terça-feira, 22 de novembro de 2011

I CONCURSO NACIONAL COMBINADO – TAVIRA - Competição Equestre

O Regimento de Infantaria nº 1 (RI1) e a Câmara Municipal de Tavira, em conjunto com diversas entidades do distrito de Faro e do Clube Hípico Militar Os Lanceiros, vai realizar nos dias 26 e 27 de Novembro de 2011, no concelho de Tavira, o I Concurso Nacional Combinado - Tavira.
Este Concurso está integrado no Calendário da Federação Equestre Portuguesa e é composto por um combinado de ensino, obstáculos e crosse, de nível Preliminar. Encontrando-se aberto a cavaleiros civis, cavaleiros militares e da GNR, sendo prevista a participação de cerca de 30 cavaleiros, envolvendo no apoio cerca de 50 militares do RI1.
Pretende-se com este evento, proporcionar à população Algarvia um espectáculo equestre, que permitirá um enriquecimento cultural em contacto com a natureza. As provas vão decorrer na cidade de Tavira: Dia 26NOV11, entre as 10h00 e as 16h00 – Prova de Ensino e Obstáculos no terreno da Equitavira (Coordenadas GPS: N37.141409,W7.649896)- Dia 27NOV11, entre as 10h00 e as 12h00 – Prova de crosse num terreno privado onde se encontra sediado a Min-Arifa e a Rádio Horizonte (Coordenadas GPS: N37.115598,W7.66372). fotos google

Portugal tem cerca de 16 mil insuficientes renais crónicos

Portugal é um dos países da Europa com maior número de casos de pessoas com Insuficiência Renal Crónica: há cerca de 16 mil diagnósticos positivos e, destes, 10.800 necessitam fazer terapêutica de Diálise, sendo que existem duas opções – Hemodiálise, realizada numa instituição de saúde, ou Diálise em Casa, realizada no domicílio do doente.
foto google Segundo Carlos Silva, Presidente da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais (APIR), “A maioria dos doentes que começa a fazer Hemodiálise nunca foi informada de que podia fazer o tratamento em casa. Os médicos não apresentam aos doentes as opções terapêuticas que existem e encaminham directamente para as clínicas de Hemodiálise. Todos os doentes têm o direito de escolher qual a técnica ou a modalidade de tratamento que lhes seja mais conveniente e isso não está a acontecer”. A Insuficiência Renal Crónica é uma patologia que se caracteriza pela diminuição progressiva da função renal. As causas podem ser várias mas, geralmente, caracteriza-se por uma incapacidade dos rins de proceder à eliminação de certos resíduos produzidos pelo organismo, o que afecta o controlo da composição dos líquidos que constituem o interior do corpo humano. Assim que a função renal perde cerca de 80% da capacidade de funcionamento, deixa de ser possível viver sem um tratamento de substituição. Dos 10.800 doentes a fazer diálise em Portugal, 10.150 realizam tratamento de Hemodiálise em centro, o equivalente a 94% (90% dos quais em Clínicas Privadas), e apenas 650 fazem Diálise em Casa (6% dos casos). Apesar da eficácia terapêutica de ambas ser exactamente a mesma, a Diálise em Casa, apresenta uma série de vantagens: não exige acesso vascular, o que diminui a probabilidade de infecções; o doente faz o tratamento na comodidade do lar e à hora que preferir, o que representa ganhos consideráveis em termos de qualidade de vida, e é cerca de 30% mais económica para o Estado, uma vez que se poupa em solutos e transporte.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

CM Faro denuncia: "Ligações elétricas ilegais"

A Câmara Municipal dá nota que, por denúncia de um cidadão anónimo, "tomámos conhecimento de uma suposta ligação ilegal de uma arrecadação de um particular a um quadro geral de um prédio propriedade da autarquia na Carreira de Tiro".
"De acordo com o que nos foi transmitido essa ligação serviria para um dos inquilinos exercer uma atividade paralela que consistia na lavagem de roupas e posterior passagem a ferro para terceiros (portanto, atividade remunerada)", sublinha a nota de imprensa da autarquia. Assim, "face à gravidade dos factos", continua o documento, "os técnicos da autarquia deslocaram-se ao local na passada sexta feira (18 de novembro) e puderam testemunhar a veracidade da situação. Foram de imediato chamados ao local técnicos da EDP que confirmaram a ilegalidade e procederam de imediato ao corte da ligação". A nota de imprensa continua em tom muito critico: "A autarquia não pode consentir ilegalidades deste género e tão pouco pode suportar os encargos financeiros daqui resultantes. É ainda de salientar que os inquilinos que usufruem da arrecadação beneficiem de uma renda social e inclusive fazem parte da comissão que contesta o aumento das rendas sociais no Município". "A situação agora verificada denota uma falta de civismo, responsabilidade e é uma injustiça para a autarquia e restantes munícipes, além de ser uma ilegalidade grave que deverá ser punida de acordo com a lei", conclui.

