 A governadora civil de Faro Isilda Gomes afirmou  esta quarta-feira que os níveis de criminalidade violenta têm descido no Algarve e que os  dados só serão tornados públicos quando estiverem "consolidados".
A governadora civil de Faro Isilda Gomes afirmou  esta quarta-feira que os níveis de criminalidade violenta têm descido no Algarve e que os  dados só serão tornados públicos quando estiverem "consolidados". "Não vamos divulgar os dados porque os que temos são  até Novembro comparativamente ao ano anterior", afirmou Isilda Gomes,  sublinhando que na altura certa os dados serão tornados públicos.
A  governadora civil de Faro falav aos jornalistas à margem de uma reunião  realizada com uma delegação do PSD/Algarve, composta pelo líder da distrital do  partido e dos presidentes de Câmara de Loulé e Albufeira, entre outros  elementos.
"A criminalidade baixou quer na área da PSP como na da GNR e  tenho a mesma informação por parte da Polícia Judiciária", afirmou Isilda Gomes,  frisando que há uma grande diferença entre o sentimento de insegurança e a  insegurança real no terreno.
A governadora civil de Faro garantira esta  semana que o Algarve vai contar com um reforço de 200 militares no efectivo da  GNR para o Natal e Passagem de Ano, sendo que metade ficará definitivamente na  região.
Contudo, à margem da reunião de hoje, o líder do PSD/Algarve,  José Mendes Bota, disse aos jornalistas não entender por que razão o número  exacto de forças de segurança existentes no Algarve é um "segredo de  Estado".
"Queremos saber exactamente numa série cronológica quantos havia  no ano de 2000, em 2005 e quantos vão haver em 2010, acho que isto não tem nada  de mais", afirmou o também deputado do PSD.
Isilda Gomes disse aos  jornalistas saber "naturalmente" qual o número aproximado de efectivos que há no  Algarve, mas lembrou que essa é uma questão "operacional", que diz respeito às  forças de segurança.
"A mim compete-me saber da operacionalidade e de  como é dada resposta aos problemas da região", frisou, acrescentando que quanto  a essa matéria "não houve omissões" durante a região com o PSD/Algarve.
A  governadora civil sublinhou ainda que, no espaço de seis meses, só a GNR foi  reforçada em 218 efectivos que vão trabalhar como operacionais no terreno e não  "atrás de uma secretária".
"Pela primeira vez em muitos anos há um saldo  positivo em termos do número de efectivos da GNR", concluiu.
Lusa
 
 
