quinta-feira, 8 de abril de 2010

É necessário que as autarquias colaborem na prevenção da sinistralidade rodoviária, considera Governadora Civil de Faro



A Governadora Civil de Faro, Isilda Gomes, considerou hoje que as autarquias têm o dever de intervir activamente na prevenção da sinistralidade rodoviária, com medidas que permitam aumentar a segurança dos cidadãos no interior das localidades, onde se regista anualmente um elevado número de acidentes de viação com vítimas mortais.
Para Isilda Gomes, que falava durante um seminário sobre o Guia para elaboração de Planos Municipais de Segurança Rodoviária (PMSR), promovido esta tarde pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), com a presença de membros do Conselho Coordenador Distrital de Segurança Rodoviária (CCDSR), autarcas, técnicos das Câmaras Municipais e outros responsáveis por esta área na região, “a segurança dos munícipes é uma das grandes bandeiras dos autarcas”, a quem também cabe a responsabilidade de contribuir para a erradicação deste flagelo.
“A principal preocupação dos técnicos e dos autarcas tem sido nestes anos a de melhorar a fluidez do trânsito e aumentar as zonas de estacionamento, mas a sinistralidade tem de começar a ser uma prioridade para as autarquias, de forma a conseguirmos reduzir com eficácia as taxas de sinistralidade no interior das localidades”, frisou a Governadora Civil, manifestando a sua confiança numa imediata mudança de actuação por parte dos municípios.
Isilda Gomes considera que o primeiro passo a dar é facultar aos autarcas os dados estatísticos da sinistralidade rodoviária, para que estes procedam à análise das ocorrências locais, identifiquem as respectivas causas e apliquem medidas que permitam reduzir o número de acidentes na área de cada município.
“A intervenção das autarquias na luta contra a sinistralidade rodoviária é fundamental, tendo em conta que, uma grande parte dos acidentes, continua a ocorrer em vias municipais e dentro das localidades”, sublinhou a Governadora Civil, realçando que a “redução drástica” das taxas de sinistralidade rodoviária verificadas nos últimos anos no País, deve-se ao “esforço e ao mérito”, não só da ANSR, como do Ministério da Administração Interna e de todos os que têm a responsabilidade nesta área, sublinhando neste âmbito as competências atribuídas aos Governos Civis.
“A nossa preocupação relativamente a este problema é diária e sistemática”, sublinhou Isilda Gomes, realçando o “excelente trabalho” que tem vindo a ser desenvolvido pelo CCDSR, através da monitorização permanente da sinistralidade na região, colaborando assim com as entidades competentes para a resolução de problemas associados à ocorrência dos acidentes de viação.
A Governadora Civil considerou ainda que o Guia para a elaboração de PMSR representa “uma ferramenta” a ser utilizada por todos os municípios do Algarve, de forma a intensificar o combate à sinistralidade na região, onde só com elevados parâmetros de segurança é possível garantir um turismo sustentável.
O Guia para a elaboração dos PMSR integra o conjunto de acções previstas no âmbito dos objectivos estratégicos definidos pela Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária (ENSR), que preconiza colocar Portugal nos dez primeiros Estados Membros da União Europeia com as taxas de sinistralidade mais baixas.
Um objectivo que, segundo o Presidente da ANSR, Paulo Marques, só será possível atingir com a “colaboração empenhada das autarquias”, pois apesar da redução significativa das taxas de sinistralidade rodoviária verificada entre 2000 e 2009, com a diminuição de 58% de vítimas mortais, o número de acidentes nas localidades não acompanha esta tendência decrescente.
“Através de um conjunto de medidas que têm vindo a ser aplicadas ao longo dos anos, conseguimos ter esta boa performance, mas daqui para frente vai ser muito mais difícil, tendo as acções e medidas a implementar de ser muito mais competentes e essencialmente muito mais articuladas”, considerou Paulo Marques, referindo que o único objectivo não concretizado entre 2000 e 2009 no âmbito do Plano de Prevenção da Sinistralidade Rodoviária foi precisamente o de diminuição dos sinistros nas áreas urbanas.
De acordo com o Presidente da ANSR, em 2008, cerca de 47% das vítimas mortais resultantes de acidentes de viação ocorreram dentro das localidades, o que deixa o País muito aquém da média da União Europeia no que concerne a este indicador e exige um esforço redobrado por parte de todas as entidades com responsabilidade directa nesta matéria.
Apesar do número de acidentes registados nas zonas urbanas, Portugal foi um dos únicos três países que, entre os 27 Estados Membros da União Europeia, conseguiu concretizar o objectivo definido pelo Livro Branco dos Transportes, que aponta para a redução, até 2010, de 50% do número de vítimas mortais provocadas pela sinistralidade rodoviária.
Aprovada em 2009, a ENSR tem como objectivo principal atingir, até 2015, os 62 mortos por cada milhão de habitantes, o que representa salvar 1.350 vidas até ao fim do referido período.
Participaram ainda neste seminário, o Director da Unidade de Prevenção Rodoviária da ANSR, Carlos Lopes, o Professor da Universidade do Algarve, Júlio Mendes e um aluno daquela instituição, Jorge Soares -vencedor de um concurso nacional na área da prevenção rodoviária da Fundação da Juventude, bem como Rosário Lima, do Automóvel Clube de Portugal e o Professor Mário Ferreira, da Associação para a Cidadania e Conhecimento.

GNR procede à apreensão de droga em grande quantidade



no parque de estacionamento das portagens de Paderne

Ontem, cerca das 08H30, no decurso de uma acção de fiscalização rodoviária no parque de estacionamento das Portagens da A2 - Paderne, o Destacamento de Transito de Faro, procedeu à apreensão de cerca de 57.000 doses de heroína e 2.870 de cocaína, a dois indivíduos de sexo masculino e nacionalidade cabo-verdiana.
Os suspeitos faziam-se transportar num modelo de viatura, já antigo, sobre a qual existiam suspeitas de ser um tipo de viatura usado no transporte de produtos estupefacientes.
No acto da fiscalização os indivíduos apresentavam evidentes sinais de nervosismo, o que se tornou suspeito e levou a que os militares pedissem que saíssem da viatura, o que de pronto fizeram, tendo iniciado fuga apeada atravessando as vias de auto-estrada, tendo o condutor conseguido furtar-se à perseguição dos militares da GNR, sendo detido o acompanhante.
Na viatura foi encontrada uma mochila que continha múltiplas embalagens de pacotes de plástico, contendo substâncias em pó de cor acastanhada e de cor branca, que veio a confirmar tratar-se de substâncias estupefacientes Heroína e Cocaína.
O detido, de 29 anos de idade, segundo informação prestada pelo SEF, encontra-se em situação irregular no território nacional e foi hoje presente ao Tribunal Judicial de Albufeira, para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coacção.