VALE chega a Olhão no próximo fim de semana

O Auditório Municipal de Olhão recebe, nos dias 26 e 27 de novembro o espetáculo de dança VALE, uma criação de Madalena Victorino que conquistou o Prémio Autores 2009 para Melhor Coreografia.
Este é um espetáculo de dança contemporânea que reúne oito bailarinos, seis músicos e um grupo de aproximadamente 40 pessoas, de todas as idades, naturais do concelho de Olhão, num mesmo palco. VALE ‘fala’ do sul, do sul da Europa, da relação do homem com a terra, uma terra que é feita de mar e rio, do trabalho, de homens e de mulheres e do abismo que a energia dessa relação contém, da festa como a mais antiga das celebrações.
VALE é uma experiência de imagens em movimento que toca a pele do espetador. Imagens que levantam da terra o que há de cavalo no homem, o que de animal poderá esconder-se na atividade da alma. Num cenário nu mas vivo, sonoro e humano, encontramos um espetáculo em que a música ao vivo arrebata tanto a força quase bruta da multidão, como a doçura do gesto mais pequeno. Um trabalho também sobre o prazer e a vertigem de se estar em conjunto. Esta criação artística surge no âmbito do projeto “Movimenta-te – Trajetórias de Programação Cultural em Rede” e pode ser visto no auditório olhanense dia 26 de novembro às 21h30 e no dia 27 às 16h00.

“Diversificação da Economia e Criação de Emprego"

A Câmara Municipal de Vila do Bispo informa que está a decorrer, até ao próximo dia 6 de janeiro, o concurso à medida 3.1 -"Diversificação da economia e criação de emprego" do sub-programa 3 do PRODER. Assim, no âmbito desta medida que engloba as ações 3.1.1 – “Diversificação de atividades na exploração agrícola”; 3.1.2. – “Criação e Desenvolvimento de microempresas” e 3.1.3 – “Desenvolvimento de atividades turísticas e de lazer”, o Gabinete de Apoio ao Munícipe desta autarquia e a Associação Vicentina, levam a efeito, cinco sessões de informação/divulgação para prestar esclarecimentos sobre estas ações.
As sessões destinam-se a potenciais interessados sobre todos os aspetos referentes a estes concursos e irão decorrer nas cinco freguesias de concelho com a seguinte calendarização: Vila do Bispo- dia 23 de novembro, pelas 17h00, no antigo Espaço Internet; Barão de S. Miguel – dia 24 de novembro, pelas 18h00, na Junta de Freguesia; Sagres – dia 25 de novembro, pelas 21h00, na Junta de Freguesia; Raposeira – dia 28 de novembro, pelas 18h00, na Junta de Freguesia; Budens – dia 29 de novembro, pelas 18h00, na Junta de Freguesia. A ação 3.1.1. – “Diversificação de Atividades na Exploração Agrícola” visa o apoio à criação e ou desenvolvimento na exploração agrícola de atividades económicas de natureza não agrícola, nomeadamente nas áreas de turismo em espaço rural – no grupo de agroturismo, parques de campismo e caravanismo e de turismo da natureza nas tipologias de serviços de recreação e lazer, atividades pedagógicas, entre outras. Os destinatários desta ação são os titulares de uma exploração agrícola ou os membros do seu agregado familiar. A dotação orçamental, de apoio a conceder, para o presente concurso é de € 405.754,50.
Já a ação 3.1.2. – “Criação e Desenvolvimento de microempresas” tem como destinatários as microempresas e visa incentivar a criação e desenvolvimento de microempresas associadas a atividades económicas, contribuindo assim para a revitalização económica e social das zonas rurais. A dotação orçamental, de apoio a conceder, para o presente concurso é de € 455.753,14. Quanto à ação 3.1.3 – “Desenvolvimento de Atividades Turísticas e de Lazer” tem como objetivo desenvolver o turismo e outras atividades de lazer como meio de potenciar a valorização dos recursos endógenos dos territórios rurais, nomeadamente nas unidades de alojamento turístico nas tipologias de turismo de habitação, turismo no espaço rural no grupo de casas de campo, nos serviços de recreação e lazer, na animação turística e criação ou desenvolvimento de produtos turísticos, designadamente ecoturismo, enoturismo, turismo associado a atividade de caça e pesca, turismo equestre, entre outros. A esta ação podem concorrer pessoas singulares ou colectivas de direito privado. A dotação orçamental, de apoio a conceder, para o presente concurso é de € 302.936,15. Os níveis de apoio a conceder nestas ações variam entre os 40% e os 60%, este último “quando houver a criação de pelo menos dois postos de trabalho”.

Portimão vai instalar 60 oleões em todo o município

O Município de Portimão e a Reciclimpa – Reciclagem de Resíduos Domésticos e Industriais vão estabelecer um protocolo para a instalação no concelho de 60 oleões, com a capacidade de 360 litros cada, durante os próximos cinco anos.
Numa primeira fase, aquele operador de gestão de resíduos habilitado a desenvolver as operações de recolha, transporte e valorização de óleos alimentares usados, colocará 20 unidades em diversos locais selecionados, seguindo-se por cada ano a instalação de mais dez oleões. A medida permitirá ao Município de Portimão cumprir até 2015 o estipulado na legislação vigente, estando previsto que a verba a apurar seja destinada a campanhas de sensibilização ou para fins de ajuda social no concelho. Em complemento, serão dinamizadas e promovidas campanhas de educação e sensibilização ambiental que visem orientar os diversos segmentos da população do concelho, com particular incidência para a população estudantil, para uma correcta e eficaz recolha de óleos alimentares usados. Nesse sentido, a Reciclimpa colocará à disposição as suas instalações para visitas escolares, assim como disponibilizará um técnico para deslocações às escolas, no âmbito das acções de sensibilização promovidas pela Câmara Municipal de Portimão.

