezenas de pessoas que diariamente, se dirigem à Universidade do Algarve. Apesar de, no imediato, não ser possível avançar com a intervenção de fundo que aspira, em breve, conseguir, as obras agora em curso vão melhorar as condições de circulação naquela via e também a qualidade de vida dos residentes.
É também objectivo da Freguesia proporcionar a merecida dignidade a uma rua que recebeu o nome do Primeiro Reitor da Universidade do Algarve, Professor Doutor Manuel Gomes Guerreiro, homenagem que orgulha todos os montenegrinos.
AUTARCA DE LOULÉ HOMENAGEADO PELA LIGA PORTUGUESA DE FUTEBOL PROFISSIONAL
O presidente da Câmara Municipal de Loulé, Seruca Emídio, foi uma das personalidades homenageadas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, numa cerimónia que teve lugar hoje na sede desta instituição, no Porto.
Esta iniciativa teve em vista distinguir os principais promotores da Taça da Liga “Carlsberg Cup” que arrancou na época de 2007/2008, com a final a realizar-se no Estádio Algarve nas duas épocas de existência. Aliás, já no próximo dia 20 de Março, este voltará a ser o recinto da final da prova, com a realização do jogo que irá opor o FC Porto ao Benfica.
Refira-se que, na qualidade de membro da presidência da Associação de Municípios Loulé/Faro, o responsável máximo do executivo de Loulé tem manifestado sempre o seu total apoio à realização de eventos desportivos e não só que tragam uma maior dinâmica ao Estádio Algarve.
Para além de Seruca Emídio, também o autarca de Faro, Macário Correia, e o seu antecessor no cargo, José Apolinário, Gilberto Madaíl, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, António Pires de Lima, presidente da Unicer, Joaquim Oliveira, presidente da Olivedesportos, Luís Marques, administrador da SIC, e Nuno Santos, director de Programas da SIC, foram distinguido pela Liga, na pessoa do seu presidente, Hermínio Loureiro.
VI FESTIVAL DAS SOPAS EM ALBUFEIRA
Dia 28 de Fevereiro, Espaço Multiusos de Albufeira, a partir das 13h00
Albufeira promove alimentação saudável e apoia causa social. Não perca este festival de sabores.
Para quem aprecia sopa, o próximo dia 28 de Fevereiro, será um dia de eleição. A Nuclegarve – Associação dos Motoristas Terras do Algarve, com o objectivo de angariar fundos para a Aldeia da Solidariedade (Centro de Social em construção na Freguesia de Ferreiras), volta a organizar mais um Festival de Sopas.
Já na sua VI edição, o evento promete sopas para todos os gostos, desde as tradicionais confeccionadas à base de peixe ou de legumes, às invenções mais recentes. Mas todas elas saudáveis e deliciosas.
O VI Festival de Sopas irá decorrer no EMA - Espaço Multiusos de Albufeira, das 13h00 às 18h00.
Cooperativa “Bairro da Liberdade” em Sagres chega ao fim
No próximo dia 22 de Fevereiro, vai decorrer na Sala de Reuniões da Junta de Freguesia de Sagres, pelas 18 horas, a quarta e última fase da assinatura das escrituras dos lotes de terreno onde estão edificadas as habitações do “Bairro da Liberdade”, em Sagres.
Refira-se que a resolução deste processo é o culminar do esforço de vários serviços locais (Câmara Municipal, Conservatória do Registo Civil e Predial e Cartório Notarial e Finanças de Vila do Bispo) que ao longo de quatro meses trabalharam em conjunto para que as famílias residentes naquele Bairro vissem finalmente realizadas as escrituras do terreno das suas casas.
Com a resolução deste diferendo, que envolveu Câmara Municipal e o empresário Sousa Sintra, e depois de assinadas as 94 escrituras, chega ao fim a Cooperativa de Habitação Económica “A Liberdade dos Trabalhadores do Concelho de Vila do Bispo”, também conhecida por “Bairro da Liberdade”, uma vez que os objectivos com que foi constituída já foram cumpridos.
Criada na década de 70, a Cooperativa “Bairro da Liberdade”, como é vulgarmente conhecida nasceu, por um lado, pela necessidade da construção de habitação social no concelho e, por outro, do espírito colectivista e cooperativo, nascido do fervor da “Revolução 25 de Abril de 1974”.
A construção iniciou-se em 1976 e as chaves das casas foram distribuídas aos respectivos sócios da Cooperativa em Outubro de 1980.
Contudo, aquele ano marcou o início de um longo e complicado período de dificuldades na vida da Cooperativa. Tendo as expropriações decorrido de um modo meramente administrativo e ficando por terminar a expropriação de 4 terrenos: 1 pertencente a Álvaro Rolim e 3 ao empresário José Sousa Cintra. A resolução deste impasse levou ao arrastamento deste processo por três décadas, uma vez que os vários executivos camarários nunca conseguiram alcançar qualquer tipo de acordo, ou negociação, com o empresário José Sousa Cintra.
De salientar ainda que este processo foi de tal forma moroso que alguns dos sócios da Cooperativa chegaram, infelizmente, a falecer sem tomarem posse das suas casas, passando a sua posição para os respectivos herdeiros.
Taxa de desemprego chega aos 10,1%
A taxa de desemprego nacional atingiu os 10,1% no último trimestre de 2010. Os números são do Instituto Nacional de Estatística (INE), que aponta no entanto um valor médio anual de 9,5% para o desemprego português em 2009.
Nos últimos três meses do ano passado, a taxa de desemprego passou a barreira dos 10%, situando-se nos 10,1%, conta o site da TSF. Trata-se de um valor bastante acima dos 7,8% registados um ano antes e dos 9,8% do trimestre anterior.
Feitas as médias, o ano de 2009 fica então com uma taxa de 9,5%, que contrasta também com os 7,6% de 2008. Em termos absolutos, no conjunto do ano, a população desempregada situou-se nos 528,6 mil indivíduos, sendo que o valor da população desempregada em 2009 é o mais alto das séries disponibilizadas pelo INE desde 1983.
Segundo o INE, o desemprego foi transversal a todos os grupos etários, mas atingiu sobretudo as pessoas com 45 e mais anos, bem como aquelas que têm idades compreendidas entre os 35 e os 44 anos.
msn