FUMIYO IKEDA (ROSAS) E TIM ETCHELLS (FORCED ENTERTAINMENT) SOLO in pieces NO TEATRO DAS FIGURAS




“Sim. Quantas maneiras existem para dizer esta palavra simples? Pensando melhor: deixe estar. Porque seria de qualquer maneira vencido pela maravilhosa e cómica Fumiyo Ikeda. Ela é a rainha de todos os fazedores de listas.”
H. M. Post, Utopia Parkway

O Teatro das Figuras apresenta no dia 15 de Abril, quinta-feira às 21h30 in pieces, uma colaboração entre a bailarina e coreógrafa Fumiyo Ikeda, da companhia belga Rosas e Tim Etchells dos britânicos Forced Entertainment, um solo interpretado por Ikeda.

Cómico, enigmático, emotivo, íntimo, in pieces combina movimento, dança, texto, discurso improvisado, relaciona-se com a memória, com o processo de relembrar e de esquecer, explorando a forma como ambos são sentidos e articulados pelo corpo e como são manifestados através da linguagem.

Formado por fragmentos – um dos sentidos de “pieces” no título da obra – a performance compreende um catálogo instável, absurdo, surpreendente, poético e por vezes numerado, contendo frases decoradas, movimentos, narrativas, estados emocionais, música e canções. Algures neste espaço – entre o movimento e o discurso, entre o passado relembrado e o momento presente no palco por desvendar – o espectáculo acontece.

Os bilhetes têm o preço de € 16,00 para a primeira plateia e € 12,00 para a segunda plateia, com descontos de 25% para maiores de 65 anos e preço único de € 5,00 para os menores de 30 anos.

Digressão nacional:
Faro: Teatro das Figuras – 15 Abril
Torres Novas: Teatro Virgínia – 17 Abril
Lisboa: Teatro Maria Matos – 19 a 21 de Abril
Viseu: Teatro Viriato – 23 Abril

BIOGRAFIAS

Fumio Ikeda
Nasceu em 1962 em Osaka, no Japão. Em 1979, entrou na MUDRA, a escola de dança de Maurice Béjart, onde conheceu Anne Teresa De Keersmaeker. Em 1983 integrou a recém-criada Companhia Rosas. Entre 1983 e 2008 participou da criação e integrou o elenco de praticamente todas as produções daquela companhia. Fumiyo colaborou também em vários filmes e vídeos da Companhia Rosas. Paralelamente com a sua actividade na companhia, Fumiyo Ikeda trabalhou com Paxton, a Needcompany, Josse De Pauw e Tom Jansen. Participou em vários filmes e peças de teatro. Em 2007 criou Nine Fingers com Benjamin Verdonck e Alain Patel. Esta performance foi seleccionada para a edição de 2007 do Festival d’ Avignon. Em Junho de 2009 apresenta a produção in pieces, em colaboração com o dramaturgo e encenador Inglês, Tim Etchells.

Tim Etchells (1962), artista que vive e trabalha no Reino Unido. Etchells tem trabalhado em vários contextos, entre os quais como líder de um dos mais conceituados grupos de performance a nível internacional, os Forced Entertainment, bem como em colaboração com uma série de artistas visuais, coreógrafos e fotógrafos, nomeadamente Meg Stuart, Elmgren & Dragset, Hugo Glendinning, Vlatka Horvat entre muitos outros. O seu trabalho compreende áreas muito distintas que vão da performance ao vídeo, fotografia, texto, instalação e ficção. É hoje um dos mais destacados autores de textos para e sobre performance – a sua monografia Certain Fragments (Forced Entertainment e Contemporary Performance), (pela editora Routledge 1999) foi vastamente aclamada.
Etchells também publicou já várias obras de ficção: Endland Stories (editado pela Pulp Books em 1998) e The Dream Dictionary (for the Modern Dreamer) (pela Duck Editions em 2000), que precederam o seu primeiro romance – The Broken World – obra escrita sob a forma de guia para um jogo de computador imaginário, publicada pela editora Heinemann em Julho de 2008. Recentemente tem exposto obras suas em galerias e festivais de arte de todo o mundo.

XVI SEMANA CULTURAL DE ALTE: PROGRAMA DE ACTIVIDADES ATÉ AO FINAL DE MAIO





A aldeia de Alte volta a ser o cenário de mais uma semana repleta de actividades culturais, no período que medeia entre o 25 de Abril e o 1 de Maio. Mas este ano, a organização da XVI Semana Cultural de Alte alargou o programa até ao final do mês de Maio, com várias propostas que serão, de certo, mais um motivo de interesse para quem visita esta aldeia do interior algarvio.

As actividades arrancam logo no dia 24 de Abril, pelas 10h00, no Pólo Museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte, com uma Batida Fotográfica que terá como tema “Marcas da Arquitectura Tradicional”. Segue-se, às 11h00, a inauguração da exposição “Alte Aqui”, com fotografias antigas de Alte que irão dar vida às ruas da aldeia por estes dias. Às 12h00, na Fonte Pequena, arranca a Mostra de Artesanato e Festa Gastronómica que irá trazer os sabores genuínos da serra algarvia.

No feriado da Revolução dos Cravos, a manhã começa com o Passeio/Maratona de BBT, junto à Fonte Pequena, pelas 10h00. Segue-se a Mostra de Artesanato e Festa Gastronómica.

Dia 26 de Abril, está prevista a inauguração de duas exposições de escultura, pintura e fotografia, uma no Pólo Museológico (11h00) e outra na Horta das Artes (12h00). Para as 21h30 está prevista uma conferência temática.

Dia 27 há animação infantil à tarde, na Casa do Povo, e à noite, um espectáculo musical na Igreja Matriz. O destaque de dia 28 é a Noite de Fado com o espectáculo “Amália Sempre”, pelas 21h30, na Casa do Povo. Dia 29, há um Sarau de Quadras Populares e, à noite, é apresentada a revista à portuguesa “Fujem Moços que vem a Gripe, do Grupo Boa Esperança.

Para assinalar o 1º aniversário do Pólo Museológico Cândido Guerreiro e Condes de Alte, a 30 de Abril, este espaço vai ser palco de actividades para crianças, apresentação de um livro de poemas de Cândido Guerreiro e de um espectáculo musical.