ACTA - Apresenta "ARDENTE-Memorial para Pedro e Inês de Portugal " em Tavira

O espectáculo “ARDENTE – Memorial para Pedro e Inês de Portugal” termina a digressão em Portugal no próximo dia 30 de Novembro, às 21h30 no Cine-Teatro António Pinheiro em Tavira.
A ACTA convidou um dos mais proeminentes encenadores europeus, o polaco Leszek Mądzik, para dirigir este espectáculo. “Ardente” mostra que Leszek Mądzik continua a ser coerente na caminhada que começou muitos anos atrás, pintando os seus quadros literalmente em frente do espectador. Utiliza para isso um específico e original pincel – o fino e delicado feixe de luz. Feixe este que é como uma linha, ou melhor uma faca que rasga a escuridão do palco, marcando, reduzido ao limite, o espaço do actor. Neste espectáculo o actor transforma-se em sombra, em pura forma plástica através de qual fala o encenador.
Esta sensação é reforçada com as máscaras e com figurinos feitos de papel que vestem todos os actores. Parecem esculturas vivas que se movimentam no palco.” Anna Petynia, Teatralia Lublin, 22/10/11 O espectáculo conta com a interpretação de Bruno Martins, Carlos Pereira, Glória Fernandes, Liza Veiga, Luís de A. Miranda, Luís Manhita, Tânia Silva e Zé Alegre; música de Zé Eduardo e execução plástica de Tó Quintas. Tem a duração de 60m, sem intervalo, e é indicado para maiores de 12 anos. Os contactos para informações e reservas são os seguintes: 281 320 500 e pelo e-mail câmara@cm-tavira.pt.

Autarquia de VRSA aprova novos regulamentos para aumentar rigor na atribuição de apoios sociais

A Câmara Municipal de Vila Real Santo António (VRSA) aprovou dois novos projectos de regulamento e duas propostas de alteração com vista a ampliar o rigor na atribuição de apoios sociais. Além de combaterem eventuais situações de fraude, as novas regras estipulam, de uma forma clara, as condições em que as famílias carenciadas do concelho podem beneficiar das valências prestadas pela Divisão de Acção Social.
Algumas destas medidas destinam-se igualmente a dar cumprimento ao plano de contenção financeira desta autarquia que, apesar de não contemplar um corte nas valências sociais, prevê maior critério na atribuição de subsídios. Um desses exemplos é o projecto de Regulamento Municipal para Atribuição de Apoios a Agregados Familiares Desfavorecidos, que agora será publicado em Diário da República e submetido a consulta pública. O novo diploma visa promover o acesso dos estratos sociais desfavorecidos do concelho de VRSA (cujo rendimento per capita seja igual ou inferior a 50% do salário mínimo nacional) a bens e serviços essenciais, evitando situações de exclusão social e fomentando a plena cidadania das pessoas socialmente mais vulneráveis.
Este apoio funcionará como um instrumento de suporte às necessidades inerentes à gestão familiar, não pretendendo colmatar todas as necessidades mensais das famílias abrangidas, mas antes algumas lacunas, de forma a garantir a sua autonomia e evitar situações de dependência. Actuará ao nível da deficiência (apoio no pagamento de sessões de terapia da fala e disponibilização de sessões gratuitas de hidroterapia/reabilitação); da toxicodependência (comparticipação de 20% sobre o valor total do internamento em comunidades terapêuticas); da subsistência (atribuição de géneros alimentares e vales de supermercado a todos os munícipes que disponham de um rendimento per capita diário igual ou inferior a 3,5 euros) e da teleassistência.
Outro dos planos aprovados pelo executivo foi o projecto de Regulamento Municipal para Apoios a Estratos Sociais Desfavorecidos no âmbito da promoção da saúde e combate à doença. Este documento, agora também submetido a consulta pública, destina-se a promover o acesso das famílias do concelho de VRSA aos cuidados de saúde nos casos em que se verifiquem dificuldades económicas ou nos casos em que o Serviço Nacional de Saúde não disponha de uma resposta eficaz. Permitirá igualmente disciplinar e simplificar um conjunto de normas e regras, possibilitando uma actuação com transparência, baseada em critérios claros, no acesso à saúde, para todos aqueles que o necessitem. Assim, e para efeitos de acesso aos apoios no combate à doença, a autarquia terá, a partir de agora, em consideração, um conjunto de aspectos como a composição do agregado familiar, a economia comum do agregado, os rendimentos auferidos, bem como o rendimento mensal disponível per capita.
No que se refere às questões do arrendamento habitacional, o município acaba de definir um projecto de alterações ao Regulamento Municipal para Apoio ao Arrendamento Habitacional de VRSA, tornando a sua atribuição mais equitativa e com maior abrangência de beneficiários. Entre as alterações em curso, está a aplicação de uma grelha de prioridades a todos os candidatos ao apoio; a definição de quatro novos escalões; e a execução de uma análise mais rígida dos sinais exteriores de riqueza, baseada numa grelha de avaliação. Ao mesmo tempo, os beneficiários deste apoio ficam obrigados a cumprir um plano de inserção sócio-profissional delineado pela autarquia, sendo o seu incumprimento motivo para a cessação do apoio.
Simultaneamente, foi aprovada uma proposta de alteração do Regulamento para Apoio à Habitação Degradada para Estratos Sociais Desfavorecidos no município de VRSA. Esta medida fará com que, no presente ano civil, excepcionalmente, não seja criado nenhum período para apresentação de candidaturas ao referido apoio, tendo em conta que é pretensão da autarquia analisar todos os processos pendentes na Divisão de Acção Social. De acordo com o presidente da Câmara Municipal de VRSA, Luís Gomes, o conjunto de alterações torna «mais justa» a distribuição de apoios por parte da Divisão de Acção Social «e permite, em tempo de crise, racionalizar as verbas afectas a estes mecanismos, sem, no entanto, deixar de ajudar quem nos procura ou mais necessita».

Alunos no espectáculo do festival de performances no escuro “Tell”

Alunos da EB 2,3 D. Martinho de Castelo Branco participam, no Pequeno Auditório do TEMPO - Portimão, no último espectáculo do festival de performances no escuro “Tell”.
O festival de performances no escuro “Tell”, que tem decorrido no TEMPO – Teatro Municipal de Portimão, todas as quintas-feiras de Novembro, vai terminar em beleza no dia 24 com as participações de Joclécio Azevedo, Migas, Joana Craveiro, Inês Vicente, Nuno Aires e 17 alunos do percurso curricular alternativo da escola EB 2,3 D. Martinho de Castelo Branco. No espectáculo, marcado para as 21h30 no Pequeno Auditório do TEMPO, os jovens estudantes, com idades compreendidas entre os 13 e os 16 anos, abordarão as sensações gustativas, sobretudo devido aos doces, confrontando o público com uma sugestiva sonoplastia vocal previamente ensaiada no âmbito da Oficina de Teatro daquela escola.
Com algumas performances intimistas e o envolvimento dos espectadores, a abertura do tema“William Tell”, de Rossini, introduzirá este derradeiro desafio de performances onde artistas e público estão completamente no escuro, e que funciona como teste à imaginação de 28 criadores de todo o país, das áreas da música, dança, teatro, cinema e literatura, numa co-produção entre a Cassiopeia, o TEMPO e o Teatro Municipal de Faro. O preço dos bilhetes é de 7 euros. Para mais informações ou reservas, contactar a bilheteira do TEMPO através dos contactos 282 402 475 / 961 579 917 ou através do sítio na Internet: www.teatromunicipaldeportimao.pt.

"Radioterapia que pode eliminar o cancro numa única sessão"

Uma radioterapia que pode eliminar o cancro numa única sessão, mesmo com o tumor já espalhado, estará em breve disponível em Portugal, através de uma máquina quase única no mundo que ficará instalada na Fundação Champalimaud.
O equipamento, que a Fundação receberá ainda este ano, permitirá fazer radioterapia de dose única, tratamento que requer um elevado nível de precisão e que poderá ser feito em poucos minutos e sem qualquer toxicidade para o doente, segundo explicou em entrevista agência Lusa o oncologista Carlo Greco "É o mais avançado equipamento no mundo. Será absolutamente único em Portugal e, na Europa, há muito poucos. Mas a máquina que chegará em dezembro vai ser equipada com ferramentas especiais que a tornam única no mundo", afirma o diretor da área do cancro da Fundação Champalimaud. Carlo Greco, que considera o cancro como um dos piores problemas sociais da atualidade, lembra que este ano os tumores serão já a primeira causa de morte no mundo. Mas frisa que a taxa de sucesso nos tratamentos tem melhorado de ano para ano. As metástases significam 90 por cento(%) das causas de morte por cancro e o oncologista lamenta que, hoje em dia, a resposta da comunidade médica nestes casos passe muito pelos cuidados paliativos.
Esta técnica de radioterapia de dose única, disponível para tratamento no final do primeiro trimestre de 2012, vem permitir tratar muitos dos casos de cancro com metástases, sobretudo os menos disseminados. Trata-se de uma radioterapia por imagem guiada, em que se faz uma TAC e o tratamento em simultâneo, que exige um elevado nível de precisão para que a dose única seja aplicada no local adequado e se torne suficiente. "Já testámos este equipamento e esta técnica na Universidade de Pisa, em Itália, e os resultados foram surpreendentes. Tem é de ser administrada uma dose suficientemente forte para erradicar o tumor. E já provámos que funciona em qualquer tipo de cancro, mesmo num dos mais resistentes à quimio ou radioterapia, como o do rim", explicou Carlo Greco. O responsável da Fundação Champalimaud vinca mesmo que um estudo demonstrou uma taxa de sucesso de 80% deste tipo de tratamento nos casos de cancro dos rins.
"É uma revolução", resume, assegurando que é indolor, se elimina a toxicidade e se consegue fazer o tratamento "de olhos fechados" demorando menos de um quarto do tempo do que as sessões convencionais de radioterapia. Ou seja, em 10 minutos consegue-se o mesmo do que com a cirurgia, mas permitindo ao doente ir para casa de seguida e sem risco de morte. A vantagem, segundo o especialista, é que este método permite tratar várias lesões numa mesma e única sessão: "Podemos finalmente oferecer aos doentes metastáticos, mais do que uma esperança, uma realidade -- sem dor e sem invasão". Contudo, a radioterapia de dose simples requer uma equipa estruturada e investigação em patologia molecular, para que se estude cada caso e a dose certa a dar em cada tipo de cancro.
"Isto significa uma medicina personalizada. Selecionamos a dose conforme a histologia e a genética de cada pessoa. Só pode ser executado por uma equipa multidisciplinar", comenta. Carlo Greco espera vir a receber doentes de hospitais portugueses e também de qualquer país da Europa ou do mundo: "Queremos abrir as portas a todos". O diretor da Fundação lembra que a administração tem estado a trabalhar com o Governo português e que as negociações futuras serão feitas com cada um dos hospitais que manifestem interesse. Por agora, a Fundação só recebe doentes particulares, tendo já acordos com oito instituições com seguros de saúde. Apesar de nunca revelar o custo do equipamento para a radioterapia de dose única, Greco garante que o tratamento sai menos caro do que a radioterapia convencional. "O custo para o sistema de saúde é muito mais baixo. A máquina vive por 10 anos e trata quatro vezes mais doentes", sublinha. - fonte Lusa e fotos -google