Para o dia 1 de Maio está previsto o momento alto do evento: a Cerimónia Tradicional de Casamento com Boda e o Festival de Folclore. Esta Boda que pretende recriar toda cerimónia dos antigos casamentos na serra algarvia começa às 11h00 e não irão faltar os petiscos como os caracóis, carapaus alimados, peixinhos da horta, jantar de feijão, papas com ervilhas, pão caseiro e bolos tradicionais.

Após o desfile do casamento, às 16h00, é a altura da saudação aos noivos na Fonte Grande, seguindo-se o “Baile”. Este momento coincide com a realização do Festival de Folclore, que conta com a actuação dos seguintes grupos: Grupo Folclórico da Casa do Povo de Alte, Grupo Regional Folclórico e Agrícola de Pevidém – Guimarães, Rancho Folclórico de Vale de Figueira – Santarém, Rancho Folclórico Fazendeiros de Montemor-o-Novo – Évora, Rancho Folclórico de Olival – Vila Nova de Gaia.

O programa deste evento prolonga-se pelo mês de Maio. Logo no dia 7, às 14h30, no Pólo Museológico, há uma sessão de poesia para crianças do jardim-de-infância, com Andreia Macedo. No dia 8, às 18h00, junto à Capela de S. Luís, está prevista a performance teatral “A Gaveta da Pedra”, por Rui Cabrita, e às 19h00, projecção de vídeo. O grupo In Tento Trio dá um concerto no Pólo Museológico, pelas 22h00.

Dia 16 de Maio as atenções viram-se para as actividades desportivas, com um passeio equestre, logo às 9h00. Às 15h00 haverá um Derby de Atrelagem, prova a contar para o apuramento do Campeonato Nacional.

O programa encerra a 29 de Maio, no Pólo Museológico, com a apresentação oral de “Alte, geografia do olhar” (21h00), o lançamento do livro “Dos Cravos nascem Rosas” (22h00) e concerto com o grupo Esfinge (22h30).

Durante este período, quem for até Alte poderá aproveitar para conhecer também a aldeia e os seus espaços culturais emblemáticos como a Horta das Artes, a Casa Memória d’Alte (exposição patente ao público sobre o esparto) e a Cerâmica de Alte.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Ministra promete " até Julho" decisão sobre quem construirá o novo Hospital Central do Algarve


mas também admitiu que "ainda não há data certa para o início da obra"

"O Hospital Central está na fase de consulta prévia das propostas, após a recepção de propostas, até Julho, sairá a decisão sobre quem será a entidade ou empresa que construirá o hospital”, prometeu ontem em Olhão Ana Jorge, à margem da cerimónia de lançamento da primeira pedra da futura Unidade de Longa Duração e Manutenção da Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão (ACASO), na Quinta do Brejo, Brancanes.
Questionada por Algarve Press sobre a previsão da data para o início da construção do Hospital Central do Algarve, Ana Jorge reconheceu que "ainda não existe data certa para o início da obra", embora ressalvando que "tudo aquilo que tem sido apontado em relação ao calendário tem sido cumprido”.
Apesar de "não acreditar em atrasos", ciente que as propostas dos dois concorrentes (Teixeira Duarte e Ferrovial) são superiores ao limite de 260 milhões de euros estipulado pelo Estado, a ministra admitiu que "as propostas têm de ser analisadas, mas acredito que a questão será ultrapassada, de maneira a que o hospital seja a realidade que todos desejamos”.
Recordemos que ministra da Saúde, Ana Jorge, esteve ontem em Olhão para presidir ao lançamento da primeira pedra da futura Unidade de Longa Duração e Manutenção da Associação Cultural e de Apoio Social de Olhão (ACASO), na Quinta do Brejo, Brancanes.
Com esta nova unidade serão criados 26 postos de trabalho. A futura Unidade de Longa Duração e Manutenção de Olhão resulta de um projecto apresentado pela ACASO, instituição particular de solidariedade social, ao Programa Modelar, com contrato assinado em Janeiro de 2009.
A unidade comporta uma capacidade instalada de 33 camas e é objecto de um financiamento de 746 mil euros, sendo que o investimento total apresentado ronda o milhão de euros.

em Olhão: Ana Jorge Anuncia "mais cinco unidades de cuidados de longa duração para o Algarve"







Após a cerimónia de lançamento da primeira pedra da futura Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração de Olhão, que será construída pela Associação Cultural e de Apoio Social local e comparticipada em mais de 700 mil euros pelo programa Modelar, Ana Jorge adiantou que "para o Algarve estão projetadas mais cinco" unidades.
"Isto equivale a dizer que entre longa e média duração são cerca de 176 camas que estão aprovadas até 2011 e que entre este ano e o próximo estarão a funcionar", sublinhou a ministra, para quem estas unidades são "um grande contributo para toda a rede dos Cuidados Continuados Integrados" do país.
A governante revelou que no restante território português "existem cerca de quatro mil a cinco mil camas" e o Ministério da Saúde "quer antecipar o máximo possível os objetivos para 2013 a mais curto prazo e criar mais 4000 camas".
A ministra da Saúde, Ana Jorge, quer antecipar as metas definidas para 2013 na criação de camas de Cuidados Continuados Integrados em Portugal, duplicando o mais rápido possível as mais de 4000 existentes em todo o território nacional.
"Este é um processo sempre moroso, exige uma avaliação das candidaturas com todo o rigor e cuidado e depois todo o processo de construção que leva o seu tempo, mas é esse o nosso objetivo", afirmou Ana Jorge, frisando que também "o apoio domiciliário integrado é um elemento essencial nos Cuidados Continuados Integrados" e "o Algarve tem o maior número de equipas por concelho".
"Tivemos há relativamente pouco tempo no Barlavento a atribuir unidades móveis que permitem às equipas chegar de forma mais fácil a casas dos utentes, em todo o país o mesmo, e temos feito esforço com a Segurança Social e os agrupamentos dos centros de saúde para criar equipas de apoio domiciliário integrado dentro daquilo que são as unidades de cuidados na comunidade",finalizou.
fonte:Diário Digital

Albufeira: AUTARQUIA E APAL ASSINAM PROTOCOLO




Promoção turística e Desenvolvimento Económico envolve Autarquia e Associação

O protocolo de colaboração entre o Município e a APAL – Agência de Promoção de Albufeira foi assinado na passada 2ª feira. A Agência ficará dotada de verba para promover de modo mais eficaz as potencialidades de Albufeira. Desde já, a certeza de uma reconquista: o mercado escandinavo.
Foi assinado em cerimónia pública, o protocolo de colaboração entre o Município de Albufeira e a APAL – Agência de Promoção de Albufeira. A cerimónia decorreu no Salão Nobre dos paços do Concelho e envolveu diversas entidades e empresários locais. O documento implica uma comparticipação financeira, por parte da autarquia que atingirá os 120 mil euros.
Este protocolo vai permitir a continuidade das acções de promoção do destino Albufeira, junto do mercado interno e estrangeiro. Nos últimos anos, o trabalho realizado por APAL e Município de Albufeira tem permitido a aproximação junto de mercados com potencial, nomeadamente na vizinha Espanha, onde Albufeira tem trabalhado em Parceria com cidades como Sevilha e Vigo.
Na sua intervenção, Desidério Silva abordou a recente visita à Tur - Feira Turística, na cidade sueca de Gotemburgo, certame que decorreu entre os dias 25 e 28 de Março. “Para minha grande decepção, naquele mercado escandinavo que foi já um dos grandes pilares do turismo algarvio, encontrava-se apenas um pequeno stand a representar Portugal e fazendo apenas referência aos Açores e à Madeira. Eu pensei que ia encontrar o Algarve. Era o mínimo”, lamentou-se Desidério Silva frente aos empresários. Esta é, de resto uma das próximas apostas de Município e Agência que desenvolverão contactos comerciais e institucionais com várias cidades nórdicas. Em simultâneo, Albufeira assegurou já presença na edição 2011 da Tur.
O autarca aproveitou o ensejo para divulgar que em Maio seria dado a conhecer o Programa de Verão estando também a ser trabalhada uma campanha inovadora para dinamizar a época baixa. Mas deixou o alerta: “não cheguem ao fim do ano e encerrem os restaurantes e os hotéis para férias, caso contrário, andamos a desperdiçar dinheiro e esforços”.
Por seu turno, a APAL, pela voz do seu Vice-Presidente, José Santos, congratulou-se pelo facto de mais empresários hoteleiros se terem associado a esta Agência, mas lamenta que o mesmo não aconteça com os empresários da restauração. Reconhecendo que a cidade de Albufeira está cada vez mais apelativa, mais limpa e mais agradável, os empresários agradeceram este novo impulso financeiro dado à Agência e mostraram-se dispostos a fazerem mais e de modo mais pró-activo.

TORNEIO INTERNACIONAL DE PATINAGEM DE VELOCIDADE - "TROIS PISTES - FRANÇA"





GONÇALO MARREIROS, DO ROLLER LAGOS, TOP TEN NA ELITE MASCULINO

Nas jornadas 2 e 3, disputadas a 4 e 5 de Abril, em VALENCE D' AGEN E GUJAN MESTRAS, GONÇALO MARREIROS foi 7º NA ÚLTIMA PROVA E 9º NA GERAL FINAL. MARTYN DIAS FOI 14º E DAVID PEDRO 17º ENTRE 46 PATINADORES NA ELITE MASCULINA.
A seguna e terceira jornadas daquele que é considerado o maior Torneio de PAtinagem de Velocidade do Mundo foi afectada pela chuva, obrigando a organização a passar algumas das provas da Pista para Circuito de Estrada.

Os atletas Seniores do Roller Lagos voltaram a estar em bom plano. Martyn DIas (1º ano de Senior) repetiu, por duas vezes o 12º posto, tendo caído na primeira prova do terceiro dia, não conseguindo por isso melhor que o 14º lugar na classificação final; David Pedro foi 17º no segundo dia e 16º no terceiro obtendo a 17ª posição final. Gonçalo Marreiros foi aquele que esteve em maior destaque ao ser 7º na quarta prova e 10º na quinta, recuperando bastantes lugares e terminando no TOP TEN, com a 9ª posição.

Nos mais jovens Dina Rodriguez, C.D.R. Prazeres Madeira, não conseguiu repetir o 2º posto em Cadetes Femininos do 1º dia e terminou em 12ª da classificação final, a mesma posição que a Junior - Andreia Canha, também do C.D.R. Prazeres da Madeira.

Em Juniores masculinos Germano Seabra do Roller Lagos foi o 15º da classificação final.

Vídeos das competições em: http://www.rollerenligne.com/fr/news.php?id=9318&pratique=0 e http://www.rollerenligne.com/fr/news.php?id=9321&pratique=0 .
Fotos e resultados completos em:

www.mundopatin.com e http://www.3pistes.com/

A próxima competição será o Nacional de Estrada em Lagos, para Iniciados e Juniores, dias 17 e 18 de Abril. Sendo que no fim de semana seguinte, muitos atletas portugueses, deslocar-se-ão à Alemanha para o Torneio Gross Gerau - que conta com 700patinadores de 25 países.

Paulo Batista

terça-feira, 6 de abril de 2010

Músicas do Mundo e Folk Português nos Artistas



A Sociedade Recreativa Artística Farense apresenta no próximo fim-de-semana um leque de concertos variado e multi-facetado.
Assim, na 6ª-feira, dia 9 de Abril, pelas 23 horas, actuará o duo composto por Fausto Corneo no clarinete e Rui Martins na guitarra. Os 2 conceituados músicos apresentarão um repertório da música popular brasileira e erudita de autores como Pixinguinha, Celso Machado ou Hector Villa Lobos, entre outros.
Também a música ambiente criativa e o improviso farão parte do espectáculo a apresentar pelos 2 músicos que são também professores em diversas instituições de renome na Região do Algarve. Recorde-se que Fausto Corneo é actualmente o 1º clarinete da Orquestra do Algarve e Rui Martins, além de exímio executante, tem várias peças por si compostas que já foram editadas nacional e internacionalmente.
No dia seguinte, sábado, dia 10 de Abril, serão os portugueses Jigsaw a apresentar-se no salão nobre de Os Artistas para uma divulgação do seu trabalho. Considerados pela revista holandesa “Heaven Magazine” como um dos projectos Indie Folk Americana mais interessantes e originais do continente europeu, a banda Portuguesa editou em 2009 o seu mais recente trabalho “Like The Wolf”, o sucessor de “Letters From The Boatman”.
A banda que um dia adoptou o nome da música “Jigsaw You”, composta por dEUS, assumiu agora a linguagem do Indie Folk e é composta por quatro multi-instrumentistas. São eles João Rui, Jorri, Susana Ribeiro e, o mais recente elemento, que se veio juntar ao colectivo após a edição do “Like The Wolf”, Marco Silva.

Para mais informações os interessados podem deslocar-se à Secretaria desta associação farense, sita na Rua do Montepio, nº 10, na baixa da cidade, entre as 20.00 e as 23.30 Horas de 2ª a 6ª-feira, pelo telefone 289 822 988 no horário da Secretaria ou pelo endereço electrónico sociedade.artistas@gmail.com .