domingo, 20 de novembro de 2011

MANUEL MARIA CARRILHO EXPLICOU ORIGEM DA CRISE E FALOU DAS (POSSÍVEIS) SAÍDAS

Manuel Maria Carrilho acedeu ao convite da Câmara Municipal de Loulé e, esta quinta-feira à noite, marcou presença no Salão Nobre da Câmara Municipal de Loulé para participar em mais uma conferência “Horizontes do Futuro”, subordinada ao tema “Compreender a Crise, para sair dela”.
Partindo do princípio de que para sairmos da crise em que o país, a Europa e o mundo mergulhou é necessário ter uma compreensão da própria crise, o orador fez uma retrospetiva dos fatores que levaram ao momento atual e às saídas possíveis. Se há dois ou três anos atrás se dizia que a crise iria ficar resolvida rapidamente, segundo o orador toda esta ideia deveu-se à má compreensão que dela existia. O mesmo acontece com a afirmação de que a crise é uma oportunidade. “Se é uma oportunidade para uns, é porque é um impasse para outros. É hoje uma oportunidade para a Ásia ou para a África, que estão a sair de uma situação de enorme pobreza, mas um grande impasse para a Europa e Ocidente”, disse o professor.
Aos olhos do antigo Ministro da Cultura, desde 2007 esta seria uma crise diferente de todas as outras por duas razões: é uma “crise sistémica”, onde tudo está conectado, e uma “crise civilizacional”, em que tudo está a mudar. Para Manuel Maria Carrilho, na origem da crise e de todos os acontecimentos dos últimos tempos estão três fatores. Em primeiro lugar, a “desideologização”, isto é, o fim das ideologias que tem o seu momento simbólico com a queda do Muro de Berlim. “Até aos anos 80, todos se definiam ideologicamente, eram ideologias pesadas. Mas quando falham as políticas socialistas, há um conjunto de consequências”, afirmou. Depois, a questão da globalização que leva a uma concorrência desleal do ponto de vista fiscal. No que concerne à Europa, foi criada uma zona que não se protege em área nenhuma, segundo este catedrático. “Nenhuma união monetária consegue vingar sem protecionismo”, frisou o conferencista, que aponta ainda as novas tecnologias como fator que deu origem à crise. “Trouxeram imensa desregulação, mercantilização total da informação e o “curto termismo”, não se trabalhando a médio ou longo prazo. “Nunca se fez política num período tão curto de tempo”, sublinhou. A tudo isto, acresce ainda aquilo que o docente considera ser uma vaga contínua do aumento do poder de compra, em que a partir da década de 70 o Ocidente se torna mais consumista do que alguma vez, também com o recurso ao crédito que disparou, “atingindo não só nossa vida quotidiana mas os próprios investimentos públicos”. Referindo-se a esta generalização do crédito, Carrilho citou uma frase do economista Adam Smith: “A Humanidade gosta muito de colher os frutos do que não semeou”. Por outro lado, o conferencista referiu o facto de, desde o início da década, vários autores chamarem a atenção para a insustentabilidade, da generalização de modos de vida que não são sustentáveis. Se é um facto que dos anos 80 até à atualidade houve um aumento brutal na desigualdade no mundo ocidental, a realidade é que para Manuel Maria Carrilho, também aumentou a tolerância à desigualdade, que se deve em parte ao individualismo e falta de representação do coletivo. Impreparação dos políticos portugueses Relativamente a Portugal, o antigo deputado falou das oportunidades perdidas. “Tivemos o nosso Plano Marshall. Recebemos 8 milhões de euros/dia de financiamento da União Europeia, mas entre 1985 e 2005 houve uma má estratégia, por exemplo com uma aposta no turismo fácil, a desvalorização da educação e a estratégia do betão” disse, acrescentando que, desde a estabilização democrática que se seguiu ao 25 de Abril, “ António Guterres foi o único Primeiro Ministro que teve a consciência da rutura mas não a fez porque não teve maioria, e as dificuldades na sua segunda eleição levaram-no a abandonar o projeto”. Em tom crítico para com muitos dos governantes, Manuel Maria Carrilho falou da” impreparação quase absoluta” e da necessidade destes estudarem e conhecerem os dossiers, à semelhança das “boas práticas da Europa”. “Isto acontece em todos os partidos, não se preparam as coisas. E isso paga-se caro. Desse ponto de vista, perdemos muitas oportunidades. O político do século XXI faz-se de conhecimento, de leitura e de debate”, frisou. O antigo Embaixador de Portugal junto da Unesco falou ainda da “deslegitimação das elites em geral e dos governantes em Portugal”, que está a descaraterizar o mandato democrático. “Hoje não se vota num mandato ou num programa mas num governo”, disse.
Saídas da crise Quanto às saídas da crise, o conferencista falou da necessidade de “domesticar a economia e finanças”, isto é, definir uma constituição e mandamentos nestas áreas. No contexto europeu, e porque considera ser esta uma crise de governança mais do que uma crise do euro, falou da necessidade de mudar a forma como se governam as instâncias. “Não há um governo na Europa mas um conjunto de instâncias. A minha opinião é que já andámos depressa demais”, considerou. Em relação a Portugal, o convidado da noite defende uma “legislatura patriótica”, em que cada medida tomada deveria reunir o maior consenso possível. Quanto ao plano de austeridade, o antigo deputado disse não ser possível continuar a pensar nas soluções a curto prazo ou resolver os problemas do país em dois anos. “É preciso um plano para a década. Não há solução no curto prazo. No imediato não se consegue ter ideias, é preciso trabalhar a prazo se queremos ter alguns resultados. O país tem recursos naturais esquecidos como o mar ou as florestas que têm um potencial brutal de desenvolvimento mas não há um desígnio nacional. Porque não se motiva o país?”, questionou ainda. A sobrevivência do capitalismo naquela que é a maior crise de sempre do capitalismo, a sobrevivência da Economia como disciplina, os novos desafios que se colocam ao Estado de Providência, as futuras eleições nos países europeus foram outras das matérias abordadas nesta conferência.