“Um dia na pré-história” de Volta a Alcalar




No dia 17 de Abril, o Centro Interpretativo de Alcalar é palco da quarta edição da iniciativa “Um dia na pré-história”, que convida as famílias a passarem um sábado diferente, viajando no tempo até ao quotidiano da comunidade local de há cinco mil anos, numa recriação mais uma vez dinamizada pela equipa do Museu de Portimão.

A par das visitas orientadas por arqueólogos, os participantes vão poder observar e participar em algumas das actividades que garantiam a sobrevivência da população no período entre o neolítico final e o calcolítico, como a caça, a tecelagem, a cerâmica, a ceifa, a moagem, o fabrico de objectos e utensílios, ou o processo utilizado para cozer cerâmica, entre outras experiências.

A necrópole de Alcalar, localizada a cerca de 9 km de Portimão, é composta por cerca de 20 sepúlcros agrupada em vários núcleos e revelando uma grande diversidade de soluções arquitectónicas e ainda por um rico espólio de artefactos, entre os quais almofarizes em calcário e pontas de seta em silex.

As visitas, de entrada livre, podem ser feitas de manhã, entre as 10h00 e as 12h30, e da parte da tarde, das 14h00 às 16h30, sendo que a partir das 09h30 estará disponível gratuitamente um autocarro “Vai e Vem”, com partidas do Museu a cada 20 minutos e paragens no Largo do Dique, em direcção a Alcalar.

Integrada nas comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, esta é uma iniciativa da Câmara Municipal de Portimão e do IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, com o apoio da Delegação Regional do Algarve do Ministério da Cultura e do Comité Português do ICOMOS – International Council on Monuments and Sites.

Mais Informações podem ser solicitadas através do telefone 282 405 230/235 ou do e-mail: museu@cm-portimao.pt.

Tavira assinala Dia Nacional dos Moinhos


No âmbito do Dia Nacional dos Moinhos, a Câmara Municipal de Tavira propõe, para dia 07 de Abril, entre as 14h30 e as 17h00, na freguesia de Santo Estêvão (ribeira da Âsseca), a actividade “Do século XVII à actualidade: as moagens dos Moinhos de Água”.

Esta acção, sob a orientação da arquitecta Marta Santos e investigação do arquivista Óscar Pinto, consiste na descoberta das estruturas moageiras, a qual visa descodificar a sua relação na paisagem, efectuar um enquadramento histórico, interpretar os sistemas construtivos, bem como revelar antigas histórias e lendas de moleiros.

O percurso proposto para a realização desta actividade possibilita, ainda, a revelação das economias de moagem do século XVII e a obra do Benemérito Manuel Nobre Canellas.

A iniciativa é parte integrante do projecto “Moinhos Abertos” da Rede Portuguesa de Moinhos, o qual conta com a colaboração da secção portuguesa da Sociedade Internacional de Molinologia (TIMS).

A autarquia disponibiliza a todos os interessados, transporte para 50 pessoas, a partir do Terminal Rodoviário. A inscrição é gratuita e obrigatória e deverá ser efectuada, através do Serviço Educativo do Museu Municipal de Tavira / Palácio da Galeria.

APRESENMTAÇÃO DO LIVRO "VOZ PERDIDA" DE ISA MESTRE


dia 10 de Abril (sábado), pelas 16,00 horas,na Biblioteca Municipal António Ramos Rosa - Faro.

"Voz Perdida", com a chancela do Sítio do Livro, é um conjunto de micro-narrativas em que os olhares, as paixões, os gestos e os medos se entrecruzam num verdadeiro jogo de emoções.
Constutuído por 32 contos, este livro é uma viagem solitária pelos labirintos da alma de quem se procura todos os dias, de quem se perde e se encontra, de quem sorri e chora. De quem também se olha por dentro.
A autora, Isa Mestre, nasceu em Junho de 1989, em Almodôvar. Foi vencedora, por duas vezes, do Concurso Literário Elos Clube de Faro - Jovens Autores, em 2006 e 2007, Prémio Jovem Revelação nos Jogos Florais Internacionais da Fuseta nos anos de 2006 e 2007 e arrecadou o 2º lugar no Concurso Sophia de Mello Breyner Andresen e é membro do Elos Jovem do Elos Clube de Faro.

No Teatro das Figuras - João Lima e a Guitarra Electrónica Portuguesa



João Lima [GUITARRA ELECTRÓNICA PORTUGUESA]
Teatro das Figuras, 7 de Abril de 2010 às 21H30 » CICLO
NEM TUDO ISTO É FADO >
João Lima [GUITARRA ELECTRÓNICA PORTUGUESA]
PEQUENO AUDITÓRIO

A guitarra portuguesa é explorada “de forma particularmente criativa, oscilando o seu uso entre uma Stratocaster do Pop Rock distorcido até à mais lírica das frases que evocam o fado”. *
A intenção de utilizar este instrumento descolado da forma mais tradicional, remete-o para um ambiente mais vasto e fértil.
O carácter plástico, determinante na apresentação do espectáculo ao público, é revelado através da utilização de vários recursos multimédia, como a vídeo-projecção e a sonoplastia.
* Por Paulo Lameiro - musicólogo

Duração: 60 minutos
Classificação etária: maiores de 12 anos
Preços: € 5,00

Portimão:TEMPO apresenta projecto “Eye – Height”



Performance, workshop e instalação

O TEMPO – Teatro Municipal de Portimão vai apresentar entre 8 e 17 de Abril o projecto “Eye-Height”, criado pelo músico e artista plástico Ricardo Jacinto e pela coreógrafa e bailarina Beatriz Cantinho, numa abordagem artística em que se conciliam uma performance, uma instalação e um workshop.

Na sala de exposições do TEMPO será apresentada no dia 9 de Abril, às 21h30, a performance “Eye-Height”, na qual músicos e bailarinos criam, sobre um palco instrumento, um espectáculo em que a dança, a música e as artes visuais se encontram sem dependências nem hierarquias, construindo um manto sonoro que proporciona uma experiência essencialmente sensorial e contemplativa.

Os músicos vão tocar saxofone e violoncelo enquanto os bailarinos fazem a performance em cima do palco instrumento de madeira, composto por nove módulos harmónicos sobrepostos e 384 cordas que produzem som, enquanto o público, sentado em almofadas, tem os artistas ao nível dos olhos, característica que dá o título a este projecto experimental, que teve o seu início em 2006, enquanto trabalho de pesquisa.

Idealizado pelas bailarinas Ana Gouveia, Beatriz Cantinho e Marlene Freitas e os músicos Nuno Torres e Ricardo Jacinto, “Eye-Height” passou no final de 2009 por um período de quatro semanas de residência e criação na Fábrica da Pólvora - Centro de Experimentação Artística, em Oeiras, onde decorreu a fase de montagem do palco instrumento e a sua experimentação, através do movimento explorado.

Os elementos da equipa artistica do projecto “Eye-Height” realizam nos dias 8, 9 e 10 de Abril um workshop, inserido no projecto da Oficina do Espectador do TEMPO, no qual os participantes terão uma intervenção dinâmica e imaginativa, trabalhando o som/música e o movimento/dança.

Nos dias 8 (09h30 e 14h00) e 9 de Abril (09h30), este workshop destina-se a instituições e grupos de jovens entre os 12 e os 18 anos, sujeito a marcação e com entrada livre. No dia 10 de Abril (16h00) dirige-se ao público em geral e o preço do bilhete é de 2,5 euros para os jovens entre os 12 e os 18 anos, enquanto para adultos custará 5 euros.

A partir do dia 8 e até 17 de Abril, poderá ainda ser apreciada a instalação criada por Ricardo Jacinto com base neste projecto, e que ficará patente na sala de exposições do TEMPO de terça a sábado entre as 14h00 e as 19h00 e em dias de espectáculo das 14h00 às 21h30, com entrada gratuita.

Beatriz Cantinho, natural de Portimão, desenvolve trabalho de investigação sobre a relação entre a composição coreográfica e o funcionamento dos mecanismos de percepção e construção de imagem, enquanto Ricardo Jacinto, com formação superior em arquitectura e artes plásticas, tem uma intensa actividade de colaboração com diversos artistas, arquitectos, músicos e performers.

Os bilhetes para a performance “Eye-Height” custam cinco euros e podem ser adquiridos no horário de funcionamento da bilheteira do TEMPO. Informações complementares e reservas podem ser solicitadas pelos números 282 402 475 / 961 579 917.

MUNICÍPIO DE LOULÉ E ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE DIREITO AO CRÉDITO CELEBRAM PROTOCOLO


No próximo dia 14 de Abril, quarta-feira, pelas 17h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, tem lugar a cerimónia de assinatura de um protocolo entre a Câmara Municipal de Loulé e a ANDC – Associação Nacional de Direito ao Crédito, com vista ao apoio dos potenciais microempresários no Concelho.

Através desta parceria pretende-se divulgar e promover o Microcrédito, possibilitando a pessoas social e economicamente excluídas a sua inserção através da iniciativa económica, nomeadamente o acesso a empréstimo bancário, desde que preencham os requisitos exigidos pelo Microcrédito.

Destinado a desempregados, desocupados, trabalhadores em regime precário, pessoas com uma boa ideia de negócio e com necessidade de um pequeno financiamento, o Microcrédito é um conceito inovador criado para apoiar pessoas com dificuldades financeiras ou em exclusão. Permite que, quem queira desenvolver um negócio e tenha para isso condições e capacidades pessoais, mas não tenha acesso ao crédito junto da banca, possa contrair empréstimo para esse fim.

Para ter acesso ao Microcrédito é necessário que o preponente não tenha acesso a qualquer crédito bancário, não tenha incidentes bancários, seja empreendedor, pretenda utilizar o crédito na realização de um projecto de investimento e tenha uma ideia do negócio que pretende criar.

O montante de financiamento corresponde a um valor mínimo de 1.000 euros e um valor máximo de 10.000 euros.

No âmbito deste protocolo entre a Autarquia e a ANDC, serão criados três pontos de atendimento no Concelho: Serviços de Acção Social, em Loulé, Centro Autárquico de Quarteira e Loja do Munícipe, em Almancil.

Com o apoio dos técnicos da Câmara, será feita a sinalização e triagem de possíveis candidatos, e todo o processo com vista à criação do projecto, licenciamento da actividade e das instalações, etc..

O Município terá também a responsabilidade de divulgar junto da comunidade em geral, sobretudo de potenciais microempresários, a proposta de Microcrédito, através de diversos meios como publicações municipais, site, etc., bem como realizar acções de sensibilização/divulgação/formação dos seus técnicos, Jutas de Freguesia, Centro de Emprego, associações empresariais e colectividades sobre esta matéria.

Já a Associação terá a incumbência de disponibilizar ao Município toda a documentação e informação relevante para a dinamização da divulgação do Microcrédito, colaborar com a Autarquia em todas as iniciativas que visem a integração dos excluídos por ele indicados ou sinalizados, para acesso ao Microcrédito, e dar nota à Câmara da respectiva aprovação ou recusa dos projectos.

De acordo com aos responsáveis municipais, esta iniciativa reveste-se de grande alcance pois irá dar uma oportunidade a muitas pessoas a quem faltam oportunidades de emprego, muitas delas com grandes capacidades, ideias e iniciativa para a criação do seu próprio posto de trabalho, mas que vêem os seus projectos inviabilizados por falta de meios e condições para recorrer ao crédito. Como tal, o Microcrédito será uma oportunidade que irá facilitar a entrada na vida activa destas pessoas, e uma forma de apoiar o espírito empreendedor, sobretudo dos excluídos socialmente.

ACTA - Espectáculo "A Cova dos Ladrões" em Albufeira




A ACTA apresenta o espectáculo “A Cova dos Ladrões” com texto de Luís Campião e encenação de Paulo Moreira, no dia 15 de Abril, no Auditório Municipal de Albufeira, às 15h30 e nos dias 16 e 17 de Abril, às 21h30. Esta produção resulta de uma parceria realizada entre a ACTA e a Escola Secundária Pinheiro e Rosa, em Faro, no âmbito do Curso Profissional de Artes do Espectáculo, que se concretiza no acolhimento de seis alunos que estão a estagiar na ACTA durante o período de Janeiro a Junho de 2010 e que integram o elenco deste espectáculo.