Aldemira Pinho renúncia ao mandato de Presidente da DFMS/Algarve

A Presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Algarve (DFMS/ Algarve), Aldemira Pinho, renunciou ao mandato, no dia 16 de Novembro, do Órgão que presidia desde 2003.
Os motivos apontados para esta renúncia estão relacionados com a "ingerência nos diferentes Órgãos do Departamento Federativo, por parte de “uma candidata” a Presidente do DNMS e de elementos “do seu secretariado” nacional, que considera inaceitável e que demonstram uma total falta de sentido ético, pessoal e político", esclarece Aldemira Pinho.
Face a esta e outras situações Aldemira Pinho, "consciente das suas responsabilidades", considerou que "não tinha mais condições políticas para continuar a presidir o Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Algarve".

“Mar, História e Recursos"

Francisco Fernandes, Antonio Alfarroba e Vítor Silva foram os três primeiros classificados do concurso de fotografia ”Mar, História e Recursos” promovido pela Câmara Municipal de Vila do Bispo no âmbito do programa da Bandeira Azul 2011.
A iniciativa contou com a participação de treze concorrentes que apresentaram cinquenta e seis trabalhos alusivos ao tema. A divulgação dos resultados decorreu no dia 18 de novembro, no Centro Cultural de Vila do Bispo, na presença da Vereadora Ana Bela Martins.
Sensibilizar a comunidade local e os visitantes para a enorme diversidade de recursos que o Município detém, quer a nível histórico-cultural, quer em termos paisagísticos, foi o grande objetivo desta iniciativa, uma vez que as fotografias tiveram que respeitar os temas existentes no concelho. O concurso destinou-se a todos os fotógrafos amadores e profissionais e os trabalhos foram classificados segundo o grande tema ”Mar, História e Recursos”. Os trabalhos estão patentes no Centro Cultural de Vila do Bispo até ao próximo dia 2 de dezembro.

Auditório Municipal de Olhão acolhe exposição Carta Coreográfica

É já entre os dias 23 e 25 de novembro que a exposição Carta Coreográfica está patente no Auditório Municipal de Olhão. Esta exposição, de cariz pedagógico, poderá ser apreciada mediante visitas guiadas realizadas no local e insere-se na iniciativa cultural em rede do programa Movimenta-te.
Esta exposição, que pode ser visitada em cerca de uma hora mostra, em nove painéis, um determinado ponto de vista sobre o corpo, com idades, em situações e condições diferentes, através da linguagem da fotografia, da pintura e do desenho que celebram a sua existência. Esta exposição é como uma carta. Uma carta escrita para si. Esta carta quer acordá-lo para a força expressiva e transformadora que o corpo tem. O corpo transporta consigo sentidos escondidos atrás dos seus movimentos, gestos, posturas e olhares.
Seja qual for o contexto, o corpo desvenda sempre partes da sua identidade, da sua personalidade, da sua condição e dos seus segredos. Todos estes aspetos se completam e revelam no caminhar pela vida. Esse caminhar de cada um compõe no conjunto da população uma gigante paisagem humana em movimento, através do tempo e do espaço. O corpo fala sem precisar de usar palavras. Não mente. A comunicação não verbal é, por isso, uma fonte poderosa de conhecimento. Uma fonte rica, misteriosa e aberta. Ajuda-nos a ler o outro entre as linhas das palavras ditas. Está lançado o convívio à leitura coreográfica desta carta, no Auditório Municipal de Olhão.

sábado, 19 de novembro de 2011

Mais de 600 mil Portugueses com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica

O Dia Mundial da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica), 16 de Novembro, foi este ano assinalado com uma campanha surpresa de sensibilização, que deu a conhecer os factos e os números que fazem desta doença respiratória a 6ª causa de morte a nível mundial e a 5ª na Europa . «Dê a voz pela DPOC» é o mote desta iniciativa da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) e da Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP).
No mundo estima-se que existam cerca de 600 milhões de pessoas afectadas pela DPOC, que constitui um elevado factor de incapacidade. Com uma crescente e forte prevalência em fumadores, calcula-se que em 2020 a DPOC seja a 3ª causa de morte a nível mundial, só ultrapassada pelas doenças do coração e os acidentes vasculares cerebrais . Em Portugal a DPOC é anualmente responsável pela perda de 74.547 anos de vida, ajustados por incapacidade . Dados anteriores apontavam para uma prevalência de 5,3%na população portuguesa , tendo recentemente surgido um estudo realizado na grande Lisboa que revelou uma taxa que ascende aos 14,2% . Esta prevalência vem confirmar a ideia generalizada de que a doença se encontra em crescimento e sub-diagnosticada.