Trata-se de um espectáculo que acontece em dois planos dramatúrgicos e cenográficos. Por um lado temos o plano da família, passado dentro de casa onde podemos ver um casal que já não tem nada em comum, onde as conversas são apenas circunstanciais e onde se esconde mais do que se fala.
Por outro lado, existe o plano da rua que é povoado por jovens adolescentes que procuram encontrar a sua identidade numa vivência marginal. São jovens sem referências culturais e morais, em fase de afirmação da sua sexualidade. Usando da crueldade sem arrependimento jogam com a vida dos outros numa busca de se assumirem em relação aos colegas. O ponto de ligação entre estes dois planos, que também se encontram divididos em cena, é feito pelo Bruno, o filho mais novo do casal em ruptura e que faz parte do grupo marginal da rua.
Nas palavras do encenador pretende-se «levar à cena este(s) cru(s) retrato(s) de vida doméstica e de rua, procurando mostrar que esta família podia ser a nossa (ou a dos vizinhos do lado) e que estes jovens não são diferentes de muitos com quem nós convivemos no nosso dia-a-dia em tempo de paz”.
Se é “um texto sem esperança”, não sei. Sei que nos conduz a uma reflexão sobre a nossa sociedade (muito concretamente a portuguesa) e que essa é uma das funções que deve ter o Teatro: levar-nos a pensar sobre a nossa existência e sobre os valores que deveriam moldar os nossos actos sociais. Que possamos sair do espectáculo e dizer como um dos personagens “eu hoje já cresci muito” é o meu humilde desejo. O resto é a magia do teatro, que com pouca “tralha em palco” e muita emoção mediada por actores generosos, faz a ponte de transfiguração entre a realidade e a ficção.»

Este espectáculo conta com a participação dos actores, Bruno Martins, Elisabete Martins e Pedro Mendes e com os alunos finalistas do Curso profissional de Artes do Espectáculo da Escola Secundária Pinheiro e Rosa, César Matoso, Ian Martins, Liliana Vidal, Renato Coimbra, Wilson Benedito e Pedro Pedras na assistência técnica. Os figurinos e a direcção de produção ficaram a cargo de Luís Vicente, a execução cenográfica é de Tó Quintas, a assistência de encenação e a produção executiva é de Elisabete Martins, com desenho e operação de Luz de Octávio Oliveira, operação de som de Pedro Leote Mendes, a comunicação e divulgação por Cristina Braga e o secretariado por António Marques.

O espectáculo tem a duração de uma hora, é indicado para maiores de 16 anos.
A entrada é gratuita.

domingo, 4 de abril de 2010

Resolução da situação financeira do Frense pode estar para breve



foto:scfarense 1910

Solução passa por um projecto imobiliário, como há muito se fala, para o Estádio S. Luís
O presidente do Farense afirmou sábado, durante o jantar de comemoração do centenário do clube algarvio, que a difícil situação financeira do emblema poderá ter resolução “daqui a pouco tempo”, através da venda do Estádio de São Luís.

“A autarquia e o clube têm tido muitas reuniões e feito um trabalho exaustivo para que a situação do Farense possa ser resolvida daqui a pouco tempo”, anunciou o líder do clube da capital algarvia, António Barão.

O projeto urbanístico e comercial para o terreno atualmente ocupado pelo Estádio de São Luís foi entregue em março na autarquia e contempla um hotel de cinco estrelas, clínicas, cinemas e apartamentos de luxo, e outras valências.

O presidente da câmara de Faro Macário Correia, disse que as duas partes “não vão baixar os braços, nem resignar”, uma vez que existe “uma solução, uma luz ao fundo do túnel”, apesar de a questão ser “delicada e complexa”.

A questão da posse do recinto, situado no centro da cidade de Faro, sempre gerou discórdia mas não deverá ser impeditiva para o negócio avançar, tendo o autarca afirmado que o estádio “legalmente é da câmara de Faro mas, por sentimento e espírito, é do Farense”.

A venda do Estádio de São Luís poderá ajudar o Farense a libertar-se do passivo, estimado em mais de nove milhões de euros: “Não nos importamos de começar do zero, desde que o passivo esteja resolvido”, disse António Barão.

“Não quero ver este clube com sentimento de desânimo. Pelo seu historial, o Farense merece estar no escalão principal e tudo faremos para que voltemos a ter grandes tardes de domingo”, assinalou Macário Correia.

O jantar de comemoração do 100.º aniversário do emblema algarvio contou com a presença de outras personalidades, entre os quais dois representantes do Sporting, o presidente da mesa da assembleia geral, Dias Ferreira, e o vice-presidente da direção, Rogério de Brito.

Dias Ferreira recordou os laços históricos que unem os dois clubes, uma vez que o Farense é a filial n.º 2 do clube lisboeta: “Feliz clube que tais filhos tem…”

Os dirigentes leoninos manifestaram o desejo de ver o clube algarvio voltar “ao seio dos maiores o mais rapidamente possível”, garantindo ser para o Sporting “uma obrigação estar ao lado do Farense sempre que necessário”.

Durante o jantar, que contou com a presença de quase 600 pessoas, a direção do Farense entregou medalhas de 50 e 25 anos de filiação aos sócios e distinguiu dezenas de outras personalidades, entre ex-presidentes, ex-atletas e figuras e instituições da cidade.
Fonte: Lusa

22 "lagartas" distribuídas pela UEP e Comandos da PSP de Lisboa, Porto, Setúbal e Faro


A PSP dispõe de 22 "lagartas" (equipamento de retenção de veículos) distribuídas pela Unidade Especial de Polícia (UEP) e Comandos de Lisboa, Porto, Setúbal e Faro, onde ocorrem "mais intervenções policiais" e a criminalidade é maior.

Numa resposta enviada à agência Lusa, a Direcção Nacional da PSP refere que "faz sentido" as "lagartas" estarem "disponíveis" nos Comandos de Lisboa, Porto, Setúbal e Faro, uma vez que estes distritos representam "mais de 60 por cento da criminalidade" e têm a maior densidade populacional, além da ocorrência de "mais intervenções policiais".

"Quanto maior for a densidade populacional, mais intervenções policiais forem solicitadas e onde as operações policiais pelo efetivo empenhado e meios no terreno determinarem o uso do equipamento, é nesses que faz sentido estarem disponíveis para utilização", adianta a Direcção Nacional da PSP para justificar a utilização do equipamento e a escolha dos Comandos de Lisboa, Porto, Setúbal e Faro "em detrimento de outros".

Segundo a PSP, as "lagartas" são utilizadas em "operações policiais de grande envergadura humana e material" e em "situações limite" em que o suspeito esteja em "fuga permanente" e que o "grau de perigosidade" justifique o uso do equipamento.

A Polícia de Segurança Pública (PSP) adianta que as "lagartas" não se destinam apenas às operações de fiscalização de trânsito.

Para a utilização deste equipamento é necessário que os polícias tenham formação, tendo em conta a sua "necessária colocação e adequação às condições da via".

Em declarações à Lusa, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues, considerou as "'lagartas' um equipamento muito importante", que devia ser utilizado em todas as operações realizadas pela Polícia, sejam elas de trânsito ou não.

Para Paulo Rodrigues, a utilização deste tipo de equipamento policial em todas as operações "poderia limitar a utilização das armas de fogo e até das perseguições".