DESPESA DO SNS COM MEDICAMENTOS CAI 40,5 POR CENTO NA MADEIRA

Maior crescimento na quota de genéricos impulsionou a maior quebra nacional na despesa com medicamentos
A despesa com medicamentos nas farmácias da Região Autónoma da Madeira diminuiu 40,5 por cento em Setembro de 2011 face ao mesmo mês do ano passado, menos 1,7 milhões de euros num mês. Sendo esta quebra bastante superior à redução da despesa observada no resto do país. Para esta redução contribuiu a aprovação de um Decreto Legislativo Regional, em Agosto de 2010, que estabeleceu a obrigatoriedade da prescrição de medicamentos por DCI na Madeira.
Destaca-se, igualmente, o crescimento em volume da quota de genéricos na Madeira (28,6 por cento entre Agosto de 2010 e Setembro de 2011) como muito superior ao crescimento da quota das restantes regiões de Portugal, atingindo em Setembro um valor próximo de 43 por cento no mercado concorrencial de genéricos (universo de medicamentos abrangidos por grupos homogéneos). Os dados divulgados resultam de uma análise elaborada pelo Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (CEFAR), com base nos dados mensais hmR e SICMED/ANF, por farmácia.

São-brasenses aprendem a manter a “Residência Segura”

O município de São Brás de Alportel acolhe, de 14 a 28 de Novembro, um novo conjunto de sessões informativas, integradas no Projeto “Residência Segura”, destinadas a sensibilizar as comunidades de cerda de 10 sítios distintos do município.
Estas sessões são desenvolvidas no âmbito do programa “Segurança na Comunidade”, um programa de sensibilização para a adoção de atitudes seguras, uma iniciativa da Guarda Nacional Republicana, com o apoio da Junta de Freguesia e Câmara Municipal de São Brás de Alportel. O projeto “Residência Segura” foi criado como resposta ao aumento do sentimento de insegurança, com o objetivo de reduzir o índice de criminalidade associado à ocorrência de vários roubos a residências.

VITÓRIA DA GARRA SOBRE A EXPERIÊNCIA

ANDEBOL – NACIONAL DA 2ª DIVISÃO CLUBE DE VELA TAVIRA, 30 – VITORIA, F.C., 27
A contar para a 7ª. Jornada, o Clube de Vela, recebeu a equipa do Vitória de Setúbal, num jogo considerado difícil. Foi a equipa local que abriu o activo, adiantando-se no marcador, falhando alguns golos por remates à barra e postes, mas mesmo assim a cinco do intervalo, tinha sete golos de diferença, ficando nos quatro ou seja 16 – 12. Na segunda parte, a equipa visitante melhorou de rendimento, equilibrou e esteve a dois golos de diferença, nos minutos finais. Os tavirenses conscientes das dificuldades, acabaram por vencer com três golos de vantagem.
Arbitragem irregular. VITÓRIA SABOROSA SOBRE UMA EQUIPA MUITO EXPERIENTE
Foi o que nos disse no final do encontro, o Professor Hélder Leal. “O Vitória de Setúbal não é uma qualquer equipa porque alguns dos seus jogadores têm muita tarimba da 1ª. Divisão, alguns mais de 15 anos de andebol ao mais alto nível, impondo muitas vezes a sua experiência. Fizemos uma primeira parte exímia. Eu disse aos meus jogadores e tenho vindo a dizer que o que fazemos no trabalho diário é para colocar dentro do campo nas situações de ataque e hoje, penso que o Vela Tavira proporcionou um bom espectáculo em termos de ataque. Houve algumas jogadas dignas de registo que é aquilo que a gente trabalha. Os jogadores com o cansaço falta-lhes o oxigénio no cérebro, pensam menos e começam a jogar individualmente. É isso que tentamos combater nos treinos. Para conseguir estas saborosas vitórias”.
- A arbitragem?... - Tive a oportunidade de dizer aos árbitros que não tinha gostado da arbitragem deles, porque em determinados períodos da segunda parte, em especial na parte final, eles levaram o Vitória de Setúbal praticamente ao colo, com situações de posse de bola que eram do Vela e eles atribuíram ao Vitória. Basta dizer que a última exclusão que o Vitória de Setúbal teve, passou os dois minutos a atacar, sem haver jogo passivo, sem qualquer falta para o lado deles. Estas coisas são muito expectantes, porque qualquer das duas equipas tem capacidade, nível e experiência para de um momento para outro virar o resultado. Vi as coisas ainda tremidas. Felizmente que os jogadores do Vela tiveram a humildade suficiente para estarem dentro do campo e jogaram, digamos, deixando a pele em campo, porque é preciso uma forte capacidade competitiva para este nível da 2ª. Divisão.
No próximo jogo o Clube de Vela, desloca-se à Ilha de Santa Maria (Açores), para ali defrontar o Marinenses. Uma deslocação muito difícil porque alguns jogadores, por motivos profissionais, não podem acompanhar a equipa. FICHA TÉCNICA
Pavilhão: Municipal de Tavira Árbitros: João Nunes e Pedro Fernandes CLUBE VELA: Nuno Vicente, João Palhinha, Saul Assis (3), Vladimir Bolotskikh (11), Duarte Ribeiro (10), Carlos Abraul (4), Luís Palmilha (2), David Roberto, João Jesus, Gueorgui Kovatchky, Abel Nunes, Dinis Livramento, Cláudio Carmo e Flávio Fernandes Treinador: Prof. Hélder Leal VITORIA: Ricardo, André Costa (5), João Lourenço (2), David Tavares (2), Francisco Bacalhau (8), Pedro Carvalho (1), Rolando Costa (4), João Fuzeta, Vítor Dias (1), Pedro Almeida, André Moreira, Francisco Fuzeta (1), Rui Mamede (3) e Ricardo Páscoa Treinador: Ricardo Palma Geraldo de Jesus

Festival de Fado de Portimão

Carlos do Carmo Ana Moura, Carminho, Cuca Roseta, casas de fado, tascas, petiscos e fado vadio
Pela mão de quatro grandes artistas – Ana Moura, Carlos do Carmo, Carminho e Cuca Roseta – o fado vai sair de Lisboa e visitar Portimão, no primeiro Festival de Fado de Portimão, nos dias 9 e 10 de Dezembro.
Ana Moura O Portimão Arena vai transformar-se num bairro boémio e fadista, onde as tascas, as típicas casas de Fado e as iguarias vão andar de braço dado com uma mostra de fado vadio.
Carminho De forma a recriar o ambiente típico do fado, as tascas de Fado dos carismáticos bairros de Lisboa como a Tasca do Chico, a Tasca da Madragoa, a Mesa de Frades e, a nível local, a Cervejaria Lúcio, vão estar presentes no espaço do Portimão Arena, com uma oferta gastronómica especial, onde é possível ‘petiscar’ magnificas iguarias da gastronomia portuguesa ao ritmo do fado vadio, entre as 18h00 e as 02h00.
Cuca Roseta Estará ainda disponível um serviço de acompanhamento gratuito, destinado a crianças entre os 3 e os 10 anos e assegurado por animadores com experiência do Sítio dos Fresquinhos do Mercado de Portimão. O serviço funciona a partir das 21h00, até à 01h00, mediante marcação prévia através de email eventos@portimaourbis.pt ou pelo telefone 282 410 440 e apresentação de bilhete no dia.

"Recibos da farmácia não necessitam número de contribuinte" - ANF

Em momentos distintos ao longo de 2011, colocada a questão, por vários contribuintes e farmácias directamente à DGCIA, sobre a obrigatoriedade de os comprovativos de compra de medicamentos nas farmácias só serem válidos se tivessem o número de contribuinte, esta entidade sempre esclareceu que "bastaria que as facturas contivessem o nome do adquirente", esclarece a Associação Nacional de Farmácias (ANF), através de nota de imprensa que transcrevemos na íntegra.
Assim, o entendimento seguido é que, "sendo o NIF dispensável nos casos em que o adquirente seja um particular (não sujeito passivo), as facturas ou documentos equivalentes, respeitantes à venda de medicamentos, relevam sempre, para efeitos de dedução à colecta (artigo 82º, CIRS), se deles constarem os elementos mencionados no artigo 36º CIVA, designadamente, a identificação do adquirente aposta no momento da sua emissão".
"Até à data, não foi feita pela DGCIA a emissão de qualquer circular ou ofício que difira deste entendimento. Igualmente, os normativos que definem os requisitos formais a observar na emissão das facturas (artigo 36º, CIVA) e os que conferem validade fiscal para efeitos da dedução (artigo 78º, nº 6) também não sofreram qualquer alteração", conclui o documento da ANF.

Ana Janeiro expõe na CCDR Algarve

“Algarve Arquitecturas e Espaços Recuperados” é o título de uma exposição fotográfica de Ana Janeiro onde são apresentados exemplos de obras de recuperação de equipamentos urbanos de prestígio, como teatros e pousadas, mercados, antigas fábricas e diversas formas de arquitectura popular, realizadas por instituições do Estado, por municípios, e por particulares.
A exposição poderá ser visitada na sala de exposições temporárias da CCDR Algarve, em Faro, de 2 de Dezembro 2011 até 31 Janeiro 2012, todos os dias úteis das 10 às 17 h 30. O acesso é livre. Ana Janeiro nasceu em Lisboa em 1978. Estudou fotografia na AR.CO, em 1997/98. Tem o Bacharelato em Pintura da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, (2002) e o Master of Arts em Fotografia do Kent Institute of Art and Design, Rochester, Kent, (2003).
As suas exposições individuais mais recentes foram: ; “Who’s the fairest one of all?”, na Galeria Paulo Amaro, Lisboa e n'A Casa Portuguesa, Barcelona (2010); e "ALBUM, Índia Portuguesa 1951-1961", Laboratório das Artes, Guimarães (2010). Recebeu o Prémio de Artes Plásticas da Fundação Marquês de Pombal. Leccionou no Atelier de Lisboa – Escola de Fotografia e Centro de Artes Visuais. As recuperações do Palacete Doglioni em Faro, do Arquivo Histórico de Vila Real Stº. António, do Palácio de Estói numa Pousada de Portugal, do Mercado Municipal de Loulé, do antigo Matadouro de Silves, ou a transformação da fábrica de conservas Feu no Museu de Portimão, são exemplos de regeneração a rquitectónica seleccionados dos conteúdos do último livro de José Manuel Fernandes e Ana Janeiro, lançado este ano. A obra, a terceira de uma colecção editada pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região (CCDR) do Algarve com o apoio do PO Algarve 21, centra-se no estudo e divulgação das intervenções de recuperação e valorização do património edificado.

Estoi tem parque bio-saudável e recuperou antigo lavadouro

A freguesia de Estoi comemorou, no dia 13 de Novembro, o dia do seu padroeiro – São Martinho com a inauguração do Parque Bio-Saudável e das obras de recuperação e valorização do antigo lavadouro público, às quais a autarquia farense se associou.
A instalação do Parque Bio-Saudável, localizado na Rua Manuel Gago, é da responsabilidade da Câmara Municipal e insere-se na política desportiva seguida pela autarquia em que se pretende dar aos munícipes acesso a equipamentos de manutenção física de uma forma gratuita e ao ar livre promovendo a igualdade de acesso a todos.
A recuperação do lavadouro público trata-se de uma obra de valorização do património da aldeia de Estoi e foi levada a cabo pela Junta de Freguesia de Estoi com o apoio da autarquia.