"As 'lagartas' devem ser utilizadas em todas as operações stop e deve ser divulgada a sua utilização, para que todos os condutores saibam que, se não pararem numa determinada fiscalização da Polícia, pura e simplesmente é acionado esse equipamento", disse, acrescentando que "nas operações de trânsito são várias as situações que os polícias podem encontrar".

O presidente da ASPP, sindicato mais representativo da PSP, considerou que as atuais 22 "'lagartas' não são suficientes" e defendeu que todos os Comandos da Polícia deviam ter pelo menos dois equipamentos, com exceção de Lisboa, Porto e Setúbal, onde se justifica um número superior.

Lamentando serem pouco utilizadas, Paulo Rodrigues sustentou que "não põem em causa a vida e a integridade física dos cidadãos, causando apenas prejuízos materiais na viatura", nos pneus, que ficam furados ou cortados, obrigando à paralisação dos veículos.

Apesar de ser um equipamento caro, o sindicalista disse que é "um bom investimento", até porque "a não utilização deste equipamento, por vezes, obriga a que Polícia tome alguns procedimentos que, depois, o resultado acaba por ser mais caro que o valor desse equipamento".

No passado mês de março, em Lisboa, um homem morreu baleado por um agente da PSP durante uma perseguição após não ter parado numa operação policial.
Lusa

sábado, 3 de abril de 2010

MAIS INVESTIMENTOS E EMPREGOS PARA FARO


O grupo sueco IKEA confirmou que pretende abrir uma nova loja e um centro comercial junto ao nó Faro-Loulé – sendo que parte do de território onde será erigido pertence ao concelho de Faro – que mobilizará 200 milhões de euros de investimento privado e que se antevê venha a alimentar 3000 postos de trabalho. O novo espaço comercial estará aberto ao público em 2015.
A Câmara Municipal de Faro acolhe com agrado e satisfação a escolha da localização em causa, na medida em que se vislumbra a que melhor combina aspectos de acessibilidade e ordenamento do território, observando os critérios atempadamente definidos pela CCDR/Algarve. Será, por conseguinte, um investimento reprodutivo para Faro e para o Algarve, cria emprego e reforça a atractividade da nossa região, designadamente no sudoeste de Espanha.
Também o Grupo HPP anunciou, no dia 30 de Março, a construção de uma nova unidade de saúde em Faro, no valor de 20 milhões de euros. Depois da unidade hospitalar de Gambelas, vai nascer mais um pólo de saúde que qualifica Faro e o Algarve neste domínio.
Mais a mais, a presença destas unidades derrota um agente crítico com que a região se debatia: a insuficiência de cuidados de saúde condignos que prejudicava as populações e para a sustentabilidade do turismo. Estaremos na linha da frente.
Faro está a atrair novos investimentos. Vai continuar a fazê-lo. Em tempos de crise, estes 2 exemplos transportam sinais de esperança e confiança de que o nosso concelho pode vencer os embaraços que atravessa, renovar o seu tecido económico, promover o emprego e a qualidade de vida dos munícipes, lê-se num comunicado da autarquia farense.

MIGNA MALA: concerto imprescindível - hoje, Sábado, 3 Abril n'Os Artistas





Migna Mala Apresentam-se n’Os Artistas

A Sociedade Recreativa Artística Farense apresenta hoje, sábado, dia 3 de Abril, pelas 23 horas, um concerto de Migna Mala.
Migna Mala é um projecto que resulta do encontro de indivíduos provenientes de diferentes áreas, entre elas, o teatro, a música, as artes plásticas, a multimédia e a naturopatia.
Durante a apresentação ao vivo é criado um ambiente sonoro específico, onde os limites da linguagem, a recriação de sistemas de crenças e a utilização da música como instrumento quase terapêutico, induzem o espectador numa viagem onde o verbo sem significado se confunde com o som e definem um léxico sem género, criando uma tensão encantatória capaz de induzir um estado de fruição quase mágico.
Os intervenientes são João Beles, na guitarra e voz, José Mendonça, na voz, Nuno Murta, na bateria e percussão, Paulo Machado, no acordeão e baixo e Daniel Almeida, na multimédia.
Para mais informações os interessados podem deslocar-se à Secretaria desta associação farense, sita na Rua do Montepio, nº 10, na baixa da cidade, ou pelo telefone 289 822 988, ou ainda pelo endereço electrónico sociedade.artistas@gmail.com .

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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Vila de Amêijoas dá mais sabor a Olhão na Páscoa




A Vila de Amêijoas, um dos eventos gastronómicos mais característicos de Olhão, está de volta já nos primeiros dias de Abril. Desde ontem até Domingo, dia 4, no Jardim Pescador Olhanense, haverá bivalves e crustáceos para todos os gostos.
Amêijoas, lingueirão, sapateira, ostras na chapa, a vapor ou cruas, cataplanas de amêijoas à Formosa, camarão tigre grelhado ou camarão vermelho da Costa são algumas das especialidades que os visitantes poderão provar de quinta-feira a domingo. Com a abertura oficial a acontecer no dia 1, nos restantes dias o certame está de portas abertas a partir das 12h00 e fecha sempre às 00h00.
Esta é já a 13ª edição do evento, organizado pela Cooperativa Formosa e que conta com o apoio da Câmara Municipal de Olhão e da Fesnima. O presidente da Formosa, Manuel Augusto da Paz, espera “muita afluência de público, até porque prevê-se que o tempo esteja bom. Aqui poderão apreciar os melhores bivalves da Ria Formosa e não só”, garante aquele responsável. Pelo mesma batuta rege-se o presidente da Câmara de Olhão, Francisco Leal, que convida todos os residentes e visitantes que estão no Algarve nestes dias de Páscoa a deslocarem-se ao certame, “onde temos dos melhores bivalves do Mundo”, garante o edil.
A Vila de Amêijoas foi buscar o seu nome ao prato típico de Olhão que se fazia na altura da Páscoa, precisamente com este bivalve.
Põe-se uma pedra no centro de uma chapa ou de uma lage. As amêijoas dispõem-se com a boca para baixo, em cima da chapa e à volta da pedra, à qual se vão encostando as amêijoas, uma a uma, fazendo circunferências de dentro para fora. Em cima coloca-se caruma de pinheiros ou algo bem seco e dá-se fogo. A boca da amêijoa é sempre voltada para baixo para não sujar a amêijoa quando esta abre com o calor. É importante ter cuidado ao retirar o fogo, para não desmanchar a Vila ou desviar as pedras que a circundam. Com um abano tira-se todo o lume, para que a Vila fique muito limpa. Regam-se as amêijoas com limão, o que lhes dá um sabor especial.